DATAS
3 – 6 abril 2023
Oficinas Artísticas 12 – 18 anos
Horário 10:00/12:30 . 14:00/16h:30
Inscrições gratuitas até 29 de março:
AQUI ou nos locais indicados:
Arcos de Valdevez | Inscrição na Casa das Artes
Caminha| Inscrição na Biblioteca Municipal
Melgaço | Inscrição na Casa da Cultura
Monção | Inscrição na Biblioteca Municipal
Paredes de Coura | Inscrição na Loja Rural
Ponte da Barca | Inscrição nos Serviços de Saúde e Ação Social
Ponte de Lima | Inscrição na Biblioteca Municipal
Valença | Inscrição na Biblioteca Municipal
Viana do Castelo | Inscrição na EB2,3 Carteado Mena
Vila Nova de Cerveira | Inscrição na Biblioteca Municipal
CASIN | Curso Alargado sem Interesse Nenhum
CURSO DE FORMAÇÃO E CRIAÇÃO DE PENSAMENTO
Prevemos que o Curso Alargado Sem Interesse Nenhum seja executado ao longo de três anos letivos. Idealizamos que cresça e acompanhe uma turma, por município, desde o 10º ano até ao 12º ano.
O período de execução será concentrado e terá a duração de cinco meses, entre novembro e março, de cada ano letivo.
A cada segunda semana, de cada mês, as escolas e os grupos identificados, recebem um dos nossos formadores, durante 3h30.
São ainda programadas ações de formação para os professores. Estas abrem o ano letivo do CASIN em novembro. Acontecem uma vez por ano, em horário pós-laboral, das 18h00 às 21h, com a duração de 3h00.
Cada formador e desarrumador traz consigo novidade e conhecimento, a par de todo um leque de matéria, seja ele do universo das artes, da filosofia, da escrita e da mediação, com efetivo interesse para refletir e trabalhar a partir de pequenos e/ou grandes assuntos de interesse coletivo.
Nestas oficinas haverá momentos para dar resposta a exercícios e a dinâmicas individuais e/ou de grupo, com o intuito de acordar o corpo e a mente e pôr os dois em movimento.
Será criado um canal fechado, numa plataforma online, para que os jovens possam manter contacto com os formadores, partilhar informação e experiências.
O projeto culmina, no final do terceiro ano, em 2027, com uma publicação impressa que será realizada por investigadores do ISCTE e que reflete sobre a prática e sobre a experiência que se desenvolveu ao longo dos três anos de execução do curso.
Haverá impressões dos jovens, dos professores, dos formadores, dos desarrumadores e de outros envolvidos.
CASIN
5 grupos de jovens. 5 agrupamentos escolares.
Ao longo de 5 meses. 5 desarrumadores convidados.
A pensar nos jovens adolescentes que frequentam o ensino secundário, entre o 10º e o 12º ano (duração de três anos), o PP das Comédias do Minho, propõem-se desenhar um programa alargado de formação com o intuito de desenvolver e construir pensamento crítico, a partir da experiência coletiva e colaborativa, em regime de continuidade, durante o período letivo, em contexto escolar.
A proposta prevê diferentes fases formativas acompanhadas e orientadas por profissionais de diferentes áreas criativas e da construção de pensamento, nomeadamente, escrita criativa, filosofia, dramaturgia, mediação e educação e expressão dramática.
Formadores Albano Jerónimo, Afonso Cruz, Marta Bernardes, Beatriz Batarda e José Maria Vieira Mendes
DESARRUMADORES / FORMAÇÃO DE PROFESSORES
E porque este projeto foi pensado de forma sistémica, desenhamos ações de formação a pensar nos professores, os nossos melhores cúmplices.
