Lançamento da Programação das Comédias do Minho para 2022
22 JAN . 16h-19h ADIADO
Em breve, será comunicada uma nova data.
Auditório CILV (ESCE-IPVC), VALENÇA
Lançamento da Programação das Comédias do Minho para 2022.
Lançamento do livro “A Rosa Que O Principezinho Regou”, de Afonso Cruz.
Uma conversa com muitas perguntas dentro e utopias em perspetiva, com Álvaro Laborinho Lúcio, José Reis, Liliana Coutinho e Afonso Cruz.
PROGRAMA
16h-16h30: Lançamento da Programação das Comédias do Minho para 2022.
16h30 – 17h: Lançamento do livro “A Rosa Que O Principezinho Regou”, de Afonso Cruz.
Para terminar o ciclo de quatro anos dedicado a uma ideia de justiça, convidámos Afonso Cruz a escrever sobre o tema.
O autor revisitou o Principezinho, de Saint-Exupéry, e surpreendeu-se com uma situação que não lhe pareceu justa. Escreveu sobre ela e a partir dela:
«Algumas das mais belas frases de Saint-Exupéry, muito citadas, colocam algumas questões éticas. Será justo agir como o principezinho em relação à sua rosa, dizendo a milhares de outras: “Vocês são bonitas, mas vazias (…) Não se pode morrer por vocês. Claro que, para um transeunte qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas, sozinha, é muito mais importante do que vocês toda juntas, porque foi ela que eu reguei”?»
17h – 19h: Conversa com Álvaro Laborinho Lúcio, José Reis, Liliana Coutinho e Afonso Cruz.
Uma conversa com muitas perguntas dentro e utopias em perspetiva
Esta é uma conversa com muitas perguntas dentro e o desejo de ligar o pensamento à ação.
Convidámos para pensarmos juntos algumas pessoas de quem gostamos e que admiramos pelo que pensam, pelo que fazem, pelo que são – Afonso Cruz, Álvaro Laborinho Lúcio, José Reis e Liliana Coutinho.
Para Robert Musil a utopia é uma possibilidade que pode efetivar-se no momento em que forem removidas as circunstâncias provisórias que obstam à sua realização.
As Comédias do Minho (CdM) começaram por ser uma possibilidade que se vem efetivando desde 2003.
Que outras utopias, outras possibilidades, podem as CdM ajudar a efetivar no território, no país?
José Reis falou-nos um dia de espessura dos territórios e perguntou-nos – “Quão descarados estão disponíveis para ser?”.
Perguntamos – Como podemos ajudar a criar espessura no território?
Que reencantamentos podemos gerar? Roubámos esta ideia a uma conferência programada pela Liliana Coutinho, com o título A matéria do reencantamento.
Lembramos uma história de Álvaro Laborinho Lúcio para nos interrogarmos – Como não nos apearmos cedo demais na caminhada em direção à linha do horizonte?
Com Afonso Cruz recordamos que o Principezinho estava preso à sua rosa e todas as outras lhe pareciam irrelevantes. Como cuidarmos daqueles a quem não estamos presos? Como tornarmos todos, cada um e cada uma, relevantes?
Como podemos viver melhor?
Como podemos viver melhor juntos?