PORTAS DO TEMPO
Viagem no Tempo
Alto Minho 4D
MONÇÃO
7 ABR| Dos Castros
CONFERÊNCIA
10:00 Cineteatro João Verde
VISITA PERFORMATIVA
15:30 Castro de S. Caetano de Longos Vales
CAMINHA
18 ABR |Do Megalitismo e Arte Rupestre
PONTE DE LIMA
5 MAI | Do Romano
PONTE DA BARCA
16 JUN | Do Românico
VALENÇA
22 SET | Dos Castelos e Fortalezas
MELGAÇO
20 OUT | Dos Mosteiros
VIANA DO CASTELO
17 NOV| Dos Descobrimentos
ARCOS DE VALDEVEZ
8 DEZ | Do Barroco
P COURA
12 JAN | Da Arquitetura Tradicional
VN CERVEIRA
9 FEV | Do Contemporâneo ao Futuro
Este é um programa da CIM Alto Minho: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira.
Tomamos o Alto Minho como território para múltiplas viagens no tempo. Contemplamos o território como um atlas que continuamente se vai desvanecendo e redesenhando em frente aos nossos olhos. Em cada município, uma porta de entrada: Do Megalitismo e Arte Rupestre, em Caminha; Dos Castros, em Monção; Do Romano, em Ponte de Lima; Do Românico, em Ponte da Barca; Dos Castelos e Fortalezas, em Valença; Dos Mosteiros, em Melgaço; Dos Descobrimentos, em Viana do Castelo; Do Barroco, em Arcos de Valdevez; Da Arquitetura Tradicional, em Paredes de Coura; Da Contemporaneidade e Futuro, em Vila Nova de Cerveira. A cada porta, a possibilidade de cruzamento de caminhos variados, porque a história é porosa e intrincada: «o passado nunca morre, nem sequer é passado» (W. Faulkner), e cada geração, cada época, constrói-se sobre as anteriores, em camadas sucessivas e finas como folhas de papel. Numa organização conjunta do Teatro do Noroeste – CDV e das Comédias do Minho, e numa co-programação entre estas estruturas e os coletivos Talkie- Walkie e ondamarela, propõe-se um programa de Visitas Performativas, em estreita relação com os temas das diferentes Portas do Tempo. Estas Visitas Performativas juntarão artistas e cientistas, desde a conceção à materialização. Movem-nos as palavras de José Mattoso: «as linguagens poéticas e científicas são interpretações diversas da mesma partitura».
No caso, o património do Alto Minho que nos serve de ponto de partida para uma viagem temporal e de desenvolvimento cultural e turístico.
CONFERÊNCIAS
Aquilo a que se veio a denominar “civilização castreja”, classificação a merecer uma análise crítica, dá-nos o primeiro testemunho, nesta região, dos assentamentos humanos com estruturas de arquitetura residencial. Estruturas que refletem a grande complexidade social das comunidades da Idade do Ferro até à romanização. O noroeste peninsular é riquíssimo em castros e cividades. Conhecer os processos de construção dos castros, as sociedades que os construíram, a arte e religião destas comunidades, as redes sociais e os conflitos na organização territorial, são os propósitos desta sessão.
VISITA PERFORMATIVA
Convoca num mesmo lugar o saber e o corpo, tanto de quem orienta como de quem assiste.
Longos Vales dão-nos longos tempos. Do alto do Outeiro, Francisco Queiroga falar-nos-á do que sabe, hoje, a Arqueologia, sobre um dos mais fascinantes castros do noroeste peninsular. José Leite de Vasconcelos ficou por ele muito curioso e aqui se detiveram Abel Viana e Leandro Quintas Neves, certamente intrigados com as camadas sucessivas de tempo neste sítio acumuladas e refletindo na reutilização simbólica de um espaço sagrado marcado na paisagem pela bela capela de São Caetano. Pegaremos então nos símbolos de Monção, adoraremos com eles a História e descobriremos os desenhos que ela compôs no chão ao longo de milénios. Os artistas Samuel Coelho e Rebecca Moradalizadeh ajudar-nos-ão a atravessar esta verdadeira Porta do Tempo.
PROGRAMAÇÃO
Comédias do Minho
Teatro do Noroeste – CDV
CO-PROGRAMAÇÃO
ondaamarela
Talkie-Walkie
INVESTIGAÇÃO
Raul Pereira
CURADORIA DAS CONFERÊNCIAS
Álvaro Campelo
CONFERENCISTAS
Prof. Doutor Francisco Queiroga
Prof. Doutor Armando Coelho
EQUIPA ARTÍSTICA VISITA PERFORMATIVA
Rebecca Moradalizadeh
Samuel Coelho
COM A PARTICIPAÇÃO DA
Comunidade Local