DATAS
11 a 14 de abril de 2022
Oficinas Artísticas participantes dos 12 aos 18 anos
Horário 10:00/12:30 . 14:00/16h:30
Inscrições gratuitas até 4 de abril
AQUI ou nos locais indicados:
Arcos de Valdevez | TEATRO | Susana Madeira | Inscrição na Casa das Artes
Caminha | DANÇA | Piny Orchidaceae | Inscrição na Biblioteca Municipal
Melgaço | TEATRO | Ana Gil | Inscrição na Casa da Cultura
Monção | TEATRO |Nuno Leão | Inscrição na Biblioteca Municipal
Paredes de Coura | MÚSICA | Samuel Martins Coelho | Inscrição na Loja Rural
Ponte da Barca | TEATRO | Filipa Melo | Inscrição no Serviço de Ação Social e Saúde
Ponte de Lima | DANÇA | Paulo Mota | Inscrição na Biblioteca Municipal
Valença | TEATRO | Diogo Bento | Inscrição na Biblioteca Municipal
Viana do Castelo | MÚSICA | Ricardo Jacinto | Inscrição na EB 2/3 Carteado Mena
Vila Nova de Cerveira | TEATRO | Carlos Malvarez | Inscrição nos Serviços Municipais de Intervenção Social
Férias Mutantes | Oficinas Sazonais
As Férias Mutantes constituem momentos de trabalho coletivo imersivo, através das práticas artísticas, que permitem o cruzamento de experiências e conhecimentos variados e um forte envolvimento dos participantes. Exploramos o “eu”, o “outro”, o “nós” e percebemos a identidade como um processo em permanente construção. Cada grupo é orientado por um artista educador.
CLICA AQUI PARA ACEDER AO FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
Estamos em permanente mudança, mesmo que invisível aos olhos. Desde que nascemos, estamos em construção. Somos mutantes. Cada pessoa é única. Cada uma tem uma história só sua. Ninguém tem uma história igual, e todas importam. Que aborrecido seria o mundo se todas as histórias fossem iguais.
Somos feitos de muitos ingredientes. Alguns fazem parte de nós antes mesmo de nascermos. Não pudemos decidir sobre esses ingredientes originais, mas depende de nós o que fazemos com eles, bem como a escolha de outros.
Através de diferentes linguagens artísticas, exploramos o “eu”, o “outro” e o “nós” e percebemos que todos, em algum momento, nos sentimos sozinhos no que pensamos e sentimos. Mas “a solidão a dividir por todos dá menos a cada um”…
Aqui, não queremos ter medo de errar porque errar é uma forma de aprender. Houve até um filósofo que disse: “Se as pessoas não fizessem por vezes coisas disparatadas, nada de inteligente alguma vez se faria”.
Encontra-nos nas redes sociais: @projetomutantes
FORMADORES E OFICINAS
Arcos de Valdevez | TEATRO | Susana Madeira
Sinopse
O Teatro-fórum insere-se nas técnicas da Metodologia do Teatro do Oprimido desenvolvidas por Augusto Boal e seus colaboradores, de forma a promover a participação ativa nas questões sociais e políticas que afetam a população a nível geral e individual. Esta técnica pretende ativar a consciência social dos indivíduos, confrontando-os com histórias reais e disponibilizando meios que permitam ensaiar soluções possíveis para diferentes questões.
Aquando da apresentação de um Teatro-fórum, promove-se uma discussão com a plateia, fomentando a participação do público na alteração da história. Este processo é acompanhado por um facilitador (curinga), que promove o diálogo entre atores e público, catalisando a participação ativa do mesmo, originando uma dramaturgia em simultâneo e possibilitando ao público um outro papel – ser espetador.
Biografia
Porto, 1980
Licenciou-se em Estudos Teatrais na ESMAE (2006), desde então trabalhou como atriz em projetos de Diogo Dória, Nuno Preto, Inês Vicente, Rosário Costa, Miguel Seabra, Natália Luíza, Catarina Lacerda, Patrick Murys, Gonçalo Amorim, Rui M. Silva, José Carretas, Madalena Vitorino, Hugo Cruz, Rodrigo Malvar e Ricardo Neves-Neves; fez assistência de encenação a Miguel Seabra, Natália Luíza, Hugo Cruz e Rodrigo Malvar; coopera com a Associação PELE em vários projetos, sendo o último de Teatro Comunitário, partilhando a direção com Hugo Cruz; é membro do NTO – Porto, colaborando em diversos projetos de Teatro-fórum; dá formação de Expressão Dramática a diferentes grupos; é colaboradora da NÓMADA Art & Public Space.
