O FITAVALE é o momento em que os grupos de teatro de amadores Os Simples (Melgaço), Verdevejo (Valença), +TAC (Paredes de Coura), CTJV (Monção) e Outra Cena (Vila  Nova de Cerveira) apresentam o trabalho desenvolvido ao longo do ano com os atores das Comédias do Minho. Num circuito que envolve os cinco municípios, cada grupo estreia um espetáculo “fora de casa”, ou seja, num município que não é o seu.

Do Peso de Uma Pluma

5 de maio • 21h30 >> Auditório de Verdoejo • Valença

CTJV | Grupo de teatro do Cine Teatro João Verde • MONÇÃO

2023. Um acontecimento global esvaziou os Seres Humanos, deixando um rasgão no peito, nos sonhos. O vazio preencheu o lugar onde o Amor reinava dentro do coração. Todos nós, de algum modo, em algum momento da nossa vida nos permitimos sentir e ter ações na escuridão, comandados pela Sombra. O Amor está cansado. Suicidou-se? Foi assassinado? Fugiu de nós? Quem foi o culpado?

Encenação e Dramaturgia: Cheila Pereira

Interpretação e texto: Piedade Coelho; José Luís Dias; Regina Além; Ivone Ricardo; Teresa Santos; Celine Gonçalves; Eduarda G. Oliveira; Maria dos Anjos Palhares; Tita Pinheiro; Inácia Bartolomeu; Imilio Iglesias; Moncha Iglesias.

Produção: Comédias do Minho

MORANGOTANGO – The Revenge Party

6 de maio • 15h30 >> Centro Cultural de Paredes de Coura

OS SIMPLES | Grupo de teatro de MELGAÇO

Uma mente mente com quantos dentes tem à frente. E muita gente é feliz assim. Outra mente rói tanto atrás, que a gente adia adiante e por ali já jaz. A vida é um fósforo. Arde depressa demais ou quebra sem acender. Também há a justiça do karma. Mas que ninguém fique para assistir, senão o fósforo vai. O karma é tão lento que não dá para acreditar. É aqui que entra o teatro na praça pública. Para chamuscar justiça em catarse. Em tempo útil. De pouco vale a hora e tal. Mas é o que a gente ainda pode pagar para mentir à pobre mente.

Texto e Encenação: Rui Mendonça

Banda Sonora: Juliana Pires

Interpretação: Ana Freitas, Joana Varela Santos, José Pereira, Juliana Pires, Lídia Santos, Maria do Amparo Tábuas, Maria José Ribeiro, Sofia Araújo, Umberto Sousa.

Produção: Comédias do Minho

A Visita da Velha Senhora

6 de maio • 21h30 >> Cineteatro de Vila Nova de Cerveira

+TAC | Mais Teatro Amador Courense • PAREDES DE COURA

A Visita da Velha Senhora é uma peça de teatro do autor suíço Friedrich Dürrenmatt que explora o dilema entre a ética e o dinheiro. Uma viúva rica volta à sua cidade natal para se vingar do homem que a abandonou grávida na juventude. Ela oferece uma fortuna aos moradores para que eles matem o homem, que é um comerciante respeitado. A peça mostra como a tentação do dinheiro corrompe os valores morais dos habitantes da cidade e como a justiça pode ser manipulada por interesses pessoais.

Texto: Friedrich Dürrenmatt

Encenação: Luís Filipe Silva

Interpretação: Lola Sousa, Alexandre Carvalho, Isabel Cunha, Rafael Pereira, Carolina Saraiva, Carlos Ruivo, Paulo Castro, Júlio Montenegro, Maria José Esteves, Manuela Cunha, Xina Dantas.

Música: Alexandre Carvalho

Cenografia, figurinos e sonoplastia: Mariana Carapinha

Produção: Comédias do Minho

A Batalha de Não Sei Quê

7 de maio • 15h30 >> Casa da Cultura de Melgaço

OUTRA CENA | Grupo de Teatro  de VILA NOVA DE CERVEIRA

Uma farsa? Sim, senhor, temos generais, presidentes, espanholas, espias, jovens e belos tenentes, armas, telefonemas e crocodilos com oitenta dentes. Acham que dava uma opereta? Dava, pois. Mas é uma farsa. Melancólica e anacrónica.

Texto: Ricardo Neves-Neves

Encenação e adaptação de texto : Joana Magalhães

Interpretação: Abílio Cerqueira, Ana Maria Pintora, Bernando Caldas, Cândido Malheiro, Irene Costa, Isabel Martins, Margarida Barbosa.

Produção: Comédias do Minho

Retratos de Família

7 de maio • 19h >> Cine Teatro João Verde • Monção

VERDEVEJO | Grupo de Teatro da Associação Cultural de Verdoejo • VALENÇA

É um espetáculo de imagens, dos retratos de família que guardamos e acarinhamos, às vezes num álbum de fotografias, às vezes na nossa memória. São episódios que nos marcaram, que criaram e moldaram as pessoas que somos hoje, são episódios que gostamos de revisitar. No palco partilhamos os nossos arquivos de família, revisitamos memórias, recontamos, jogamos, misturamos e recriamos alguns episódios desses arquivos e com eles refletimos sobre o amor, a união, o orgulho, o sentido de humor, e outras peculiaridades que fazem de cada família um organismo único e em que estranhamente todos reconhecemos os nossos. Pensamos através de retratos reais ou imaginados a graça que é fazer parte de uma família. Celebramos os nossos e celebramos as famílias.

Encenação e dramaturgia: Sara Costa

Interpretação e texto: Conceição Torres, Diana Exposto, Joana Esteves, Júlia Ponte, Julieta Borges, Manuel Esteves, Marianna Seyr, Pedro Menezes Xavier Passos Rodrigues

Construção da Cenografia: Pedro Menezes

Produção: Comédias do Minho