FÉRIAS MUTANTES
12 – 16 julho
17 de julho: apresentação final
Oficinas Artísticas
dos 12 aos 18 anos
Horário
10:00/12:30 + 14:00/16:30
Inscrições
Inscrições gratuitas até 7 de julho AQUI
O interessado pode requerer ajuda no preenchimento do formulário junto dos balcões descritos abaixo para cada município:
Arcos de Valdevez | TEATRO | Catarina Aidos | Inscrição na Casa das Artes
Caminha | TEATRO | Ana Madureira | Inscrição na Biblioteca Municipal
Melgaço | TEATRO | Marco Paiva | Inscrição na Casa da Cultura
Monção | TEATRO | Catarina Requeijo | Inscrição na Biblioteca Municipal
Paredes de Coura | TEATRO | Sílvia Barbosa | Inscrição na Loja Rural
Ponte da Barca | MÚSICA | António Serginho | Inscrição no Serviço de Ação Social e Saúde
Ponte de Lima | TEATRO | Sandra Barros | Inscrição na Biblioteca Municipal
Valença | MÚSICA | Inês Lúzio | Inscrição na Biblioteca Municipal
Viana do Castelo | DANÇA | Joana Castro | Inscrição na EB 2/3 Carteado Mena
Vila Nova de Cerveira | DANÇA | Daniela Cruz | Inscrição nos SMIS
Férias Mutantes | Oficinas Sazonais
As Férias Mutantes constituem momentos de trabalho coletivo imersivo, através das práticas artísticas, que permitem o cruzamento de experiências e conhecimentos variados e um forte envolvimento dos participantes. Exploramos o “eu”, o “outro”, o “nós” e percebemos a identidade como um processo em permanente construção.
Cada grupo é orientado por um artista educador.
Cada oficina acontece ao longo de 5 dias (de segunda a sexta), com a duração diária de 5 horas. A semana culmina no sábado com um momento de apresentação de um pequeno exercício, decorrente do trabalho realizado durante a semana.
CLICA AQUI PARA ACEDER AO FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
Sinopse
Estamos em permanente mudança, mesmo que invisível aos olhos. Desde que nascemos, estamos em construção. Somos mutantes. Cada pessoa é única. Cada uma tem uma história só sua. Ninguém tem uma história igual, e todas importam. Que aborrecido seria o mundo se todas as histórias fossem iguais.
Somos feitos de muitos ingredientes. Alguns fazem parte de nós antes mesmo de nascermos. Não pudemos decidir sobre esses ingredientes originais, mas depende de nós o que fazemos com eles, bem como a escolha de outros.
Através de diferentes linguagens artísticas, exploramos o “eu”, o “outro” e o “nós” e percebemos que todos, em algum momento, nos sentimos sozinhos no que pensamos e sentimos. Mas “a solidão a dividir por todos dá menos a cada um”…
Aqui, não queremos ter medo de errar porque errar é uma forma de aprender. Houve até um filósofo que disse: “Se as pessoas não fizessem por vezes coisas disparatadas, nada de inteligente alguma vez se faria”.
Projeto Mutantes
O projeto Mutantes está inserido no âmbito da iniciativa Cultura para Todos, promovida pelo NORTE2020, e assenta na lógica da inclusão de múltiplas vozes e do empoderamento pela arte. Destina-se especialmente a adolescentes, dos 12 aos 18 anos, mas propõe uma abordagem sistémica, estendendo-se assim a professores, mediadores e outros interessados em arte e educação.
As ações do projeto vão decorrer nos 10 municípios do Alto Minho e dividem-se em 3 ciclos de oficinas: Férias Mutantes (Oficinas Sazonais a decorrer no período das férias escolares), Mutantes (Oficinas anuais que acompanharão todo o ano letivo 2021/22) e Rota Mutante, (Oficinas de capacitação destinadas especialmente a profissionais que estão em contacto direto com os jovens: professores, mediadores e outros interessados).
O projeto contempla ainda um encontro final, teórico-prático, uma publicação e documentos videográficos que refletem o processo desenvolvido ao longo dos dois anos.