Caminha | DANÇA | Piny Orchidaceae
Sinopse
Descomplexar a dança e as ideias que se têm do que é dançar.
Usar o corpo e o que cada um traz, como motor de ativação e juntar ideias, passos, ritmos e vontades.
Vamos trabalhar muito com música e com influências de danças urbanas, de forma a que também o coletivo seja ativado e se alimente pela cópia, improvisação e repetição de pequenas coreografias como estímulo de criação.
É um espaço aberto e livre ainda que conduzido. É um espaço de procura das características individuais, de forma a construir um coletivo onde personalidades diferentes se entreajudam e estimulam.
Biografia
Coreógrafa, performer, pesquisadora e professora.
Terminou o curso em Arquitetura e uma pós-graduação em Cenografia. Em 2012 terminou a licenciatura em Dança na ESD. Em 1999 inicia o estudo de danças do Médio Oriente e em 2006 iniciou o estudo de danças urbanas Norte Americanas. Desde 2012 existe um foco na sua pesquisa na fusão e intersecção de todas estas linguagens na criação de novos vocabulários e entendimento dos contextos políticos e sociais. Em 2006 fundou a crew feminina ButterflieSoulFlow. Em 2012 funda o coletivo Orchidaceae, tendo apresentado criações e lecionado desde 2014 em diversos países na Europa, América, Ásia e África. Como intérprete colabora com diversos coreógrafos. Em nome próprio destaca as criações: Corpo (i)lógico; Sacred Geometry – a meditative State; HIP. a pussy point of view e .G Rito.
Melgaço | TEATRO | Ana Gil
Sinopse
Uma oficina performativa que explora o teatro enquanto espaço de expressão dos seus participantes. Através de exercícios práticos de exploração do movimento, da palavra, do espaço, do tempo, de relações entre eu e o/s outro/s, os participantes exploram, refletem e criam aproximações à relação que pretendem estabelecer com o teatro enquanto criadores e indivíduos.
Biografia
Licenciada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa no ano de 2010. Colaborou enquanto atriz com o Teatro Nacional D. Maria II, Culturgest, Teatro da Trindade, Comédias do Minho e teatromosca. Fundadora da Terceira Pessoa – Associação em 2012, tem assumido desde então as funções de direção artística, criação e interpretação, contando já com inúmeras criações na área das artes performativas e dos cruzamentos disciplinares. Desenvolveu a direção artística de vários projetos de arte e comunidade, de onde destaca o “Há Festa no Campo / Aldeias Artísticas” (PARTIS/Fundação Calouste Gulbenkian) e “Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no universo”. Na área da formação artística tem desenvolvido vários projetos com escolas, teatros, museus e bibliotecas, dos quais destaca a Academia Gulbenkian do Conhecimento “Manifesta-te”.
Monção | TEATRO | Nuno Leão
Sinopse
O que é um Manifesto? Quantos existem e já foram escritos ao longo da História? E se tentássemos imaginar e colocar em ação um Manifesto Mutante? Que palavras, corpos, gestos, sons o compõem? Nesta oficina vamos explorar e experimentar o teatro enquanto espaço de ação e manifestação do grupo Mutantes. Ao longo de 4 dias criaremos um “Manifesto Mutante”, através de uma experiência performativa em torno dos conceitos de individual/coletivo, solo/coralidade, eu/ eu e o outro/ eu e os outros/ nós.
Biografia
Nuno Leão é licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, sendo cofundador e diretor artístico da Terceira Pessoa, estrutura onde tem realizado projetos de criação em teatro e cruzamentos disciplinares, serviço educativo, desenvolvimento de públicos e programação desde 2012. Na área do teatro colaborou também com estruturas como o Teatro Praga, Artistas Unidos, Teatro Nacional São Carlos, Teatro Nacional D. Maria II, entre outras. Mais recentemente tem desenvolvido também projetos que exploram a ligação da fotografia com a performance, dos quais destaca “Dizer Adeus às Coisas”, “Souvenirs from the city” e “Ver no escuro”. Atualmente é Professor Adjunto Convidado de Interpretação na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.
Paredes de Coura | MÚSICA | Samuel Martins Coelho
Sinopse
MUTA-SOM
Passo 1: uma sala, participantes, desconhecido, desconforto, dúvida.
