“Amanhã ou depois de amanhã” foi realizado para assinalar o FITAVALE 21. O Festival Itinerante de Teatro de Amadores do Vale do Minho decorreu em formato online, no ano de 2021, devido à pandemia de Covid-19.
Sinopse
Que teatro em tempo de pandemia? Há epidemias que chegaram misturadas com a Covid-19, epidemias de solidão, de angústia e de incerteza, outras ainda que podemos imaginar, por exemplo uma epidemia teatral, em que cada um se contamina de uma personagem num teatro total, viral e redentor; ou ainda uma epidemia de gente que resiste, que dá o seu melhor e encontra a coragem de partilhar com os outros a felicidade de criar e fazer sonhar.
Aqui se fala também do corpo, de distância e de morte. O corpo palimpsesto de tantas dores e de algumas alegrias, a distância que existe entre nós e os outros, entre o que somos e o que fomos, entre o que queremos e o que nos falta. Fala-se de mortos que ainda vivem e de vivos que já vão mortos. Da morte que nasce com a gente e da qual passamos vidas a tentar escapar, através do riso, do choro, de um pouco de bondade e outro tanto de arte. Enquanto algumas pessoas se juntarem para fazerem teatro e brincarem ao faz de conta, todas as mortes terão de esperar. Não sabemos nem podemos saber o que virá, mas devemos experimentá-lo, brincar com o futuro antes que este brinque connosco.
Ficção | 62′ | 2021
Texto original NUNO CAMARNEIRO
Realização Vídeo VASCO MENDES
Grupos de amadores + Encenador:
OS SIMPLES + JOANA MAGALHÃES (MELGAÇO)
GRUPO DE TEATRO DE AMADORES CTJV + SÍLVIA BARBOSA (MONÇÃO)
+TAC + TÂNIA ALMEIDA (PAREDES DE COURA)
VERDEVEJO + LUÍS FILIPE SILVA (VALENÇA)
OUTRA CENA + RUI MENDONÇA (VILA NOVA DE CERVEIRA)
Cenografia OUPAS! DESIGN
Produção COMÉDIAS DO MINHO
Vasco Mendes
Cresci a fazer vídeos hi8 e a editá-los até a minha câmara parar de funcionar. Um dia, roubei a câmara do meu avô para filmar um festival de música e, a partir desse momento, a importância da música no meu trabalho foi ficando cada vez mais forte.
Tenho feito videoclipes e documentários onde a música, a arquitetura, as pessoas, os robots, o ritmo e o cinema se cruzam. De Hong Kong a Los Angeles, de Berlim a Xangai e Nova York, sou fascinado por grandes cidades e visões de futuro.