DATAS E LOCAIS
Entrada livre (m/12)
Paredes de Coura 26 de Novembro / 21h30 / Caixa de Música
Valença 27 de Novembro / 21h30 / Auditório CILV
(Escola Superior de Ciências Empresariais)
Melgaço 3 de Dezembro / 21h30 /Casa da Cultura
Vila Nova de Cerveira 4 de Dezembro / 21h30 / Fórum da Bienal de Vila Nova de Cerveira
Monção 10 de Dezembro / 21h30/ Cine Teatro João Verde
FICHA ARTÍSTICA
Encenação e Dramaturgia: André Martins
Criação de Máscaras e Cena de Máscara: Gonçalo Fonseca
Interpretação: Joana Magalhães, Rui Mendonça, Valdemar Santos e Nuno J. Loureiro
Desenho de Luz: Vasco Ferreira
Cinematografia: Paulo Pinto
Música Original: Ricardo Baptista
Produção: Comédias do Minho
ELIPSE
Diante de nós temos uma conferência de antropologia guiada pelo investigador que descobriu a comunidade de Elipse, ainda intacta. Tendo sobrevivido secretamente no Norte de Portugal desde 1910, a comunidade forjou a sua cultura a partir da rejeição da transcendência das religiões. Em Elipse, vive-se o ateísmo e o quotidiano é um laboratório ritualístico para os mistérios da vida. Os habitantes de Elipse cultivam ativamente o espanto, a dissolução da identidade e a imanência.
Diante de nós: a história e os rituais de Elipse, documentados em vídeo pelo antropólogo. Diante de nós: imagens de rituais com máscaras, da contemplação através de Cameras Obscuras e do uso da ação repetida para purgar imagens da interioridade.
Diante de nós está uma nativa de Elipse. Ela não irá falar, mas sim mostrar… Nesta sala de conferências ninguém está excluído do poder dos rituais. Nem nós.