Passo 2: Ensaios, diálogo, ideias, conforto, criação.
Com recurso a material musical e diferentes instrumentos, vamos explorar e descobrir que som faz este grupo de pessoas, juntas pela primeira vez na história do universo.
Estou curioso e tu?
Biografia
Samuel Martins Coelho (1980) tem feito um percurso de descoberta e constante reinvenção da sua linguagem musical. Com raízes na música clássica, tem vindo a desenvolver uma linguagem muito própria, utilizando diversas fontes sonoras. O seu trabalho atravessa vários géneros e universos musicais, desde a música clássica à música conceptual, experimental e à improvisação. A sua atividade artística desenvolve-se em vários projetos, tais como: Samuel Martins Coelho, Tosco, Peixe míope, Estranhofone, Space Ensemble, Escola do Rock, Coletivo Invisível, Ondamarela. Nos últimos anos tem colaborado como diretor musical, compositor e instrumentista em várias companhias de teatro a nível nacional. Desenvolve atividades com comunidades e lidera intervenções musicais criativas, dirigidas a crianças e ao público em geral, colaborando com vários artistas da área da dança, do teatro da música e da performance. Em 2017 foi artista residente do AiR Programme, em Malta (Gozo), no âmbito do programa da Fondazzjoni Kreattivitá e Valletta 2018 (Capital Europeia da Cultura). Participou no II Curso de Formação de Animadores Musicais do Serviço Educativo da Casa da Música, tendo colaborado como facilitador nos cursos posteriores. Também na Casa da Música realizou workshops de “Soundpainting”, “Sons do Dia” (Marc Ducret), “General Skills in the Class Room” (Sam Mason, Tim Steiner) e o seminário de Gamelão (Andy Canning). Colaborou na Banda Sonora da curta –metragem de Regina Pessoa “Tio Tomás a contabilidade dos dias” desde a estreia internacional em Junho de 2019 na Croácia, o filme foi já distinguido no festival de cinema de Annecy, em França, com o prémio especial do júri, no festival Animamundi, no Brasil, ou nos Caminhos do Cinema Português, em Coimbra, foi também candidato às nomeações para os Óscares. Venceu a corrida para o galardão de melhor curta-metragem nos prémios Annie Awards.
Ponte da Barca | TEATRO | Filipa Melo
Sinopse
Os EU(s) em mim ou o EU no/do AGORA
Sou quantos “EUS”? Serei um em vários ou vários em um? Somos muitos ou apenas um que se espelha nos outros? Podemos mudar o nosso EU ou ele não se modifica, apenas vai crescendo como as nossas pernas e braços? Como o nosso cabelo? E o que é nosso, que só nós temos…é isso que nos identifica? Que nos determina?… ou que nos limita? Será isso que nos faz agarrar o nosso espaço e tempo onde deixamos a nossa marca? Onde nos enraizamos e desenvolvemos a nossa personalidade, os nossos gestos, o tom da nossa voz? Somos únicos… mas afinal de contas… QUEM SOMOS EU?
Partindo destas questões existenciais com que todos nos vamos confrontando ao longo da nossa vida, proponho descobrir, a partir de dinâmicas teatrais e estratégias de desenvolvimento pessoal, que opinião formulo acerca de mim próprio e se essa opinião se vai completando e moldando com o crescimento. De que forma somos influenciados pelas pré conceções dos outros sobre nós, e como é que nós influenciamos a opinião dos outros sobre eles próprios. Ao fazermos parte de um sentido global, onde todos partilhamos tudo, encontrar nas expressões artísticas respostas para nos redefinirmos, redescobrirmos e sobretudo expressarmos livremente.
OBJETIVOS
- Desenvolver uma relação com o grupo com base na partilha; disponibilidade; confiança; respeito; tolerância e cumplicidade.
- Aprofundar a consciência do eu e do grupo e o desenvolvimento das capacidades expressivas do corpo
- Reconhecer a importância e a inter-relação entre comunicação verbal e não verbal
- Explorar o corpo na sua relação com o outro, o espaço e o objeto
- Promover a criatividade com base em situações improvisadas
Biografia
Nasce em 1982 na cidade de Aveiro. Conclui em Dezembro de 2021 o mestrado em Educação Artística – Teatro na Educação, na ESELX, tendo obtido a classificação de 19 valores na defesa final da dissertação. É licenciada em Estudos Teatrais – ramo de ensino, pela Universidade de Évora, desde 2006. Formadora acreditada pelo CCPFC nos domínios do teatro, expressão dramática e animação de grupos.