Encontra-nos nas redes sociais: @projetomutantes
FORMADORES E OFICINAS
Arcos de Valdevez, Casa das Artes | TEATRO – Catarina Aidos
Sinopse
“Manifesto” é consequente com o processo de pesquisa teatral que tenho desenvolvido ao longo dos últimos anos: Manifesto Para Uma Geração Que Ainda Vai Nascer.
Parte do mesmo denominador comum – a prática teatral com jovens.
Neste Manifesto, procura-se – através do exercício de estar em cena – a exteriorização de uma reflexão coletiva introspetiva. O Eu, o Eu mutante, a relação com o Outro e, sobretudo, com a visão individual e coletiva do mundo em mudança.
Que retrato lhes importa fazer sobre o agora?
Através deste estímulo, propõe-se aos participantes que reflitam sobre a atualidade, sobre o papel da juventude na sociedade, sobre questões próprias da adolescência e sobre a sua vontade de contribuir para a construção de um futuro.
Esta semana de prática teatral é um desafio de olhar para dentro ao mesmo tempo que olhamos para fora porque é exatamente esta a proposta: ter consciência do olhar. E que neste movimento possam descobrir mais sobre si e sobre o que têm a dizer sobre o privilégio e a urgência de estarmos aqui.
Nota biográfica
Catarina Aidos, 34 anos, é licenciada em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra. No percurso académico participou no European Network of Research and Documentation of Performances of Ancient Greek Drama (Epidauros, Grécia) e frequentou a licenciatura em Teatro da Masarykova Universitá e em Formação de Actor na JAMU (República Checa) assim como o Mestrado em Artes Performativas – Teatro, na Escola Superior de Teatro e Cinema.
Além do seu percurso como atriz, tem-se dedicado desde 2009 a construir e desenvolver projetos de práticas artísticas para a inclusão social, inicialmente enquanto Coordenadora do Departamento Educativo do Teatro IBISCO e, mais recentemente, enquanto Diretora Artística da Cusca Cultura e Comunidade em projetos como Mare Liberum, prática teatral com jovens a cumprir medida tutelar educativa em Centros Educativos da DGRSP.
Caminha, Teatro Valadares | TEATRO – Ana Madureira
Sinopse
Ser não é fácil. É que somos tantos seres! Vasculhamos na imensidão que cada um traz dentro, até acharmos o centro. O que nos faz sentir leves como uma pena? É isso que pomos em cena. Comunicamos. Encontrando o outro, encontramo-nos e revelamos o que jamais sonhámos que sabíamos. E sobretudo estamos juntos, tratando com humor as coisas sérias.
Nota biográfica
Ana Madureira é licenciada em Direito pela FDUC, autodidacta nas áreas da música e ilustração, formação em teatro, dança e clown. Já desenvolveu trabalho artístico no CITAC, Circolando, instituto Grotowsi, C.E.M., e desenvolveu trabalho criativo com a comunidade na Noveloteca, nos Festivais Manobras, Imaginarius, entre outros. Foi membro do Clown Laboratori Porto, plataforma de formação e experimentação na arte do palhaço. É palhaça de hospital na Operação Nariz Vermelho desde 2019.
Melgaço, Casa da Cultura | TEATRO – Marco Paiva
Sinopse:
Territórios Poéticos – ou A Possibilidade de Construir uma Nova Geografia – Laboratório de criação teatral
Com este atelier pretendemos dotar os participantes de ferramentas de criação e composição teatral, que partam da exploração das idiossincrasias de cada individuo, explorando e potenciando a sua visão sobre o que entende sobre si e o outro, os territórios que ocupa (Plano da Consciência) e as geografias que pretende habitar (Plano do inconsciente) caminhando do real para a ficção.
