14 – 16 abril 2023
Centro Cultural de Paredes de Coura
HORÁRIOS
Dia 14 de abril | 14:30/18:00 • 21:00/23h:00
Dia 15 de abril | 10:00/12:00 • 14:30/18h:00 • 21:00/23h:00
Dia 16 de abril | 10:00/13:15
PARA QUEM?
Professores, educadores, mediadores, artistas, estudantes, programadores culturais, assistentes sociais e outras pessoas interessadas em refletir sobre a inclusão através da arte e da cultura.
O mundo como sala de aula: trilhando caminhos, construindo cidadania com arte
O Encontro Mutante é o culminar do Projeto Mutantes, promovido pelas Comédias do Minho. O Projeto foi executado entre 2021 e 2023, nos 10 Municípios do Alto Minho. Teve como objetivo potenciar a inclusão social de adolescentes através da arte e da cultura.
O Encontro constitui um ponto de chegada e um ponto de partida. Visa convocar olhares internos e externos ao Projeto Mutantes para refletir sobre o que foi alcançado, o que ficou por concretizar e os horizontes que se abriram. O Encontro não se perspetiva como um espaço fechado. Inversamente, visa promover diálogos com pessoas de distintas pertenças geográficas, culturais, artísticas e profissionais, potenciando olhares diversos sobre a realidade, a educação e a inclusão social pela arte e pela cultura. Impõe-se parar para pensar, para partilhar, para conversar, para fruir.
Encontre-nos nas redes sociais: @projetomutante
SEXTA-FEIRA, 14 de ABRIL
(ESCUTAR PARA DESPERTAR)
14h30-16h Não te esqueças de viver: a utilidade do inútil
Convidados: José Pedro Serra, Sara Antónia Matos
Moderação: Carlota Quintão, Magda Henriques
O título desta conversa tem na sua origem ecos dos livros “A utilidade do inútil”, de Nuccio Ordine, e “Não te esqueças de viver” de Pierre Hadot.
Começámos por juntar Pedro Cabrita Reis e Sara Antónia Matos. Cabrita Reis, por motivos pessoais, viu-se obrigado a cancelar a sua participação. Junta-se a nós José Pedro Serra e mantemos as principais premissas definidas – uma conversa que, para além do mote apontado pelo título e dos desejáveis caminhos imprevisíveis, será sobre a arte e a vida, “o mundo todo como o atelier do artista”, o “mundo como sala de aula”, modos de aproximação à arte, as palavras sobre as obras de arte não são as obras de arte e “a arte mostrando-nos outras formas de estar e alternativas possíveis”, outros modos de ver e de viver.
Uma conversa, com moderação de Carlota Quintão e Magda Henriques, que será a primeira mesa do nosso Encontro, dentro do eixo Escutar para Despertar.
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(PARTILHAR PARA APRENDER)
16h30-18h Conversa em torno de projetos
Convidados: Madalena Victorino, Vito Gil-Delgado, Ondamarela
Moderação: Marco Paiva
Nesta primeira Conversa em Torno de Projetos, dedicamo-nos à partilha de diferentes exemplos que ligam a arte e a educação. Com abordagens diversificadas e através de diferentes linguagens artísticas, une-os a vontade de transformação e valorização sociais e geográficas. Tal como o Projeto Mutantes, estes são projetos desenvolvidos em diferentes territórios e contextos, com públicos variados, e que tomam a educação artística como ferramenta para a emancipação e o exercício da cidadania.
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21h-23h
Sessão de Cinema: Filme Contra-Bando, de Olga Ramos (2010)
SINOPSE
“Contra-Bando” foi um espetáculo de Teatro-Dança que se apresentou em casas de aldeia do Vale do Minho. Essas casas foram o palco de um encontro entre a terra, os artistas, os animais e os habitantes.
Todos, em conjunto, estudaram os vigorosos trabalhos do campo e da dança, e através do artifício teatral, acenderam em cada lareira o fogo das artes.
O público, ao entrar, celebrou um ilusionismo feito com aldeões que se transformaram em atores e atores em homens rurais. A palha saltou de lenços de assoar, as sombras de santos pairaram nas salas, as enguias dançaram e o pão repartiu-se.