Ao longo dos 18 anos de experiência profissional tem adquirido formação especializada em vários contextos, em especial na área do teatro – comunidade e da educação artística. Paralelamente desenvolve formações, oficinas e workshops dirigidos a crianças, jovens e adultos, nas áreas da voz, técnicas de apresentação e comunicação e do movimento cénico.
Desde 2019 que tem vindo a colaborar com o Teatro Meridional como assistente de encenação de Miguel Seabra nos espetáculos Ca_minho (2019) e ILHAS (2021), no âmbito do projeto Províncias.
Ponte de Lima | DANÇA | Paulo Mota
Sinopse
Por vezes as palavras levam-nos a dizer coisas que não queríamos dizer exatamente, outras vezes ao dizermos o que sentimos parece que começamos a sentir muitas outras coisas. Com o corpo acontecem situações semelhantes às das palavras, mas numa lógica de comunicação mais abstrata e menos evidente. Misturando tudo isto será que conseguimos encontrar lugares de novas linguagens ainda não inventadas que consigam exprimir o indizível que sentimos a cada momento?
Biografia
Nasceu em 1991 em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos. Em 2010 terminou o curso de Interpretação da Academia Contemporânea do Espetáculo e, desde então, foi dirigido por Joana Providência, António Júlio, Madalena Victorino, André Braga e Cláudia Figueiredo (Circolando), Victor Hugo Pontes, Ana Luena, Rogério de Carvalho, Gonçalo Amorim, João Garcia Miguel, entre outros – destaca os espetáculos com música ao vivo com Dead Combo, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva, Peixe, André Pires, Joana Gama e Pedro Augusto. Em Fevereiro de 2021 fundou a Devagar, tendo já assinado, através dessa estrutura, a criação de um filme (“Um jogo bastante perigoso”), de uma performance (“Pólis”) e de um espetáculo de teatro (“Buffalo Bill”). Atualmente, é professor de Interpretação na Academia Contemporânea do Espetáculo, no Porto.
Fotografia ©José Luís Costa
Valença | TEATRO | Diogo Bento
Sinopse
Nesta oficina, pretende-se pensar o teatro a partir das artes plásticas, criando breves momentos que dialoguem com certas obras discutidas entre os vários intervenientes, nomeadamente autorretratos. Serão ainda convocadas vivências pessoais e factos autobiográficos para com eles alimentar pequenas ficções. A partir de determinados desafios, será dada primazia à dinâmica de grupo e a novas formas de fazer teatro, afastadas da ideia imperativa de um texto autoral como móbil para a criação.
Biografia
(1979, Torres Vedras) – Licenciado em Estudos Portugueses. Concluiu Teatro, Formação de Atores na ESTC. Foi bolseiro do CNC. Obteve o título de especialista na área de Interpretação pelo IPL. Atualmente, é professor adjunto na ESTC e na ESD.
Em teatro, trabalhou com Luís Castro, Jean-Paul Bucchieri, António Pires, Álvaro Correia, João Brites, Mala Voadora, Teatro da Garagem, Miguel Bonneville, Cão Solteiro, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Crista Alfaiate e Estrutura. Colaborou pontualmente com Vasco Araújo e o compositor João Madureira, entre outros. Atualmente, faz parte da direção artística do Teatro Praga, com quem trabalha desde 2005.
Foi encenador do Grupo de Teatro da Nova e cocriou com Inês Vaz vários espetáculos.
Redigiu e apresentou em fevereiro de 2019 a performance We’ll always have Paris e a obra intitulada Juramento de bandeira, ambas publicadas pela Sistema Solar num mesmo volume designado Impasse. Escreveu o texto DOISMILEVINTEEDOIS para o espetáculo homónimo do Teatro Cão Solteiro.
Apresentou espetáculos em Portugal, Espanha, França, Itália, Roménia, Brasil, Turquia e Macau.
Fotografia © Alípio Padilha
Viana do Castelo | MÚSICA | Ricardo Jacinto
Sinopse
O silêncio ou o grito
Escutar atentamente o que nos rodeia ou gritar para ocupar feroz e amplamente o espaço à nossa volta são dois extremos da nossa presença sonora em qualquer espaço, e duas formas complementares de “estender” o nosso corpo para lá dos seus limites.