FORMADORES E OFICINAS
ARCOS DE VALDEVEZ | CASA DAS ARTES | TEATRO
RAQUEL ANDRu00c9
Sinopse
Um pouco por todo o mundo assistimos a movimentos polu00edticos impulsionados por adolescentes, discursos que nos emocionam, manifestau00e7u00f5es que nos convidam a gritar com eles, formas de expressu00e3o com criatividade e energia, que muitas vezes nos deixam sem resposta.u00a0
Acreditando na voz d_s adolescentes como foru00e7a de uma gerau00e7u00e3o que tomaru00e1 conta do nosso futuro mais pru00f3ximo, a palavra u00e9 del_s, os manifestos su00e3o escritos por el_s. A Liberdade, a Sociedade, o Amor, o Tempo, a Democracia, a Mudanu00e7a u2026 u00e9 questionada por el_s.u00a0
Atravu00e9s de uma metodologia de criau00e7u00e3o a partir de biografias pessoais, objetos pessoais e muita ficu00e7u00e3o, este workshop tem como objetivo aproximar _s jovens u00e0s novas linguagens teatrais. Pretende-se desta forma que atravu00e9s de exercu00edcios de composiu00e7u00e3o cu00e9nica percebam que de breves narrativas quotidianas se podem elaborar histu00f3rias e composiu00e7u00f5es teatrais.u00a0
Nota Biogru00e1fica
u00c9 colecionadora, formadora, performer e criadora. Doutoranda bolseira no Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras – Universidade de Lisboa e Mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em Artes da Cena, com investigau00e7u00e3o em Colecionismo nas Artes Performativas. O seu trabalho tem sido apresentado em vu00e1rios pau00edses da Europa, Amu00e9rica do Sul e do Norte. No Rio de Janeiro (2011-2014) colaborou com Bel Garcia, Cu00e9sar Augusto, Marco Nanini e Fernando Libonati, em criau00e7u00f5es da Cia dos Atores e projetos no Galpu00e3o Gamboa.
Trabalhou com adolescentes no projeto Kcena no TNDMII (2019) e no projeto Labor no Teatrou00a0LU.CAu00a0(2020). O projeto de 10 anos – Coleu00e7u00e3o de Pessoas – u00e9 uma marca indelu00e9vel no seu percurso e pensamento nas artes performativas. Uma colecu00e7u00e3o vasta, multidisciplinar e irrepetu00edvel, que reu00fane 4 projetos: Coleu00e7u00e3o de Amantes, Coleu00e7u00e3o de Colecionadores, Coleu00e7u00e3o de Artistas e Coleu00e7u00e3o de Espectador_s. Todos as coleu00e7u00f5es tu00eam como foco a interau00e7u00e3o e encontro com os habitantes de um determinado territu00f3rio. A partir de encontros um para um, Raquel faz espectu00e1culos, performances, conferu00eancias, livros e exposiu00e7u00f5es para criar um arquivo do efu00e9mero.
Fotografia u00a9 Afonso Sousa
CAMINHA | TEATRO VALADARES | DANu00c7A
CATARINA LUu00cdS
Sinopse
A ficu00e7u00e3o do que somos como mote de movimento, pegando em linguagens diversas, como a danu00e7a e o teatro, proponho trabalhar a imaginau00e7u00e3o como dramaturgia de um corpo.
Um pu00e9 triste encontra outro pu00e9 triste.u00a0
Eles falam sobre isso.u00a0
Eles ficam em silu00eancio.u00a0
Eles separam-se.
A explorau00e7u00e3o do nosso imaginu00e1rio-memu00f3rias como ato de auto-revelau00e7u00e3o, de conquista de factos identitu00e1rios.u00a0
O espau00e7o onde nos encontramos como ponto de partida para nos conhecermos, usando sempre o jogo da ficu00e7u00e3o. Lugar seguro para ser e deixar de ser.u00a0
Nota Biogru00e1fica
A sua formau00e7u00e3o comeu00e7a na ACE – Academia Contemporu00e2nea do Espectu00e1culo, no curso profissional de Interpretau00e7u00e3o em 2008. Fez a licenciatura na Escola Superior de Teatro e Cinema e a Licenciatura na Escola Superior de Danu00e7a, onde acabou por concluir os estudos em 2015.u00a0
Em 2012 colabora com a companhia Fura Del Baus e com a companhia Footsbarn Travelling Theatre, inserido no programa Guimaru00e3es Capital Europeia da Cultura. Durante dois anos vem a trabalhar com a coreu00f3grafa Amu00e9lia Bentes.u00a0Em 2015 interpreta Peu00e7a Romu00e2ntica para um Teatro Fechado, texto de Tiago Rodrigues. Ainda em 2015, tem a sua primeira experiu00eancia no cinema, com a longa-metragem Zeus, de Paulo Filipe Monteiro. Participa em vu00e1rios festivais com o seu colectivo – Espau00e7o Neutro/ACN – criado em 2014, criau00e7u00f5es que a levam a festivais internacionais, tais como: Festival Furies, em Chalons-en-Champanhe, Franu00e7a.
