DATAS
3 de Junho ⟶ MONÇÃO
Cineteatro João Verde • 21h30
16 de junho ⟶ VALENÇA
Largo do Governo Militar (Fortaleza de Valença) • 21h30
30 de junho e 1 de julho ⟶ PAREDES DE COURA
Centro Cultural • 22h00
18 a 23 de julho ⟶ LISBOA
CAL – Centro de Artes de Lisboa
3ª a sáb • 21H30
Domingo • 17H00
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Encenação Bruno Bravo
Tradução José Pedro Serra
Interpretação António Mortágua, Diogo Mazur, Joana Campos, Luís Filipe Silva, Mafalda Jara, Sara Costa.
Coro (MINHO) Afonso Reis, Anjos Palhares, Carlos Ruivo, Celine Gonçalves, Conceição Esteves, Diana Exposto, Eduarda Oliveira, Emilio Iglesias, Inácia Bartolomeu, Isabel Cunha, Ivone Ricardo, Joana Esteves, José Luís Dias, Júlia Ponte, Julieta Borges, Júlio Montenegro, Lola Sousa, Mª de Lurdes Gonçalves, Maria João Domingues, Mª José Esteves, Manuel Esteves, Manuela Cunha, Mariana Carapinha, Paulo Campos, Paulo Castro, Pedro Menezes, Piedade Coelho, Ramona Iglesias, Raquel Barros, Regina Além, Teresa Santos, Tita Pinheiro, Xavier Rodrigues.
Coro (LISBOA) Ana Silvestre, Adérito Lopes, Cheila Pereira, Constança Mascarenhas, Diana Neves, Eduarda Arriaga, Gonçalo Lino Cabral, Inês Tavares, Íris Macedo, Laura Garnel, Lucas Melo, Luis Martín Ruiz, Maria Miguel Oliveira, Mariana Capela, Paulo Henrique Jacinto, Rui Mendonça, Sara Cruz, Sara Ferrada, Sofia Bodas de Carvalho, Vânia Geraz, Valéria Spinelli
Cenário e Figurinos Stéphane Alberto
Música e Sonoplastia Sérgio Delgado
Desenho de Luz Alexandre Costa
Assistente de cenografia Daniela Cardante
Assistente de figurinos Joana Veloso
Construção David Paredes
Escultura Nuno Tomaz
Horse Tailor Nuno Mega
Vídeo Júlia Ebert Junqueira
Produção Telma Grova (Primeiros Sintomas) e Pedro Morgado (Comédias do Minho)
Coprodução Comédias do Minho e Primeiros Sintomas
Classificação etária M/12
Duração 60 min.
AGAMÉMNON
Agamémnon é a primeira peça de Oresteia, única trilogia conservada da época clássica e, porventura, a peça mais representada das três. Escrita por Ésquilo, primeiro dos três principais tragediógrafos cujas obras trágicas chegaram até nós, trata do regresso vitorioso de Agamémnon a Argos, cidade grega, após a guerra de Troia. O Coro, uma das principais personagens esquilianas, formada por anciãos, reúne-se, refletindo sobre a glória e lamentando os que pereceram em batalha.
Mas o regresso glorioso de Agamémnon à sua cidade, após dez anos de ausência, preconiza um desfecho trágico. O rei caminha ao longo do tapete cor de púrpura, para ele estendido, em direção ao palácio, onde o espera Clitemnestra, sua esposa. E é ela, em conjunto com Egisto, seu amante, que assassinará o marido, vingando a filha Efigénia, morta em sacrifício pelo pai, para acalmar o mar revolto quando as embarcações navegavam em direção a Troia.
Clitemnestra invoca o daimon sangrento que habita a casa dos Atridas, para justificar o crime. O Coro manifesta-se irado com o regicídio. “É justiça que se faz justiça”, declara Egisto aos membros do Coro irados. Argos é agora governada por Clitemnestra e Egisto. A democracia prometida por Agamémnon fica por cumprir e o Coro separa-se.