Nesta oficina serão abordados exemplos práticos, partilhadas ferramentas e realizadas gravações de campo para a criação de pequenos projetos individuais musicais e/ou sonoros que explorem as capacidades da microfonia, amplificação e conceptualização dos sons que vão do silêncio ao grito.
No final pretende-se que estas gravações sonoras venham a integrar uma instalação sonora conjunta onde todas as “vozes criativas” habitarão um espaço sónico comum e a sua distribuição espacial convidará o espectador a uma deriva pelo espaço de apresentação.
Biografia
Músico, artista visual ou arquiteto com pesquisa artística e académica focada nas relações entre som, improvisação e território em práticas transdisciplinares. É membro fundador e diretor artístico do coletivo OSSO e é doutorado pelo Sonic Arts Research Centre, Queens University Belfast. É docente no Mestrado em Artes do Som e da Imagem na ESAD (Caldas da Rainha) e participou em várias atividades pedagógicas experimentais (10x10_FCG, Insono: o ouvido secreto das plantas_Sonoscopia ou Lado-P_Teatro do Silêncio). Desde 1998 tem apresentado o seu trabalho em exposições individuais e coletivas, concertos e performances em Portugal, Europa e Brasil. Com um vasto interesse em processos colaborativos, desenvolveu inúmeros projetos com outros artistas, músicos, arquitetos e performers. Promoveu, dirigiu e apoiou o desenvolvimento de projetos de criação coletiva como são exemplos do PARQUE (2001-2015) ou INVASOR ABSTRACTO (2019-22). Foi coorganizador de projetos de programação como ECOS: Escuta e Lugar (2013-14) ou EIRA: plataforma radio para residências artísticas (2020). A sua música foi editada pela Clean Feed, Shhpuma Records e Creative Sources, e as suas instalações estão presentes em várias coleções nacionais. Co-representou Portugal na 10ª Bienal de Arquitetura de Veneza 2006 e o seu trabalho foi apresentado em espaços como Culturgest_Lisboa, Fundação de Serralves_Porto, Fundação Calouste Gulbenkian_Lisboa e Paris, Palais de Tokyo_Paris, Mudam_Luxembourg, Teatro Maria Matos_Lisboa, Museu Vostell_Cáceres, Casa da Música, CCB, Manifesta 07_Roveretto, Galeria Vermelho_São Paulo, Frac Loraine_Metz, OK CENTRE_Linz, entre outros.
Fotografia ©Emile Ouroumov
Vila Nova de Cerveira | TEATRO | Carlos Malvarez
Espectros – A plasticidade e a interioridade
O teu mundo numa moldura. A parte pode representar o todo.
Nesta oficina pretendo partilhar contigo processos simples de construção de matéria teatral em tempo real, através do princípio da moldação e modulação do corpo no espaço e no tempo. A plasticidade do ator enquanto escultura viva, tonalidades, perspetivas, simetrias e assimetrias, ritmos, a qualidade do estar num lugar e num momento como veículo da poesia do ser.
Usar o pequeno/enorme mundo de cada como uma paleta de cores que decidimos, em conjunto, pintar com mais ou menos contraste, relevo ou movimento. Um processo de conhecimento individual inserido num contexto de grupo, procurando o tom certo entre o contributo da parte e as necessidades do todo.
Biografia
Licenciado em Teatro – Ramo Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Fez o estágio de formação de artes performativas Voyages du Geste em Chiny Bélgica (2008), o workshosp de Commedia dell’Arte e técnica da Máscara com Nuno Pino Custódio no FIAR (2007), participou no workshop com Emma Dante no CCB (2008), no workshop Michael Chekhov com Leonard Petit na ACT (2014) e no workshop E Se Um Dia Tudo – Miguel Seabra, Teatro Meridional (2019).
Actor profissional desde 2008 trabalhou sob a direção de José Peixoto, Jorge Silva, João Lourenço, Cristina Carvalhal, Gonçalo Amorim, João Pedro Vaz, Cucha Carvalheiro, Tiago Vieira, entre outros.
Foi nomeado para o prémio SPA para melhor ator em Teatro com o espetáculo Purga (Teatro Aberto).
Protagoniza a longa-metragem A Morte de Carlos Gardel (Solveig Nordlund, 2011) e participa também em Amor Impossível (António Pedro Vasconcelos, 2015), na longa Variações (João Maia, 2019).