No seu repertu00f3rio artu00edstico conta com colaborau00e7u00f5es nas companhias: Auu00e9u00e9u00e9u Teatro, Teatro do Bolhu00e3o, Colectivo 84, Teatro da Cidade, Comu00e9dias do Minho.
Fotografia u00a9 Filipe Ferreira
MELGAu00c7O | CASA DA CULTURA | Mu00daSICA
ANTu00d3NIO-PEDRO
Sinopse
Dois conceitos se confrontaru00e3o neste espau00e7o de pesquisa e criau00e7u00e3o: paisagem sonora e silu00eancio.
Para fazer mu00fasica u00e9 preciso ouvir mais e mais longe: o mundo u00e9 uma imensa partitura sonora gerada pelo acaso. Para fazer mu00fasica precisamos de silu00eancio. Entu00e3o como escutar o mundo? Como tocar o silu00eancio? Como partir de um territu00f3rio acu00fastico para fazermos a nossa mu00fasica?
Oficina aberta a todos os que se interessem por mu00fasica, som, arte-sonora, bandas-sonoras, improvisau00e7u00e3o, cinema. Nu00e3o u00e9 necessu00e1rio tocar nenhum instrumento mas caso toquem u00e9 aconselhu00e1vel trazu00ea-lo para a oficina. Nu00e3o u00e9 necessu00e1ria experiu00eancia musical pru00e9via.
O resultado sonoro e visual da oficina seru00e1 registado em suporte a definir em conjunto com os participantes u2013 vu00eddeo, u00e1udio, escrita e/ou outros.
Nota Biogru00e1fica
Mu00fasico, cineasta, artista multidisciplinar.
Eu0301 fundador e codiretor artu00edstico da Companhia Cau00f3tica onde cruza mu00fasica, cinema e artes performativas. Interessa-lhe a biografia no seu sentido lato e polu00edtico: como eu0301 que uma vida, seja a sua ou a de outros, universaliza e problematiza o devir das sociedades?
u201cSopa nuvemu201d (pru00e9mio Melhor espectu00e1culo no MOMIX 2014), u201cCrevesceru201d, “My Macau” ou u201c4 OLHOSu201d su00e3o algumas das suas criau00e7u00f5es multidisciplinares.
Realizou u201cO homem da bicicleta u2013 Diu00e1rio de Macauu201d, u201cCarta Brancau201d ou u201cNzila Ngolau201d entre outros filmes, premiados e com circulau00e7u00e3o em festivais nacionais e internacionais de cinema.
Compu00f4s mu00fasica cerca de 50 bandas-sonoras, entre filmes de Ivo M. Ferreira, Leonor Noivo, Clu00e1udia Rita Oliveira ou Margarida Leitu00e3o e espetau0301culos de Filipa Francisco, Vera Mantero, Ainhoa Vidal, Joana Pupo, Cie Sac a Dos (Be), Turak (Fr), ou Teatro Meridional.
MONCu0327Au0303O | CINE TEATRO JOu00c3O VERDE | TEATRO
JOu00c3O MIGUEL MOTA
Sinopse
Nesta oficina iremos desenvolver algumas tu00e9cnicas para o trabalho de construu00e7u00e3o de uma personagem. Comeu00e7ando pelo autoconhecimento do pru00f3prio corpo e voz atravu00e9s de vu00e1rios exercu00edcios tu00e9cnicos e seguindo-se a construu00e7u00e3o da personagem atravu00e9s da imaginau00e7u00e3o e da linguagem corporal.
Utilizaremos o trabalho do estudo e observau00e7u00e3o de um animal como ponto de partida para a construu00e7u00e3o de uma personagem.
Ao reproduzir a fisicalidade do animal escolhido, o intu00e9rprete trabalharu00e1 com a sua imaginau00e7u00e3o e com a memu00f3ria, encontrando dessa forma vu00e1rias pistas para o desenho de uma personagem.
