DATAS E LOCAIS
15 Jan . 21h30: Auditório CILV (ESCE-IPVC), Valença
Reservas: Biblioteca Municipal de Valença > 251 800 330
18 Fev . 21h30: Casa da Cultura, Melgaço
Reservas: Casa da Cultura > 251 410 060
25 Fev . 21h30: Caixa de Música, Paredes de Coura
Reservas: Centro Cultural de Paredes de Coura > 251 780 124
26 Fev . 21h30: Cineteatro, Vila Nova de Cerveira
Reservas: Loja Interativa de Turismo de VN Cerveira > 251 708 023
27 Fev . 15h: Cine Teatro João Verde, Monção *
Reservas: Loja Interativa de Turismo de Monção > 251 649 013
* Álvaro Laborinho Lúcio estará presente para uma conversa.
FICHA ARTÍSTICA
A partir da obra de: Álvaro Laborinho Lúcio
Criação, dramaturgia e encenação: Tânia Guerreiro
Cocriação: António Mortágua, Joana Magalhães, Luís Filipe Silva, Ricardo Baptista, Rui Mendonça, Stéphane Alberto e Vasco Ferreira
Interpretação: António Mortágua, Joana Magalhães e Rui Mendonça
Espaço cénico e figurinos: Stéphane Alberto
Espaço sonoro: Ricardo Baptista
Desenho de luz e vídeo: Vasco Ferreira
Desenho digital em vídeo: Catarina Fernandes
Construção de cenário: David Paredes
Produção: Comédias do Minho
Apoio: Teatro do Vestido
Agradecimentos: Álvaro Laborinho Lúcio, João Laborinho Lúcio, Fábio Coelho, Isabel Blue, Armando e Elisabete Pereira, Claire Honigsbaum, Etsuko Motoki, Francisco Madureira, Joana Craveiro, Jorge Louraço Ferreira, Maria Gil. Amigos da SGI. Família Barbaças.
FOLHA DE SALA
[Estávamos] para lá do tempo
Num lugar e tempo imprecisos, um homem rememora parte da sua existência. Na tentativa de resgatar e reconstituir momentos de vida e encontros que o constituem como ser humano, ele questiona-se sobre a realidade, a fantasia e a (im)possibilidade de alcançar a verdade; e prossegue na ‘procura da fala essencial’. Num mesmo lugar e tempo imprecisos, um homem (outro?) perde a sua identidade. No desafio do reencontro consigo mesmo – “Preciso de saber quem sou.” – ele prossegue, também, ‘na busca incessante do sublime’. Nesse mesmo lugar e tempo, uma mulher. A memória. O amor. O sublime. A liberdade. Uma imensidão de possibilidades.
[Estávamos] para lá do tempo é sobre essa imensidão de possibilidades, é sobre a possibilidade do nosso passado atravessar o nosso presente e com ele continuar pelo nosso futuro fora, é também sobre aquilo que guardamos (para sempre) na nossa memória, como um tesouro, e sobre esse ato de guardar, de gravar nas profundezas da vida a nossa experiência única.
“Poderia acontecer um dia, também, que a luz interior irradiasse de nós, sem que tivéssemos necessidade de nenhuma outra.” J. W. Goethe