Durante 6 dias criaremos juntos um novo território. Um território feito de cada uma das pessoas do coletivo. Trataremos de observar e praticar minuciosamente a poesia de cada movimento, de cada posição critica, de cada nova palavra, de cada nova reinvenção do quotidiano. E no final apresentaremos esta nova forma de olhar para o Mundo, uma forma que se centra na ideia de olhar para cada individuo como um ser plural, inconstante, imprevisível e infinitamente misterioso. Cada individuo como uma nova possibilidade de reler o Mundo e os seus territórios; cada individuo como um novo TERRITORIO POÉTICO. E no final de tudo, deixar em aberto a possibilidade de nos olharmos para além da primeira camada: sermos para além da carne.
Nota biográfica
Marco é licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema e detém o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral École Des Maîtres. Tem vindo a colaborar como actor e encenador em diversas estruturas e assume a coordenação artística do projeto Crinabel Teatro.
Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas inclusivas.
Colaborou com a Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Lusófona, IADE, Escola Superior de Educação e Escola profissional de Imagem, nas áreas do teatro, da educação pela arte e da mediação cultural.
Monção, Cine Teatro João Verde | TEATRO – Catarina Requeijo
Sinopse:
O(s) EU(s) e o(s) OUTRO(s)
Vivemos recentemente tempos de grande isolamento, em que fomos privados do contacto com o “Outro”. Como é que isso influenciou a construção do nosso “Eu”, sabendo que o “EU” vai mudando em função do espaço, do tempo e sobretudo do “Outro”?
Existe só um “EU”? Ou na mesma pessoa podem habitar vários “EUS” que mudam conforme o contexto ou a situação (a família, a escola, o mundo), ou conforme a perspectiva: o “EU” que eu vejo, o “Eu” que outros veem, o “Eu” que já fui, o “Eu” que gostaria de ser?
Recorrendo a ferramentas da expressão dramática e da escrita, e inspirados por vários estímulos artísticos, vamos explorar todas estas questões numa partilha dinâmica que valorize as experiências e os contributos de todos, aproveitando a oportunidade de durante uma semana sermos “NÓS”
Nota biográfica
Catarina tem o curso de formação de atores da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Iniciou o seu percurso teatral no TEUC e como atriz trabalhou profissionalmente com Konrad Zschiedrich, Luís Castro, Tiago Rodrigues, Luís Miguel Cintra, Luís Gaspar, Nuno Cardoso, Marcos Barbosa, Madalena Vitorino, Jorge Andrade, António Pires, Cristina Carvalhal, Miguel Moreira e Giacomo Scalisi.
Encenou os espetáculos Sagrada Família (2010), Amarelo (2011), e A Grande Corrida (2012), sendo também intérprete nos dois últimos. Mais recentemente, encenou o espetáculo MESA (coprodução Comédias do Minho, Materiais Diversos e LU.CA – Teatro Luís de Camões) e É p’ró menino e p’rá menina (coprodução Formiga Atómica, São Luiz-Teatro Municipal, Centro de Artes de Ovar, Cine Teatro Louletano e C. C. Vila Flor).
É, desde 2015, responsável pelo projecto Boca Aberta, produzido pelo TNDM II, dirigido a público do pré-escolar.
Paredes de Coura, Casa da Música | TEATRO – Sílvia Barbosa
Sinopse:
E se o que dizes, fosse ação?
Se, em vez de som, saíssem pela tua boca dois braços em direção a tudo. E ao mesmo tempo, da boca dos outros, outros braços saíssem também?
Os braços da voz, quando inquietos, vasculham, desarrumam e desgovernados, só param no silêncio. Será que é aí que se abraçam? Serão, assim, mais fáceis de controlar? Mas afinal, é isso que queremos? Um exercício a braços com o corpo todo.
Nota biográfica
Sílvia fez o seu primeiro workshop de teatro nas Comédias do Minho em 2004 e depois de terminada a licenciatura em Filosofia – Estética e Artes, lançou-se no curso Teatro – Interpretação pela ESMAE. Desenvolve trabalhos como criadora e atriz, e também como encenadora de grupos de teatro amador.
Interessada na área educacional, está atualmente a frequentar o mestrado em Educação Artística na ESE-IPVC, onde investiga as potencialidades do cruzamento entre a Arte e a Educação para a Cidadania.
