PORTAS DO TEMPO
Viagem no Tempo
Alto Minho 4D
PAREDES DE COURA
12 jan | Da Arquitetura Tradicional
CONFERÊNCIA
10:30 Casa do Conhecimento
VISITA-PERFORMATIVA
15:00 Partida da Câmara Municipal
VN CERVEIRA
9 FEV |Do Contemporâneo ao Futuro
Este é um programa da CIM Alto Minho: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira.
Tomamos o Alto Minho como território para múltiplas viagens no tempo. Contemplamos o território como um atlas que continuamente se vai desvanecendo e redesenhando em frente aos nossos olhos. Em cada município, uma porta de entrada: Do Megalitismo e Arte Rupestre, em Caminha; Dos Castros, em Monção; Do Romano, em Ponte de Lima; Do Românico, em Ponte da Barca; Dos Castelos e Fortalezas, em Valença; Dos Mosteiros, em Melgaço; Dos Descobrimentos, em Viana do Castelo; Do Barroco, em Arcos de Valdevez; Da Arquitetura Tradicional, em Paredes de Coura; Da Contemporaneidade e Futuro, em Vila Nova de Cerveira. A cada porta, a possibilidade de cruzamento de caminhos variados, porque a história é porosa e intrincada: «o passado nunca morre, nem sequer é passado» (W. Faulkner), e cada geração, cada época, constrói‑se sobre as anteriores, em camadas sucessivas e finas como folhas de papel. Numa organização conjunta do Teatro do Noroeste – CDV e das Comédias do Minho, e numa co‑programação entre estas estruturas e os coletivos Talkie–Walkie e ondamarela, propõe‑se um programa de Visitas Performativas, em estreita relação com os temas das diferentes Portas do Tempo. Estas Visitas Performativas juntarão artistas e cientistas, desde a conceção à materialização. Movem‑nos as palavras de José Mattoso: «as linguagens poéticas e científicas são interpretações diversas da mesma partitura».
No caso, o património do Alto Minho que nos serve de ponto de partida para uma viagem temporal e de desenvolvimento cultural e turístico.
CONFERÊNCIA
O espaço rural e a chamada ‘arquitetura vernácula’, para além de serem uma fonte inesgotável do saber interpretar e usar a paisagem, usufruir dos recursos naturais, manipular e dominar os materiais disponíveis, são campos de trabalho onde as questões e desafios mais tem apaixonado a academia, desde a arquitetura à geografia, passando pela sociologia e antropologia.
Numa sociedade em profunda transformação, como se relacionam hoje as comunidades com o legado tradicional, a organização do espaço e da casa; como fazem da casa o grande espaço da sua afirmação social.
E, por fim, como é que a herança desta arquitetura influenciou os movimentos modernistas e uma possível ‘arquitetura nacional’, caso ela tenha existido?
VISITA-PERFORMATIVA
É na paisagem que vamos beber memória e grande parte da nossa identidade e dela retiramos também o prático do labor e a nossa força criativa. O estudo do território português ganhou peso a partir das primeiras incursões da Sociedade de Geografia de Lisboa, pelos finais do séc. XIX, tendo-se intensificado nos anos 40 do séc. XX, através de estudos importantes como os de Orlando Ribeiro, ou dos inquéritos à arquitetura popular idealizados por Francisco Keil do Amaral. A memória, no entanto, atraiçoa-nos, e ao alto-minhoto talvez muito mais, pois que o mundo tornou-se de súbito muito pequeno, arrancando-o de um longo «tempo suspenso», na expressão de Álvaro Domingues. Sendo este tempo ainda visível, está já afastado da conceção pitoresca (explorada até à exaustão) de um Minho verdejante e lavrador e percebemos outrossim o erro, a adaptação e a vontade de uma ideia permanente (e premente) de progresso. Histórias todas estas que devem ser contadas à lareira por quem as sabe, como soía.
ENTIDADE PROMOTORA
CIM Alto Minho
ORGANIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO
Centro Cultural do Alto Minho
Comuédias do Minho
Teatro do Noroeste – CDV
CO-PROGRAMAÇÃO
ondamarela
Talkie-Walkie
INVESTIGAÇÃO
Raul Pereira
CURADORIA DAS CONFERÊNCIAS
Álvaro Campelo
CONFERENCISTAS
Álvaro Domingues
Fernando Barros
Paulo Guerreiro
António Menéres
VISITA-PERFORMATIVA
ESPECIALISTA
Álvaro Domingues
EQUIPA ARTÍSTICA
Manuel Tur
COM A PARTICIPAÇÃO DA
Comunidade Local