Trabalharemos o corpo imaginu00e1rio, a imagem do corpo atravu00e9s da imaginau00e7u00e3o criativa, ou seja, o corpo imaginu00e1rio da personagem que vestiru00e1 o corpo do intu00e9rprete.
u201cImaginar que no mesmo espau00e7o ocupado pelo pru00f3prio corpo real existe um outro corpo u2013 o corpo imaginu00e1rio da sua personagem, que acabou de ser criada na sua mente.u201d M. Chekhov
Nota Biogru00e1fica
Estudou no curso de Teatro/interpretau00e7u00e3o na ESMAE que concluiu em 1999. Enquanto ator tem trabalhado com vu00e1rias companhias das quais destaca: Teatro Nacional S. Jou00e3o, TEP; Seiva Trupe; Teatro Plu00e1stico; Teatro Nacional D. Maria II; Teatro Nova Europa; Teatro Infantil de Lisboa; Teatro Mundial; Cine Teatro Constantino Nery; Propositu00e1rio Azul; Ritual de Domingo. Dos encenadores que trabalhou destaca: Ricardo Pais; Norberto Barroca; Gabriel Vilela; Almeno Gonu00e7alves; u00c1lvaro correia; Fernando Gomes; Antu00f3nio Duru00e3es; Claudio Hochman; Nuno Nunes; Luu00edsa Pinto; Gonu00e7alo Amorim; Su00f3nia Barbosa.
u00c9 formador na u00e1rea do teatro e professor de interpretau00e7u00e3o desde 2014.
Fotografia @ Hugo Rodrigues
PAREDES DE COURA | CENTRO CULTURAL | TEATRO
MAURO HERMu00cdNIO
Sinopse
Ser Mutante
-Criar a partir do zero, o zero nu00e3o existe na natureza. Que belo ponto de partida!
-Se retirarmos as consoantes do nosso nome o que sobra de nu00f3s?u00a0u00a0
O Ser Criatura genuu00edno.
-Teatro como exercu00edcio de organizau00e7u00e3o social.
-Trabalhar poesia a partir de sensau00e7u00f5es.
-Dinu00e2mica, coro/protagonista.u00a0
-Pensar o que u00e9 o gesto artu00edstico.u00a0
Nota Biogru00e1fica
Ator-Criador, com formau00e7u00e3o artu00edstica pela ESTC, a In Impetus e pela ESTAL. u00c9 co-fundador e colaborador do COMICALATE (audiovisual) e da companhia do su00edtio (teatro), onde desenvolve, regularmente, trabalho como criador de projetos, por exemplo, u201cUNSPOKENu201d (2019) com Matilde Jalles. Em teatro, foi intu00e9rprete em encenau00e7u00f5es de Bruno Bravo (2014), de Jorge Silva Melo (2015, Artistas Unidos), de Paulo Cintru00e3o (bYfurcau00e7u00e3o), de Rogu00e9rio de Carvalho (2017, GRIOT), de Pedro Sousa Loureiro (OS PATO BRAVO) ou de Ricardo Cabau00e7a (33 u00e2nimos). Em cinema, destaca o trabalho em Buu00e9 Sabi (2012) de Patricia Vidal Delgado, O Autor (2016) de Rui Neto, IVAN (2017) de Bernardo Lopes, Ruth (2017) de Antu00f3nio Pinhu00e3o Botelho, Submissu00e3o (2020) de Leonardo Antu00f3nio ou A Ilha (2022) de Mu00f3nica de Miranda. Em televisu00e3o participou em diversas novelas e su00e9ries. Recentemente, em teatro, integrou o elenco de u201cCosmosu201d (direu00e7u00e3o Aurora Negra) e, no audiovisual, das su00e9ries u201cVandau201d (Opto-SIC) e u201cAbandonadosu201d (RTP), ou do filme u201cOs Vivos, o Morto e o Peixe Fritou201d (realizau00e7u00e3o Daniela Ruah).
Fotografia u00a9 Joana Correia
PONTE DA BARCA | CASA DA CULTURA | Mu00daSICA
INu00caS LUZIO
Sinopse
Esta u00e9 uma oficina nu00e3o discriminatu00f3ria, onde todos os tipos de vozes (afinadas e desafinadas), instrumentos (acu00fasticos, eletru00f3nicos, inventados e por inventar) e estilos musicais su00e3o aceites. O som e a mu00fasica servem-nos para expressar toda a diversidade que esta banda espontu00e2nea, criada convosco, contu00e9m. Reclamamos u201cvozu201d para falar sobre quem somos, o queremos ser, e em que bairro, cidade e mundo queremos viver. Esta u00e9 uma proposta de composiu00e7u00e3o colaborativa a partir da experimentau00e7u00e3o sonora e musical de ferramentas diversas, onde se incluem a utilizau00e7u00e3o de diferentes instrumentos, voz cantada, voz falada, recolha de sons eu00a0sampling.u00a0No final da oficina, vamos assegurar-nos de que as nossas peu00e7as (e as nossas “vozes”) se fau00e7am ouvir pela cidade.