Olga Ramos acompanhou todo o processo de construção do espetáculo e o resultado é este documentário.
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SÁBADO, 15 de ABRIL
(MUTAR PARA PROSSEGUIR)
10h-12h00 Laboratório promovido pela A3S.
Com a participação de elementos envolvidos no Projeto Mutantes (artistas, professores, interlocutores dos municípios, equipa das Comédias do Minho), a A3S dinamizará um Laboratório focado no projeto pelas diferentes vozes dos seus intervenientes. A partilha de resultados desta ação terá lugar no sábado, onde, com a presença de todos os participantes e o público, propomos convocar olhares internos e externos ao Projeto para refletir sobre o que foi alcançado, o que ficou por concretizar e os horizontes que se abriram.
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(ESCUTAR PARA DESPERTAR)
14h30-16h Empurrar o mundo: um imaginário para além da catástrofe
Convidados: Jorge Andrade, Teresa Castro
Moderação: Cristina Planas Leitão
Na segunda conversa do eixo Escutar para Despertar, recebemos Jorge Andrade e Teresa Castro para uma conversa, com a moderação de Cristina Planas Leitão. Nesta mesa, propomos pensar o mundo a partir de pontos de vista que desafiam as visões catastrofistas dominantes. Como podem a arte e a educação fazer nascer ou tornar visíveis formas de viver mais felizes e justas para os habitantes do planeta terra, imaginar ou revelar outras cosmografias, deslocar perceções? Ailton Krenak diz-nos “Nós temos de ter coragem de ser radicalmente vivos. E não negociar sobrevivência.”
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(PARTILHAR PARA APRENDER)
16h30-18h Conversa em torno de projetos
Convidadas: Cláudia Dias, Maria de Assis, Melissa Rodrigues
Moderação: Yola Pinto
Na segunda Conversa em Torno de Projetos, dedicamo-nos à partilha de diferentes exemplos que ligam a arte e a educação. Com abordagens diversificadas e através de diferentes linguagens artísticas, une-os a vontade de transformação e valorização sociais e geográficas. Tal como o Projeto Mutantes, estes são projetos desenvolvidos em diferentes territórios e contextos, com públicos variados, e que tomam a educação artística como ferramenta para a emancipação e o exercício da cidadania.
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21h-23h Sessão de Cinema Filme O gosto dos outros, de Agnès Jaoui (2000)
SINOPSE
“O Gosto dos Outros” é uma teia, onde se cruzam as histórias de várias personagens, à partida totalmente dissimilares, pertencendo a mundos e esferas sociais opostos. É a história dos gostos de uns e das cores dos outros
Castella é um homem de negócios de sucesso que deixa que a mulher o arraste para uma representação de uma peça de Racine. Aí, deixa-se fascinar pela beleza da atriz principal, Clara, que representa o papel de Rainha. Castella vai voltar a cruzar-se com ela, quando necessita de aprender inglês, por causa de um importante negócio, e descobre que a atriz é a sua professora. Por sua vez, Clara é amiga de uma empregada de bar despreocupada que encontra um motorista que pensa estar imune a contratempos sentimentais. O motorista trabalha para uma decoradora que sonha ser amiga de artistas. Personagens diferentes, que nunca deveriam ter-se encontrado, mas que depois de tropeçarem uns nos outros vão alterar por completo a ordem estabelecida.
DOMINGO, 16 de ABRIL
(MUTAR PARA PROSSEGUIR)
10h-11h Oficina com adolescentes: Exercício Performativo + Conversa com os adolescentes e a artista Joana Castro
Moderação: Manuel Jacinto Sarmento
O Projeto Mutantes teve como uma das suas principais premissas colocar os adolescentes no centro da ação, criando lugares para o exercício da expressão e da escuta.
No decorrer do Encontro Mutante, a artista Joana Castro realiza uma oficina com adolescentes que participaram no Projeto Mutantes, dois de cada um dos 10 municípios onde o projeto decorreu. A oficina termina num pequeno exercício performativo, aberto ao público, seguido de uma conversa entre a artista e os adolescentes, com moderação do Prof. Manuel Jacinto Sarmento, que acompanha a oficina na sua totalidade.