Ponte da Barca, Casa da Cultura | MÚSICA – António Serginho
Sinopse:
Nesta oficina, a música é um veículo para a expressão individual e colectiva. Vamos partir à descoberta da criação de novos timbres, ritmos e melodias que pretendem traduzir emoções, sensações e segredos. A percussão e a eletrónica serão dois pontos fortes desta oficina, mas não fechamos as portas ao que possa mais acontecer. A criação colaborativa será estimulada e o prazer de fazer música em conjunto está garantido.
Nota biográfica
Serginho desde sempre quis fazer música com os outros.
É membro nuclear dos daguida e líder do colectivo Retimbrar.
Participou em discos e concertos de Bernardo Sassetti, Capicua e Pedro Geraldes (Mão Verde), Coletivo Girasol Azul, Dead Combo, Deolinda, Drumming, Manel Cruz, Nuno Prata, Orquestra Jazz de Matosinhos, Peixe, Sérgio Godinho, Tim Steiner e Zelig, entre outros.
Desenvolve projectos comunitários, como a Stopestra, Som Daqui, Orquestra ACT, Orquestra Fervença, Orquestra Caminhos, Orquestra da Bida Airada e Real Confraria do Canto Arouquense.
Participou como músico e/ou director musical nas companhias Ao Cabo Teatro, Comédias do Minho, Dançando com a Diferença, Pele Espaço, Radar 360º, Rivoli Teatro Municipal do Porto, Teatro do Frio, Teatro Nacional S. João, Teatro Universitário do Porto, Teatro Viriato e The Freedom Theater (Palestina).
Ponte de Lima, Auditório CC Rio Lima | TEATRO – Sandra Barros
Sinopse:
Esta oficina é um espaço e um tempo para estar, ser, sentir. É um espaço de expressão para voz, corpo, movimento e pensamento. É um espaço de experimentação e liberdade – para rir, sonhar e inventar. Através da linguagem teatral vamos atravessar estes espaços, descobrir a singularidade de cada um de nós e de que formas o nosso caminho se cruza com o caminho do outro.
Nota biográfica
Sandra é licenciada em Estudos Teatrais pela ESMAE. Desenvolveu trabalho em diferentes áreas teatrais – interpretação, encenação, dramaturgia, produção. Foi docente do curso de Teatro da ESMAE entre 2006 e 2012 e elemento da equipa do Serviço Educativo d’A Oficina entre 2012 e 2018. Desenvolveu diferentes formações teatrais para públicos distintos – crianças, jovens e adultos. Desde 2018, com o coletivo Burilar, tem desenvolvido diferentes projetos de cruzamento artístico e apresentado leituras encenadas dirigidas a crianças e jovens.
Valença, Biblioteca Municipal | MÚSICA – Inês Lúzio
Sinopse
Vamos construindo as nossas identidades nas relações que estabelecemos connosco, com os outros, mas, também, com os lugares que habitamos e por onde passamos. Nesta oficina, a proposta passa por pensar a importância que os lugares podem ter nesses processos de construção e como é que nós próprios os modificamos também/ os tornamos mutantes.
A procura por essas relações entre as nossas identidades e os lugares será feita através do som e da voz: partindo da escuta, da identificação e captação dos elementos para nós identitários das paisagens sonoras desses lugares; e através da partilha, quer oral quer escrita, das singularidades de cada um dessas relações. Tudo isto será matéria para a construção de peças musicais, raps, pequenas instalações sonoras ou peças interativas (ou tudo isto junto), dependendo das formas que nos parecerem as melhores para nos expressar. Instrumentos musicais serão também bem-vindos!