Nota Biogru00e1fica
Mu00fasica e artista/educadora em contextos formais e nu00e3o formais de ensino. A sua atividade desdobra-se pela criau00e7u00e3o e interpretau00e7u00e3o musical em interseu00e7u00e3o com outras disciplinas, e pela direu00e7u00e3o musical e artu00edstica em projetos comunitu00e1rios. Mestrado em Mu00fasica pela ESMAE (2018), e em Ensino de Mu00fasica pela Universidade de Aveiro (2022), estudou, tambu00e9m, em Lucerna, Suu00edu00e7a (Mobilidade). Enquanto artista/educadora e diretora musical colaborou e/ou colabora com: Circuito – Serviu00e7o Educativo da Braga Media Arts, “Terra a Terra – Projeto LAR” da Orquestra Sem Fronteiras, Projeto CLDS 4G u201cParedes Integrau201d, Mater 17 – COR(P)O Metropolitano da u00c1rea Metropolitana do Porto e Programa Educativo da Orquestra Jazz de Matosinhos.u00a0
PONTE DE LIMA | AUDITu00d3RIO DA ESCOLA SECUNDu00c1RIA | DANu00c7Au00a0
JOANA CASTRO
Sinopse
Que danu00e7as surgem quando nos conectamos individual e coletivamente?
A partir da ideia de MUTANTES, propomos olhar os diversos mundos, com exercu00edcios de composiu00e7u00e3o em torno da identidade, das relau00e7u00f5es humanas, da relau00e7u00e3o do corpo com o espau00e7o que habitamos ou nos propomos a habitar, descobrindo outras camadas que nos compu00f5em, numa escuta e partilha coletivas, onde cada voz se faz ouvir e onde cada corpo se move e faz mover.
Construiremos a partir do corpo, da voz, do som, do desenho, da palavra, entre outras… valorizando a individualidade e afirmando a diversidade numa danu00e7a que se movimenta, transforma, conecta e revoluciona.
Nota Biogru00e1fica
Artista desenvolve os seus projetos entre a danu00e7a, a performance e o som, tendo apresentado algumas das suas obras em Portugal, Franu00e7a, Bu00e9lgica, Alemanha e Brasil.
Das suas criau00e7u00f5es na u00e1rea da danu00e7a/performance destaca “Perto… tanto quanto possu00edvel” (2014), “EVERLASTING” (2016), “SU8MARINO” (2017/18), “RITE OF DECAY” (2019/20), “and STILL we MOVE” (2021), u201cDarktracesu201d (2021) e u201cDarktraces: on ghosts and spectral dancesu201d (2022).
Para alu00e9m de questu00f5es como a morte, o luto, a destruiu00e7u00e3o, a falha e rituais de fim atravessarem a sua vida pessoal e invadirem as suas criau00e7u00f5es, as questu00f5es de gu00e9nero su00e3o transversais ao seu percurso, numa pesquisa de um corpo que des(re)constru00f3i a sua imagem e opera em estados ENTRE u2013 no limiar das fronteiras do humano, sem gu00e9nero.
Desenvolve LABIA, um projeto de investigau00e7u00e3o transmutante e de caru00e1cter processual permanente, com diversas residu00eancias artu00edsticas e apresentau00e7u00f5es durante 2023 e 2024.
www.instagram.com/joanacastro_oficial/
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VALENCu0327A | AUDITu00d3RIO DA BIBLIOTECA | Mu00daSICA
RITA CAMPOS COSTA
Sinopse
Dar espau00e7o ao erro. Dar cor ao erro. Dar eco ao erro. Dar com a cabeu00e7a na parede. Dar. Dar cartas.