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(PENSAR PARA QUALIFICAR)
11h15-12h45 Mesa-redonda
Convidados: Representantes dos 10 municípios do Alto Minho
Moderação: Rafael Vale Machado, Maria Vlachou
Falar sobre arte, cultura e educação como ferramentas para o exercício da cidadania e para o desenvolvimento do território implica envolver o poder político na reflexão. Convidamos, assim, responsáveis políticos dos 10 municípios do Alto Minho para se juntarem numa mesa redonda com moderação de Rafael Vale Machado e Maria Vlachou.
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12h50-13h15 Síntese dos 3 dias
Convidados: Teresa Fradique
Encerramento Magda Henriques e Luísa Veloso
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CARLOTA QUINTÃO
Socióloga licenciada pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e pós-graduada em Políticas Sociais: as novas áreas do social, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. É membro fundador e dirigente da A3S, uma associação não lucrativa, constituída em 2006 e dedicada à Investigação & Desenvolvimento. A A3S tem como missão promover a economia social e solidária, bem como todas as formas de organização coletiva da sociedade civil, em prol da construção de alternativas mais justas, participativas e inclusivas. Experiência profissional de mais de 20 anos como investigadora, consultora, avaliadora e formadora. Especialização nas áreas da luta contra a pobreza, do empreendedorismo social, da qualificação das organizações da economia social e da inserção sociolaboral de públicos em situação de vulnerabilidade. É investigadora do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto.
CLÁUDIA DIAS
(Lisboa, 1972). Frequência do Mestrado em Artes Cénicas na Universidade Nova de Lisboa (2011). Coreógrafa, performer e professora. Directora artística do projecto Sete Anos Sete Peças/Sete Anos Sete Escolas. Fundadora e dirigente da Sete Anos Associação Cultural.
Iniciou a sua formação em dança na Academia Almadense, foi bolseira na Companhia de Dança de Lisboa, concluiu o Curso de Formação de Intérpretes de Dança Contemporânea no Fórum Dança. Iniciou o seu trabalho como intérprete no Grupo de Dança de Almada. Integrou o coletivo Ninho de Víboras. Colaborou com a Re.Al tendo sido uma intérprete central na estratégia de criação de João Fiadeiro e no desenvolvimento, sistematização e transmissão da Técnica de Composição em Tempo Real. Criou, entre outras, as peças One Woman Show, Visita Guiada, Das coisas nascem coisas, Vontade de ter Vontade, e as peças do ciclo Sete Anos Sete Peças. Foi artista associada da Re.Al e do Espaço do Tempo e artista residente no Alkantara. Publicou textos nas revistas Boa União e Woman On Scene e nos livros Correspondencias.Bad e Escenas do Cambio. Premiada pelo Clube Português de Artes e Ideias no concurso Jovens Criadores, 1998. Nomeada para o Prémio Melhor Coreografia de 2013 e 2017 pela Sociedade Portuguesa de Autores. seteanos.pt
Fotografia © Adriano Moreira
CRISTINA PLANAS LEITÃO
(Porto, 1983) Licenciada em Dança Contemporânea pela ArtEZ (BA), Arnhem (NL), 2006. É, desde Fevereiro de 2023, codiretora Artística do Departamento de Artes Performativas da ÁGORA – Empresa Municipal do Porto (Teatro Municipal do Porto, DDD – Festival Dias da Dança, CAMPUS Paulo Cunha e Silva) juntamente com Drew Klein. Foi Diretora Artística Interina desde Julho 2022.
Como programadora de artes performativas, destaca a sua colaboração com o DAP, sob Direção Artística de Tiago Guedes, e onde integra a equipa de programação das temporadas regulares do TMP (a partir de 2019), do Festival DDD desde a edição de 2020 e do CAMPUS Paulo Cunha e Silva desenvolvendo o seu projeto artístico e missão desde a sua abertura em 2021. Foi coordenadora executiva da edição 2019 do Festival DDD. Em 2011, no Porto, foi uma das iniciadoras dos encontros desNORTE (2011-2017) e integrou o grupo inicial de consultoria artística de Braga’27. Coreógrafa, desde 2012, aborda o seu trabalho coreográfico como um ato de resistência e afeto, pesquisando temas conectados com movimentos sociais e políticos e a sua relação com o corpo performativo, na intimidade do teatro.
