O FITAVALE é o momento em que os grupos de teatro de amadores Os Simples (Melgaço), Verdevejo (Valença), +TAC (Paredes de Coura), CTJV (Monção) e Outra Cena (V.N. Cerveira) apresentam o trabalho desenvolvido ao longo do ano com os atores da Companhia Comédias do Minho. Num circuito que envolve os cinco municípios, cada grupo estreia um espetáculo “fora de casa”, ou seja, num município que não é o seu. Recuperamos de dois anos de edição online com a presença quase completa dos grupos de amadores. Este ano, o FITAVALE regressa às salas do território com quatro espetáculos e um filme.
Comédia desgarrada sobre uma família cunhada para o sucesso. Se fosse uma tourada, até metiam cunha no touro. Mas sendo trapezistas sociais, malabaristas profissionais, equilibristas do status e domadores de relações, parece mais um circo. Só visto!
Texto e encenação: Rui Mendonça
Interpretação: Ana Freitas, Bira, Filipe Dias, Joana Varela Santos, José Pereira, Juliana Pires, Lídia Santos, Maria do Amparo Tábuas, Maria José Ribeiro, Maria José Rocha, Mari Regueira, Olívia Lima, Umberto Sousa.
Estamos de volta, à volta da mesa. Vamos a um casamento como vamos ao teatro; comer e beber (porque também se alimenta o espírito), contar histórias e, se for possível, rir um bocadinho. A este texto de Bertold Brecht demos uma valente dentada, tornámo-lo numa refeição mais leve – um pequeno lanche para preparar o estômago para o que, esperamos, seja um retorno aos grandiosos banquetes teatrais. A mesa está posta…
Texto: Bertold Brecht
Adaptação do texto e encenação: Luís Filipe Silva
Interpretação: Anabela Neves, Andreia Gomes, Beatriz Gomes, Conceição Torres, Diana Exposto, Júlia Ponte, Julieta Borges, Manuel Esteves, Pedro Manezes, Xavier Rodrigues.
No filme uma COMUNIDADE, somos espectadores do 7º FITAVALE e escutamos os grupos de teatro amador viajando nos seus percursos e identidade(s). Onde “não existem” profissões, género ou idades, os amadores, dentro e fora do palco, amam. Fazem comunidade a fazer teatro, pelo amor ao teatro!
Realização e Montagem: Eva Ângelo
Com a participação de: “Os Simples” de Melgaço; a Associação Filarmónica Milagrense, o “Tuka Tuka” e a Universidade Sénior de Monção; o “TAC” de Paredes de Coura; o “Outra Cena” de Vila Nova de Cerveira; e o “VerdeVejo” de Verdoejo, em Valença.
Pós-produção de Som: Quico Serrano
Apoio à realização: Maria Ana Krupenski
Produção: Comédias do Minho
Agradecimentos: À comunidade de grupos de teatro de amadores do Vale do Minho, em especial (por ordem de entrada neste documentário) a Fernanda Esteves, Andreia Gomes, Maria Clara Araújo, Cândido Malheiro, Irene Cristina da Costa, Sara Carpinteira, Sónia Almeida, Paulo Lobalo Costa, Maria José Lourenço, Eduarda Pereira, Fernanda Antunes, Ilídio de Castro, Sandra Santos; aos encenadores da edição de 2017, Gonçalo Fonseca, Joana Magalhães, Luís Filipe Silva, Rui Mendonça e Tânia Almeida. Aos autores que gentilmente cederam as imagens/vídeos de arquivo: “Carnaval nos Milagres/Cambeses”(1966), de Álvaro Palhares, Associação Filarmónica Milagrense; “Carnaval em Verdoejo” (1980-1990), de Manuel Esteves, Associação Cultural de Verdoejo; “Traçado(s)” (2007), de Ana Varela e Carlos Martins; “A vida de São Teotónio” (2010), da Associação Cultural de Verdoejo; “Mulheres no Parlamento” (2011), “Uivo” (2014) e outras imagens das Comédias do Minho; “Uivo” (2014), de Patrick Esteves; “88.5” (2016), do Município de Melgaço; “Oh! Doce Julieta” (2018), de André Martins.
125min., Alto Minho [Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e V.N. Cerveira] | 2017 – 2019
Partimos do Universo de Moliére, nascido em pleno século XVII, para falarmos de maleitas diversas. Na obra de Moliére encontramos de tudo: maleitas de coração, de espírito, de caráter, e negacionistas das mesmas. Chegámos à conclusão de que, volvidos mais de quatro séculos desde a morte do autor desta peça, os nossos males da alma e do corpo, hoje, não são muito diferentes dos de então.
Resta-nos ansiar por uma estreia auspiciosa, com a vossa mui desejada presença, mas muito provavelmente de máscara na cara, pois nós cá não negamos a existência de patógenos maléficos.
Texto: Moliére
Adaptação do texto e encenação: Tânia Almeida
Interpretação: Afonso Reis, Alfredina Vargas, Aurora Teixeira, Cátia Sousa, Isabel Cunha, José Vargas, Júlio Montenegro, Lola Sousa, Maria José Esteves, Maria Pequena, Rafael Pereira, Sofia Brito, Xina Dantas.
“Mulheres do novo sistema!
Mulheres do Ovo pela graça da Gema entregues a si próprias,
libertas do homem macho todo-poderoso,
criador do átomo cindível,
transformadas em ovíparas pela mutação que a sábia Natureza lhes deu,
escutem a voz suprema da maternidade”, Saídas da Casca
Texto: a partir de Lisístrata, de Aristófanes, e do universo de Saídas da Casca, de Paulo da Fonseca, Rogério Bracinha e César Oliveira.
Adaptação do texto e encenação: Sílvia Barbosa
Interpretação: Piedade Coelho, Teresa Santos, Juliana Fernandes, Celine Gonçalves, Inácia Bartolomeu, Mº do Céu Salgado, Anjos Palhares, Conceição Pinheiro, Amélia Ferreira, José Luís Dias, Mª de Lurdes Gonçalves, Regina Além, Cândida Martins, Eduarda Freitas.