Jogar, inventar, definir, baralhar, experimentar, tocar, errar, voltar a tocar, ouvir, ouvir o outro, ouvirmo-nos, com voz, descobrir um caminho novo, deixar lu00e1 segredos, guiar os outros, ser guiado.
Aqui vamos passear, nas ruas, e nos muros da nossa cabeu00e7a. Jogar com o que u00e9, e o que nu00e3o u00e9.
Sons curtos, compridos? uma textura, ou um sussurro? Uma canu00e7u00e3o, uma sinfonia ou percussu00e3o corporal?
Nota Biogru00e1fica
Com vincada educau00e7u00e3o artu00edstica na mu00fasica e no teatro, e especializada no Direito au0300 Educau00e7u00e3o, trabalha em campo como artista-pedagoga utilizando a pru00e1tica artu00edstica coletiva posta em relau00e7u00e3o como uma forma de juntar pessoas, ideias e mundos. Demarca-se pela transversalidade de pu00fablico que alcanu00e7a, dos bebu00e9s de colo, aos doentes com Alzheimer, do projeto em campo de refugiados ao trabalho em casas de acolhimento.
Eu0301 mentora e coordenadora artu00edstica e pedagu00f3gica do Frenesim, que utiliza a arte como motor de mudanu00e7a, trabalho pessoal e criau00e7u00e3o de comunidade fu00e9rtil.
Integra o ensemble feminino acapela Sopa de Pedra, do qual eu0301 cofundadora. Sonha que os dias possam ter 48 horas para que tudo seja possu00edvel.
VIANA DO CASTELO | EB 2,3 CARTEADO MENA | DANu00c7A
HELENA OLIVEIRA
Sinopse
Quantos Su00e3o Eu?
Esta oficina pretende abordar a diferenu00e7a entre o indivu00edduo em conjunto e a unidade, onde os dois sentidos interdependem na lu00f3gica de que para construir uma individualidade u00e9 necessu00e1rio um coletivo. A ideia de que existo a partir do outro, da visu00e3o do outro seru00e1 tambu00e9m explorada. Vestir a pele do outro, colocar-se no lugar do outro, escutar o outro, constituem pontos de partida para a criau00e7u00e3o de uma sonoplastia do quotidiano que se foca em palavras, sussurros, afetos, formas de respirar de cada participante. Este coletivo, composto por vu00e1rios Eus, movimentar-se-u00e1 ao ritmo destas texturas sonoras, tentando levar na pele um lastro do outro. Como metodologia de criau00e7u00e3o para a pru00e1tica artu00edstica usar-se-u00e1 a escrita automu00e1tica, a leitura de textos, a improvisau00e7u00e3o e a reflexu00e3o.
u201cEU, palavra que se projeta no espau00e7o, literalmente, sem sabermos bem para onde e atu00e9 onde. Sou feita de EUS, dos EUS com quem me cruzo, dos EUS em que me reflito, dos EUS que me criam, dos EUS que me fazem tropeu00e7ar, dos EUS que me fazem saltar, dos EUS que me fazem sonhar e dos EUS que me fazem vibrar. EU sei que sou tu00e3o mu00ednima quanto a palavra, enrolo, desenrolo, grito, rebolo, rasgo, sangro, danu00e7o, arranco, e volto ao mesmo estado, ao EU. Sou EU mesma, independentemente do que fau00e7a. Espelhando o nosso EU, tentu00e1mos a cada dia aperfeiu00e7ou00e1-lo, qualificu00e1-lo, quantificu00e1-lo, avaliu00e1-lo, estupidamente, nu00e3o hu00e1 critu00e9rios. Cada EU, u00e9 tu00e3o EU, u00e0 sua maneira, u00fanica, que o torna um EU. Nu00e3o hu00e1 EUS repetu00edveis. Nu00e3o hu00e1 EUS como o mEU. Hu00e1 EUS que subitamente deformam o nosso EU, que o tornam um EU diferente, o mesmo EU, modificado, o nosso EU u00e9 danu00e7ante. Viaja de EU em EU, atu00e9 ao fim de todo o seu reflexo. EU, desde o sangUE u00e0 energia intermitente que me percorre a espinha, essa que me fez querer saltar mais alto do que o Sol. Esse EU, construu00eddo diariamente, percorrendo a infinita distu00e2ncia que separa o E do U, de olhar