Como professora, leciona internacionalmente com uma abordagem somática e não convencional.É mentora e professora regular na ArtEZ HK, Arnhem (NL).
Fotografia © José Caldeira
JOANA CASTRO
Artista desenvolve os seus projetos entre a dança, a performance e o som, tendo apresentado algumas das suas obras em Portugal, França, Bélgica, Alemanha e Brasil.
Das suas criações na área da dança/performance destaca “Perto… tanto quanto possível” (2014), “EVERLASTING” (2016), “SU8MARINO” (2017/18), “RITE OF DECAY” (2019/20), “and STILL we MOVE” (2021), “Darktraces” (2021) e “Darktraces: on ghosts and spectral dances” (2022).
Para além de questões como a morte, o luto, a destruição, a falha e rituais de fim atravessarem a sua vida pessoal e invadirem as suas criações, as questões de género são transversais ao seu percurso, numa pesquisa de um corpo que des(re)constrói a sua imagem e opera em estados ENTRE – no limiar das fronteiras do humano, sem género.
Desenvolve LABIA, um projeto de investigação transmutante e de carácter processual permanente, com diversas residências artísticas e apresentações durante 2023 e 2024.
JORGE ANDRADE
Jorge Andrade tem o Curso de Formação de Atores e a Licenciatura Bietápica em Teatro, ramo atores e encenadores, da ESTC, onde cumpriu estágio como docente. Tem o curso de encenação de teatro ministrado pelos Third Angel. Em 2003 fundou a mala voadora com José Capela, com quem partilha a direção artística. Trabalhou com o T. Garagem , Artistas Unidos, Comuna; e com Jorge Listopad, Artur Ramos, Rogério de Carvalho, Miguel Loureiro, Tónan Quito, entre outros. Leciona na ESTC. Orientou workshops em Sheffield, Beirute, São Paulo, etc. A sua encenação – Os Justos – foi distinguida com a Menção Honrosa do Prémio M. Madalena de Azeredo Perdigão. O espetáculo Moçambique ganhou o Prémio Autores, foi nomeado para o Globo de Ouro e teve uma menção honrosa da Associação Portuguesa dos Críticos de Teatro. malavoadora.pt
JOSÉ PEDRO SERRA
Licenciou-se em Filosofia em 1980, na Faculdade de Letras de Lisboa. No mesmo ano terminou o 5º ano do Curso de Teologia na Universidade Católica Portuguesa. Em 1989, obteve o grau de Mestre em Literatura Grega na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, defendendo a tese “Dioniso. Aspectos do dionisismo na literatura grega”. Em 1999, tendo defendido a tese “Pensar o trágico – categorias da tragédia grega”, obteve o grau de Doutor em Cultura Clássica na mesma Universidade. É membro docente do Departamento de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa, onde tem leccionado disciplinas na área do Grego, da Literatura Grega, do Teatro Antigo e da Cultura Clássica. Integra o Centro de Estudos Clássicos, onde coordena a linha de investigação sobre literatura e cultura gregas. Autor de conferências e artigos no âmbito da Filosofia, da Literatura e da Cultura Clássica, publicou “Pensar o Trágico”, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006 (Prémio PEN na modalidade de Ensaio).
LUÍSA VELOSO
Luísa Veloso é Socióloga. Professora Associada e Diretora do Departamento de Sociologia do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Investigadora Sénior do CIES – Iscte – Instituto Universitário de Lisboa. Coordenadora de vários projetos nacionais e internacionais. Autora e editora de várias publicações, nomeadamente Vidal, Frédéric, Veloso, Luísa, coord. (2016). O trabalho no ecrã: memórias e identidades através do cinema. Coimbra: Edições 70 e Vidal, Frédéric e Veloso, Luísa (2016). Colabora com instituições várias da área cultural, nomeadamente, a Fundação de Serralves, a Cinemateca Portuguesa, as Comédias do Minho, o Alkantara, o Rumo do Fumo, a Companhia Maior, o Lavrar o Mar ou a Associação Sete Anos.
