Herbarium, latim, coleção dinâmica de plantas secas, prensadas, organizadas e classificadas. Caderno que se usa para extrair, utilizar e adicionar informação sobre cada uma das espécies de plantas conhecidas e sobre novas. Construir um herbário é uma forma de conhecer melhor as plantas, o seu ciclo de vida e a biodiversidade de plantas que nos circunda. Aqui vai uma proposta dinâmica para um tempo lento a partir de diferentes experiências.
Vais precisar:
Das tuas mãos livres
Do teu corpo
Da tua imaginação
De um ou dois adultos
De um caderno ou folhas brancas
De fita cola de papel
De um lápis de grafite, lápis de cor, e o que tiveres por casa.
Recolha, pesquisa e registo
Sempre que fores à rua, ao monte, ao campo, ao quintal fazer um pequeno passeio, uma caminhada, ou simplesmente apanhar ar, leva um cesto e apanha folhas de árvores, arbustos, e plantas que encontres.
Recolhe 3 a 5 plantas de preferência já caídas no chão. É importante respeitar a Natureza.
Em casa separa as folhas e as plantas que recolheste e coloca-as sobre o teu caderno ou nas folhas de papel branco. Usa a fita-cola para fixar.
No mesmo papel experimenta desenhar, pintar, usar a técnica de decalque, do carimbo, etc. Já terminaste? Agora é tempo de ir lavar bem as mãos.
B.I
Para cada planta deves construir um cartão de identidade.
Nele deve constar o dia, a hora e o local onde foi recolhida, o nome da planta, folha, flor, etc.
Coloca o teu nome. És tu o autor do registo. O Charles Darwin da tua casa. Sabes quem é? Procura.
Se não souberes o nome das plantas, pede apoio a um adulto. Os avós são como as enciclopédias, sabem de tudo um pouco!
Se ninguém te conseguir responder procura em livros sobre plantas, no site www.flora-on.pt ou vai à biblioteca do local onde vives. Aqui terás informação e imagens que te podem ajudar.
AS PLANTAS DANÇAM?
Imagina que és uma planta.
Imagina que és a tua planta preferida. Como dançaria ela? Experimenta dançar como ela o faria.
Nem sempre é preciso música para dançar.
“Um som não tem pernas para se apoiar”.
Quando terminares espreguiça-te e estica bem os braços.
Se puderes, regista em fotografia ou vídeo estas etapas do teu herbário e partilha connosco. Tens tempo. O caracol que descobriu a importância da lentidão (livro de Luís Sepúlveda) também era lento e por isso viu e descobriu coisas que outros que correm cheios de pressa não são capazes de alcançar.
Se puderes, envia-nos o(s) resultado(s) da experiência – em ficheiro(s) de imagem, áudio ou vídeo (à tua escolha) – com indicação do teu nome e local de residência para: museucomedias@gmail.com