PORTAS DO TEMPO
Viagem no Tempo
Alto Minho 4D
PONTE DA BARCA
16 JUN | Do Românico
CONFERÊNCIA
11:00 Centro Interpretativo do Património “Fernão de Magalhães”
VISITA PERFORMATIVA
15:00 Saída do Largo da Misericórdia
VALENÇA
22 SET | Dos Castelos e Fortalezas
MELGAÇO
20 OUT | Dos Mosteiros
VIANA DO CASTELO
17 NOV| Dos Descobrimentos
ARCOS DE VALDEVEZ
8 DEZ | Do Barroco
P COURA
12 JAN | Da Arquitetura Tradicional
VN CERVEIRA
9 FEV | Do Contemporâneo ao Futuro
Este é um programa da CIM Alto Minho: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira.
Tomamos o Alto Minho como território para múltiplas viagens no tempo. Contemplamos o território como um atlas que continuamente se vai desvanecendo e redesenhando em frente aos nossos olhos. Em cada município, uma porta de entrada: Do Megalitismo e Arte Rupestre, em Caminha; Dos Castros, em Monção; Do Romano, em Ponte de Lima; Do Românico, em Ponte da Barca; Dos Castelos e Fortalezas, em Valença; Dos Mosteiros, em Melgaço; Dos Descobrimentos, em Viana do Castelo; Do Barroco, em Arcos de Valdevez; Da Arquitetura Tradicional, em Paredes de Coura; Da Contemporaneidade e Futuro, em Vila Nova de Cerveira. A cada porta, a possibilidade de cruzamento de caminhos variados, porque a história é porosa e intrincada: «o passado nunca morre, nem sequer é passado» (W. Faulkner), e cada geração, cada época, constrói‑se sobre as anteriores, em camadas sucessivas e finas como folhas de papel. Numa organização conjunta do Teatro do Noroeste – CDV e das Comédias do Minho, e numa co‑programação entre estas estruturas e os coletivos Talkie–Walkie e ondamarela, propõe‑se um programa de Visitas Performativas, em estreita relação com os temas das diferentes Portas do Tempo. Estas Visitas Performativas juntarão artistas e cientistas, desde a conceção à materialização. Movem‑nos as palavras de José Mattoso: «as linguagens poéticas e científicas são interpretações diversas da mesma partitura».
No caso, o património do Alto Minho que nos serve de ponto de partida para uma viagem temporal e de desenvolvimento cultural e turístico.
CONFERÊNCIAS
A arte românica, significativa em outros lugares do Norte de Portugal, está bem representada por todo o Alto Minho. Após os séculos XI/XII surgem fortificações e templos religiosos onde uma nova arquitetura e decoração inauguram formas diferentes da paisagem cultural. E isso faz-se com uma ocupação e sacralização do território diferente, a ter consequências no futuro, tanto na organização social, como na defesa militar. As comunicações das duas conferencistas partem de uma primeira abordagem, mais geral, sobre a génese desta corrente artística em Portugal, para, depois, a contextualizar no Alto Minho. O património artístico românico do Alto Minho é um dos seus recursos culturais mais significativos. Realizando-se em Ponte da Barca, esta sessão não deixa de salientar alguns dos exemplares românicos aqui presentes, como, por exemplo, o Castelo de Lindoso, a Igreja de Bravães e o Mosteiro de Vila Nova de Muía.
VISITA-PERFORMATIVA
A igreja de São Salvador de Bravães é um dos mais notáveis testemunhos românicos do território português. O seu posicionamento, a sua densidade escultórica e sua qualidade construtiva falam-nos do tempo de nascimento de um novo reino e de um cristianismo a lutar contra os seus demónios; mas também de que forma é que homens e mulheres do Minho se destacaram pela força com que conseguiram esculpir a sua fé no granito, ainda que este seja rude e difícil. Alexandre Alves Costa dar-nos-á a sua leitura deste monumento, e os artistas Daniel Moreira e Rita Castro Neves convocarão as matérias e a imagética que estiveram na base de construção de uma das mais emblemáticas obras arquitetónicas do Alto Minho.
PROGRAMAÇÃO
Comédias do Minho
Teatro do Noroeste – CDV
CO-PROGRAMAÇÃO
ondamarela
Talkie-Walkie
INVESTIGAÇÃO
Raul Pereira
CURADORIA DAS CONFERÊNCIAS
Álvaro Campelo
CONFERENCISTAS
Maria Leonor Botelho
Lúcia Rosas
VISITA-PERFORMATIVA
ESPECIALISTA
Alexandre Alves Costa
EQUIPA ARTÍSTICA
Daniel Moreira
Rita Castro Neves
COM A PARTICIPAÇÃO DA
Comunidade Local