MADALENA VICTORINO
(Lisboa, 1956) Estudou dança contemporânea, composição coreográfica e pedagogia das artes. Fez a sua formação no The Place / London School of Contemporary Dance, no Laban Centre/Goldsmiths College, University of London e na Exeter University nos anos 70 e 80 no Reino Unido. O seu trabalho tem-se evidenciado pela criação de projetos que se vocacionam para a aproximação entre discurso, prática e experiência artísticas e a sociedade nas suas múltiplas transversalidades. Cria com vários colegas da sua geração nos anos 90, o Fórum Dança, a primeira estrutura de Dança Independente em Portugal.
Desenvolve entre 1996 e 2008 no Centro Cultural de Belém, o Centro de Pedagogia e Animação. É autora do programa curricular de dança para o Ministério da Educação para os três ciclos de escolaridade. Desde 2014 coordena o projecto MIRAGEM, para a Câmara Municipal de Odemira, trazendo as artes performativas a todas as escolas do concelho.
Criou a LAVRAR O MAR Cooperativa Cultura, CRL com Giacomo Scalisi em 2016 com o intuito de criar uma dinâmica de programação, criação e actividade cultural e artística contemporânea no Algarve de baixa densidade populacional, Aljezur e Monchique. Entre 2020 e 2022 cria o projecto artístico de integração social BOWING, um programa PARTIS – Art for Change. lavraromar.pt lavraromiraealagoa.pt
MAGDA HENRIQUES
Licenciada em História, variante de Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi professora na Universidade do Autodidacta e da Terceira Idade do Porto e na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É professora de História das Artes na Academia Contemporânea do Espetáculo. Tem desenvolvido programas, especialmente no âmbito da arte contemporânea, destinados a públicos adolescente e adulto, em colaboração com várias instituições e festivais, em diferentes zonas do país, sendo de destacar o Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Teatro Municipal do Porto, A Oficina (Centro Vila Flor e Centro Internacional das Artes José de Guimarães), a Culturgest, o Teatro Maria Matos, o Teatro Viriato, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a Associação Quarta Parede, o CENTA, o Centro Cultural de Cascais, o Festival Escrita na Paisagem, a Associação Lavrar o Mar e escolas e câmaras municipais variadas. Criou, programou e coordenou o Serviço de Exposições e o Serviço Educativo de A Moagem, no Fundão. Foi responsável pelo Programa de Atividades Educativas, “Derivas Artísticas”, da Associação Circular, em Vila do Conde. Programou e coordenou o Projeto Educativo do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra e da Bienal Ano Zero.
Desde 2016, é responsável pela direção artística das Comédias do Minho.
MANUEL JACINTO SARMENTO
Nasceu em 1955. Professor Associado com Agregação no Instituto de Educação da Universidade do Minho, Braga, Portugal. Doutorado em Estudos da Criança, área de especialização em Estudos Sócio-educativos. Agregação em Sociologia da Infância. Professor Visitante em várias universidades brasileiras e francesas. Membro da Direção do ProChild CoLab. É o atual diretor do mestrado em Estudos da Criança e foi Diretor do Programa de Doutoramento em Estudos da Criança e do Departamento de Ciências Sociais da Educação da Universidade do Minho. Foi membro do Conselho Nacional da Educação de Portugal (2005-2009). Autor ou coautor de 17 livros e para cima de uma centena de artigos científicos publicados em várias línguas. Diretor da revista Investigar em Educação, da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Áreas de investigação mais recentes: infância e políticas públicas; a criança na cidade; pobreza infantil; culturas infantis e interculturalidade; trabalho infantil; educação e estatuto social do aluno.
MARCO PAIVA
(Covilhã, 1980) é licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema e detém o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral École Des Maîtres. Tem vindo a colaborar como actor e encenador em diversas estruturas e assume a coordenação artística do projeto Crinabel Teatro, entre 2008 e 2021.
Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas inclusivas.
