PORTAS DO TEMPO
Viagem no Tempo
Alto Minho 4D
VALENÇA
22 SET |Dos Castelos e Fortalezas
CONFERÊNCIA
11:00 Biblioteca Municipal de Valença
VISITA PERFORMATIVA
15:00 Saída da Câmara Municipal de Valença
MELGAÇO
20 OUT |Dos Mosteiros
VIANA DO CASTELO
17 NOV|Dos Descobrimentos
ARCOS DE VALDEVEZ
8 DEZ|Do Barroco
P COURA
12 JAN |Da Arquitetura Tradicional
VN CERVEIRA
9 FEV |Do Contemporâneo ao Futuro
Este é um programa da CIM Alto Minho: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira.
Tomamos o Alto Minho como território para múltiplas viagens no tempo. Contemplamos o território como um atlas que continuamente se vai desvanecendo e redesenhando em frente aos nossos olhos. Em cada município, uma porta de entrada: Do Megalitismo e Arte Rupestre, em Caminha; Dos Castros, em Monção; Do Romano, em Ponte de Lima; Do Românico, em Ponte da Barca; Dos Castelos e Fortalezas, em Valença; Dos Mosteiros, em Melgaço; Dos Descobrimentos, em Viana do Castelo; Do Barroco, em Arcos de Valdevez; Da Arquitetura Tradicional, em Paredes de Coura; Da Contemporaneidade e Futuro, em Vila Nova de Cerveira. A cada porta, a possibilidade de cruzamento de caminhos variados, porque a história é porosa e intrincada: «o passado nunca morre, nem sequer é passado» (W. Faulkner), e cada geração, cada época, constrói‑se sobre as anteriores, em camadas sucessivas e finas como folhas de papel. Numa organização conjunta do Teatro do Noroeste – CDV e das Comédias do Minho, e numa co‑programação entre estas estruturas e os coletivos Talkie–Walkie e ondamarela, propõe‑se um programa de Visitas Performativas, em estreita relação com os temas das diferentes Portas do Tempo. Estas Visitas Performativas juntarão artistas e cientistas, desde a conceção à materialização. Movem‑nos as palavras de José Mattoso: «as linguagens poéticas e científicas são interpretações diversas da mesma partitura».
No caso, o património do Alto Minho que nos serve de ponto de partida para uma viagem temporal e de desenvolvimento cultural e turístico.
CONFERÊNCIAS
A fronteira seja ela a marítima ou terrestre, marca a história do Alto Minho. Vigiá-la e defender as comunidades de incursões indesejadas ou dos inimigos históricos, era obrigação das autoridades régias. Para realizar esta obrigação, deram privilégios aos nobres e ordens religiosas, com a condição de colaborarem nessa defesa. Por sua vez, no interior, as vilas asseguravam a defesa e vida urbana com os castelos e muralhas. Já na organização do território, a autoridade dos patronos e potentados agrários e religiosos via-se nas torres implantadas nas propriedades. É desta cultura medieval e moderna, com os castelos e fortalezas, que nos é legado um importantíssimo património arquitetónico. Nele está uma riqueza patrimonial material e estética, mas também a história de alianças e guerras, de amores/desamores, de lendas fantásticas!
VISITA-PERFORMATIVA
A antiga Contrasta é um dos mais importantes testemunhos deixados pela prodigiosa Escola Portuguesa de Fortificação e Arquitetura Militar, cujo impacto se estende a muitos dos lugares por onde os portugueses navegaram. A mais complexa praça-forte do Minho tem, por isso, um carácter universal e a organização urbana do seu interior revelou à historiografia do urbanismo português segredos escondidos durante séculos. Fazendo marcha sobre os baluartes e revelins, como os terços de infantaria da Restauração, chamaremos os verdadeiros generais pelos nomes: Luís Serrão Pimentel, Michel de l’Ècole e Manuel Pinto de Vilalobos, engenheiros e artistas de génio que projetaram muito mais do que engenharia e arquitetura. Talvez invocar o seu legado pelos ecos do tempo dos fossos, nas vozes do Coro das Mulheres do Minho, faça justiça à sua obra.
PROGRAMAÇÃO
Comédias do Minho
Teatro do Noroeste – CDV
CO-PROGRAMAÇÃO
ondamarela
Talkie-Walkie
INVESTIGAÇÃO
Raul Pereira
CURADORIA DAS CONFERÊNCIAS
Álvaro Campelo
CONFERENCISTAS
Renata Araújo – Universidade do Algarve
Luís Ponte – Universidade do Minho
VISITA-PERFORMATIVA
EQUIPA ARTÍSTICA
Joana Araújo
Ricardo Baptista
Coro das Mulheres do Minho
COM A PARTICIPAÇÃO DA
Comunidade Local