em olhar, toque em toque, arranhu00e3o em arranhu00e3o. O sangUE u00e9 a inversu00e3o do nosso EU interior, u00e9 o EU que nos percorre de forma contru00e1ria, de forma bruta e que u00e9 escondida. Nu00e3o hu00e1 dois sangUES iguais, hu00e1 misturas deles, hu00e1 aqueles que encaixam na perfeiu00e7u00e3o, EU com EU, inversamente completando-se, camufladamente por debaixo do EU mais hipu00f3crita. Percorro o mEU EU vu00e9rtebra por vu00e9rtebra atu00e9 ao u00faltimo suspirar, nada me pertence tu00e3o pouco como o mEU EUu201d
Mariana Atau00eddeu00a0
Nota Biogru00e1fica
Coreu00f3grafa e bailarina. Integrou os projetos: Mutantes (Comu00e9dias do Minho), TransformArte (Rede de Arte Comunitu00e1ria de Stu00aa Mu00aa da Feira), Esfera (Ondamarela para a C. M. Braga). Associada fundadora da Plataforma do Pandemu00f3nio, concebeu e dirigiu inu00fameros projetos com variados coletivos artu00edsticos, como: Escolhas em Movimento, Grupo Poesia no Corpo, Corpo na Poesia (Casa dos Choupos), Ecos Urbanos, Ondamarela e outros. Participou em iniciativas de referu00eancia na u00e1rea, como: projetos ECOAR e Partis (Fundau00e7u00e3o Calouste Gulbenkian), Palcos Instu00e1veis, DDD, Dias de Patrimu00f3nio a Norte, Cultura para Todos, Festival Tremor.
https://www.helenaoliveira.pt/
u00a0
VILA NOVA DE CERVEIRA | BIBLIOTECA | TEATRO
BRUNO MARTINS
Sinopse
Nesta oficina que teru00e1 lugar nas primeiras semanas da primavera, talvez a estau00e7u00e3o do ano que mais aflora os sentidos, proponho que fau00e7amos uso deles e que olhemos para a natureza das coisas com um olhar e uma atenu00e7u00e3o redobrada. Usaremos os sentidos para observar e entender o mundo, e o corpo para interpretar e transpor o movimento das coisas simples que nos rodeiam: objetos, plantas, animais, e nu00f3s pru00f3prios, humanos.u00a0
Que histu00f3rias podemos contar sobre nu00f3s e sobre o outro, partindo dessa escuta atenta do mundo quotidiano ao nosso redor? Nas primeiras pu00e1ginas do livro,u00a0Ensaio sobre a cegueira, Josu00e9 Saramago escreve o seguinte: u201cSe podes olhar, vu00ea. Se podes ver, repara.u201d
A aprendizagem e o ato criativo nu00e3o seru00e3o profundos se apenas fitamos o mundo com o olhar. Para transpor a realidade u00e9 necessu00e1rio um gesto de atenu00e7u00e3o e escuta redobrada. u00c9 preciso ver com os olhos, com as orelhas, com o nariz, a boca, as mu00e3os.u00a0
A partir desta premissa, a oficina abriru00e1 um espau00e7o de partilha tu00e3o lu00fadico quanto criativo, desbravando caminho u00e0 imaginau00e7u00e3o, a novos corpos e novos olhares dos participantes.
Nota Biogru00e1fica
u00c9 ator por formau00e7u00e3o, criador transdisciplinar por convicu00e7u00e3o e indisciplinado por natureza. O teatro u00e9 a linguagem de onde parte u00e0 descoberta de novas formas que se cruzam muitas vezes com a danu00e7a, a mu00fasica e o circo. Tem fobia dos foyers de teatros em dias de estreia e uma enorme falta de vocau00e7u00e3o para fazer conversa. Iniciou os seus estudos em interpretau00e7u00e3o na Academia Contemporu00e2nea do Espetu00e1culo, no Porto, e especializou- se em teatro-movimento na u00c9cole International de Thu00eau00e1tre Jacques Lecoq, em Paris.
u00c9, desde 2008, fundador e Diretor-Artista do Teatro da Didascu00e1lia. u00c9 no u00e2mbito desta estrutura que desenvolve o seu trabalho enquanto artista, criando obras com regular circulau00e7u00e3o pelo territu00f3rio nacional.
Fotografia u00a9 Jou00e3o Verso Roldu00e3o