Colaborou com a Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Lusófona, IADE, Escola Superior de Educação, Escola profissional de Imagem, Acesso Cultura e Fundação Calouste Gulbenkian, através da realização de seminários, formações, coordenação de módulos e estágios nas áreas do teatro, da educação pela arte e da mediação cultural.
MARIA DE ASSIS
Entre 2017 e 2022 Maria de Assis coordenou o projeto DESCOLA – aprendizagens criativas para professores e alunos, um instrumento das políticas culturais da Camara Municipal de Lisboa, e foi diretora do Descobrir – Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência de 2012 a 2017. Nos últimos 10 anos tem-se dedicado ao desenvolvimento de projetos experimentais assentes na colaboração entre artistas, professores e mediadores com o objetivo de estimular novas ferramentas e metodologias de aprendizagem a aplicar em contextos de educação formal e não formal. É Presidente do Conselho Consultivo do Plano Nacional das Artes e Diretora-Adjunta do Programa Cultura da Fundação Gulbenkian.
MARIA VLACHOU
Membro fundador e Diretora Executiva da associação Acesso Cultura. Autora do blog Musing on Culture. Membro do Conselho Consultivo do Solidarity in Action Network. Autora dos livros Musing on Culture: Management, Communications and our Relationship with People (Ed. Bypass, 2010) e O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais (Ed. Tigre de Papel e Buala, 2022). Foi Directora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal (2006-2012) e Responsável de Comunicação do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva (2001-2006). Fellow do ISPA – International Society for the Performing Arts (2018, 2020). Alumna do DeVos Institute of Arts Management at the Kennedy Center for the Performing Arts (Washington, 2011-2013); Mestre em Museologia pela University College London (1994). http://musingonculture-pt.blogspot.com
MELISSA RODRIGUES
Melissa Rodrigues (Cabo Verde, 1985) é performer, arte-educadora, ativista e curadora independente. Licenciada em Antropologia UNL/FCSH e pós-graduada em Performance pela FBAUP.
Como artista e investigadora nas áreas da Performance e Cultura Visual, tem desenvolvido pesquisa em Imagem e Representação do Corpo Negro e das Subjetividades Negras Afrodiaspóricas.
Colaborou com vários serviços educativos, atualmente colabora com o Projeto Educativo e de Participação do Hangar, com o Serviço Educativo do CAM – Fundação Calouste Gulbenkian e com o Batalha – Centro de Cinema no âmbito do Programa Escolas. Desenvolve projetos de curadoria em espaços independentes e em parceria com instituições culturais. Integra a UNA – União Negra das Artes, a Rampa – Porto e o projeto Arquipélago.
Fotografia © Pedro Ferreira
ONDAMARELA
A Ondamarela é uma empresa que encontra nas pessoas e nos lugares a inspiração para o desenvolvimento de projetos artísticos, sociais e educativos. Estudamos os territórios e as comunidades, concebemos projetos que contribuam para a sua valorização, criamos novas abordagens ao lugar e implementamos ações inovadoras e criativas para e com as pessoas.
Os nossos serviços dirigem-se a uma grande diversidade de organizações – municípios, museus, teatros e redes de teatros, centros culturais, capitais europeias da cultura, fundações, escolas, direções regionais, agências de desenvolvimento, festivais e empresas.
Em atividade desde setembro de 2015, a empresa foi galardoada com o Prémio Acesso Cultura 2019 – Acesso Social e Intelectual.
RAFAEL VALE MACHADO
Formado em Turismo com o título de Mestre pela Universidade de Aveiro, licenciatura pela Escola Superior de Educação de Coimbra, e bacharelato pela ESTG/IPVC. É docente a tempo parcial no Curso Superior de Turismo da ESTG/IPVC e na pós-graduação em Hotelaria e Turismo da Porto Business School. Desenvolve a sua actividade na área do turismo e cultura desde 1995, colaborando em projetos públicos e privados, assim lidando com uma enorme diversidade de realidades e profissionais, tais como empresas de consultoria, arquitetos, designers, gestores municipais, autarcas, empresários, entre muitos outros.