Nota Biográfica
Inês estudou música – interpretação – na ESMAE (Porto), na Hochschule Luzern (Suíça) e na Univ. de Aveiro. Integrou o XI Curso de Formação de Animadores Musicais do Serv. Ed. da Casa da Música e participou nas formações de arte para a infância da Companhia de Música Teatral/ LAMCI-CESEM/ Fundação Calouste Gulbenkian. Frequenta, atualmente, o mestrado em ensino de música na Univ. de Aveiro. Tem colaborado com o Programa Educativo da Orquestra de Jazz de Matosinhos nos projetos Orquestra de Famílias de Matosinhos e Música Tutti Ó, e com o Circuito – Serv. Ed. da Braga Media Arts. Concentra a sua atividade performativa nas áreas da música contemporânea e do teatro instrumental, apresentando-se com o coletivo Breathe! – com Beatriz Mendes (pt), trombone.
Viana do Castelo, EB 2/3 Carteado Mena | DANÇA – Joana Castro
Sinopse:
Numa altura em que a distância física ainda nos é imposta, como podemos repensar as relações que estabelecemos connosco e com as outras pessoas? Que danças surgem quando nos conectamos individual e coletivamente?
A partir da ideia de MUTANTES, propomos olhar os diversos mundos, com exercícios de composição em torno da identidade, das relações humanas, da relação do corpo com o espaço que habitamos ou nos propomos a habitar, descobrindo outras camadas que nos compõem, numa escuta e partilha coletivas, onde cada voz se faz ouvir e onde cada corpo se move e faz mover.
Construiremos a partir do corpo, da voz, do som, do desenho, da palavra, entre outras… valorizando a individualidade e afirmando a diversidade numa dança que se movimenta, transforma, conecta e revoluciona.
Nota biográfica
Joana desenvolve o seu trabalho entre a dança, a performance e o som, tendo apresentado algumas das suas obras em Portugal, França, Bélgica e Alemanha.
Iniciou os seus estudos no Balleteatro Escola Profissional, frequentou o curso PEPCC no Fórum Dança, foi bolseira do NEC, participou no DanceWeb Schoolarship Programme do Festival Impulstanz em Vienna e frequentou a pós-graduação de especialização em performance na FBAUP.
Colaborou enquanto performer com Carlota Lagido, Joclécio Azevedo, Victor Hugo Pontes, Ana Borralho e João Galante, Né Barros, Joana Providência, Juliana Snapper, entre outras.
Atualmente encontra-se em criação de and STILL we MOVE em colaboração com Maurícia | Neves a estrear em Outubro na BoCA. É artista associada do Visões Úteis.
Vila Nova de Cerveira, Openspace da Bienal | DANÇA – Daniela Cruz
Sinopse:
É durante o dia que ele aparece, no dia mais branco. Pássaro.
Bate as asas, voa. Bate as asas, apaga-se.
Bate as asas, ressurge.
Pousa. E depois desaparece. Com um bater de asas apagou-se no espaço branco.
É assim que se comporta o meu pássaro familiar, o pássaro que vem povoar o céu do meu pequeno pátio. Povoar? Bem se vê de que maneira…
Mas permaneço quieto, a contemplá-lo, fascinado pela sua aparição, fascinado pela sua desaparição.
Henri Michaux
Já pensaste que todos passamos de larvas a borboletas a certo ponto? Qual foi a tua maior mudança? Quando sentiste a tua maior transformação? Olha que uma pequena mudança, pode sentir-se como um furacão dentro de nós.
Gostava muito de conhecer uma história tua e desafiar-te a transformá-la para o teu corpo.
Nota biográfica
Daniela completou o curso vocacional na Escola de Dança Ginasiano e licenciou-se em Dança, especialização Intérprete, na Codarts, Roterdão. Estagiou na Companhia Dansgroep Krisztina de Châtel, em Amesterdão. Paralelamente à sua carreira de intérprete, iniciou a sua actividade como criadora e, entre várias peças, criou O meu mundo (cocriação com Nuno Preto). Em 2016, criou Entre Plasmas para a K2, companhia para ‘pequenos’ bailarinos – jovens bailarinos em formação na Escola de Dança Ginasiano. É formadora e orientadora de FCT na Escola de Dança Ginasiano e Diretora do Curso de Dança Contemporânea da ACE – Academia Contemporâneo do Espectáculo. É coordenadora artística dos cursos FAÍCC e FOCAR da Companhia Instável.