SARA ANTÓNIA MATOS
Diretora do Atelier-Museu Júlio Pomar /Egeac, desde 2012, e das Galerias Municipais /Egeac entre 2017-19 e desde 2023 em diante.
Presentemente é também Coordenadora do Banco de Arte Contemporânea Maria da Graça Carmona e Costa– BAC, um projecto de espólios documentais e artísticos de arte contemporânea, da Egeac-CML, numa parceria estabelecida com a Fundação Carmona e Costa e o IHA da FCSH da Univ. Nova de Lisboa, Lisboa.
É formada em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Mestre em Estudos Curatoriais e Doutorada com a tese “Da Escultura à Espacialidade” na mesma Universidade.
É curadora desde 2006 tendo apresentado exposições em várias instituições, desde o CAM da FCG, FCC, Museu Berardo, MACE, etc. Publica regularmente ensaios sobre arte, em catálogos e revistas da especialidade e é coordenadora da colecção Cadernos do Atelier-Museu Júlio Pomar. Foi docente convidada da Faculdade de Belas Artes da Univ. de Lisboa e coordenadora do Curso de Escultura do Ar.Co.
TERESA CASTRO
Teresa Castro é professora associada na Université Sorbonne Nouvelle desde 2011, trabalhando também como crítica e programadora cinematográfica. Uma parte significativa da sua pesquisa actual concentra-se sobre as ligações entre cinema e animismo, ecocrítica, ecofeminismo e as formas de vida vegetais na cultura visual. Neste âmbito, publicou “The Mediated Plant” (e-flux journal, 2019) e co-editou o livro colectivo Puissance du végétal et cinéma animiste. La vitalité révélée par la technique (Presses du réel, 2020). O seu ensaio “Navegando Águas Turvas com Líquenes, Fungos e Plantas Ruderais” deu origem ao micro-site “Segredos da Natureza”, produzido pela Culturgest (2021). O seu trabalho sobre o vegetal, bem como a sua implicação num jardim urbano comunitário, conduziram-na às ervas daninhas, às plantas ruderais e também à questão do biotariado.
TERESA FRADIQUE
Teresa Fradique, antropóloga, docente e investigadora na área da antropologia da arte e da performance. O trabalho que tem desenvolvido cruza os instrumentos da investigação antropológica com a reflexão crítica e a produção de projetos artísticos na área das artes visuais, design, teatros culturas urbanas. É investigadora do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (NOVA FCSH) e professora adjunta na ESAD.CR – Politécnico de Leiria. Coordena o Núcleo de Antropologia Visual e da Arte do CRIA. Tem trabalhado como consultora no acompanhamento crítico de projetos artísticos na área das artes pré-formatada e visuais. A sua tese de doutoramento debruçou-se sobre o teatro contemporâneo associado às “dramaturgias do real” e ao recurso a atores não profissionais.
VITO GIL-DELGADO
Educadora no Museo Centro de Arte Dos de Mayo de Móstoles há 14 anos. Lá, desenvolve projetos relacionados com o corpo e o seu poder, principalmente quando confrontado com outros corpos em situações estranhas. Também investiga o sentido e o prazer que a mistura de leitura compartilhada, escrita, vozes, arte e performance provoca. Fez parte do grupo de pesquisa em arte e educação Las Lindes e publicou vários textos educacionais e de ficção.
@vitogildelgado
YOLA PINTO
Licenciada em Arquitetura pela FAUL. Conclui formação em estudos do Corpo no CEM, ingressando na Amsterdam University of the Arts/Dança (2001). Apresenta desde 2005 o seu trabalho como coreógrafa sublinhando Continuos me, Novo_Título Provisório, Poeira de Estrelas, FIT (in), bem como a parceria com o músico Simão Costa, através de espetáculos e instalações que exploram os processos físicos do som e da sinestesia.
Desenvolve com regularidade cruzamento entre território e comunidades, para públicos de todas as idades, utilizando muitas vezes o desenho como ferramenta paralela.
É professora residente do CEM desde 2003 e pontualmente, professora adjunta convidada da Escola Superior de Dança/Lisboa.
O seu trabalho foi apresentado de norte a sul do país, Brasil, Holanda, Itália, Espanha e Hungria.