QUE DANÇA É ESTA?
FORMAÇÃO
1+2 DEZ
P Coura
Sex 21:00-23:00
Sáb 10:00-13:00
Formadora Vera Santos
Porto, 1973. Formação académica em Artes Plásticas, curso profissional em Dança, bacharelato em Teatro, licenciatura em História da Arte e mestrado em Estudos artísticos/Crítica de Arte. A dança contemporânea é a sua área de eleição, para onde canaliza aprendizagem e trabalho desde o início dos anos 90. Bailarina/intérprete, coreógrafa, pedagoga e investigadora de questões da dança particularmente em relação com a memória e história.
A Universidade Invisível ocupa um município, de cada vez, ao longo de um fim de semana.
Nesta ocupação as aproximações à arte fazem-se através de abordagens teóricas (módulos de formação, conferências / conversas), de espetáculos, concertos, filmes e livros. As opções são várias para que cada um, em função dos seus interesses, formações, idade e até disponibilidade de tempo, possa escolher.
Aqui aprende-se através de aproximações diversas e valoriza-se o encontro individual com a arte, com o conhecimento. Também aqui nem sempre somos capazes de aferir no imediato o que aprendemos ou a importância do que aprendemos. As sementes germinam na invisibilidade. Orienta-nos a afirmação do escultor Rui Chafes: Não sei o que a arte pode mas sei o que deve. A arte deve manter as perguntas acesas.
Formação
Que arte é esta?
Pequenas histórias…
Esta formação teórica organiza-se em sessões temáticas em torno de vários géneros artísticos: artes visuais, teatro, dança, música, cinema e performance.
As sessões, orientadas por diferentes formadores, têm em comum uma abordagem que parte da contemporaneidade, e da frequente estranheza que as obras de arte do nosso tempo provocam, para uma viagem no tempo que ajude a perceber melhor os caminhos percorridos pelas práticas artísticas. Este é também um lugar onde se deseja que a conversa aconteça e se pense em conjunto.
Que Dança é esta?
Nesta História prática da dança serão abordadas pistas para uma compreensão sistematizada pela experiência prática, do devir da dança. Onde começa, por onde andou e como chegou até aqui? Mas qual é o aqui? Alguma vez se perdeu ou se encontrou? Quem conheceu? E a quem pertence? Onde está? Onde se guarda? Não se vai contar a história, vai-se pôr a dança a contar.
Diz-se que quem conta, acrescenta um ponto, numa História (da dança, neste caso) quem conta, deixa sempre algo de fora. Se é verdade que cada um tem a sua história, esta é uma: prática.
Os tempos serão contados mas na dança, entra-se pelo próprio pé.
FEIRA DO LIVRO TEMÁTICA | 1 e 2 DEZ
Sex: 21h00 – 23h00 | Sáb: das 10h00 – 23h00
2 DEZ
15:00 | Espetáculo | CATABRISA
CRIAÇÃO Joana Providência
PÚBLICO-ALVO | a partir dos 6 anos
Um menino, em tudo igual a todos os meninos, vive as maiores aventuras de sempre: a aventura da curiosidade, do desejo, da descoberta, do espanto, da invenção, a aventura de quem nasce e cresce com o corpo e a mente aos rodopios. Do livro Catavento, nasceu um espetáculo, um espaço de ideias em forma de sensação, um lugar de sensações em forma de gesto, um sítio de gestos em forma de som, um mapa de sons em forma de sombra, um mundo de sombras em forma de história para todos. Para todos verem, ouvirem, sentirem e pensarem com a forma de ver, ouvir, sentir e pensar de cada um.
17:00 – Filme + Conversas de Porta Aberta
Sonhos de Dança Nos Passos de Pina Bausch de Anne Linsel e Rainer Hoffmann
De portas abertas a todos os que queiram juntar-se, assistimos a um filme, ou documentário, relacionado com o tema da formação Que arte é esta? Pequenas histórias… (artes visuais, teatro, dança…) e conversamos sobre o que vimos e sobre o que pensamos sobre o tema. As únicas condições de acesso são: o gosto por ver filmes e a vontade de conversar…
21:30 | Dança | AUTOINTITULADO
DE João dos Santos Martins & Cyriaque Villemaux
“Autointitulado foi feito para esquecer uma série de improvisações dançadas num estúdio previsto para esse efeito. As danças então filmadas, e depois apagadas, comportavam resíduos daquilo que identificámos como influências e imagens marcantes. Cada modelo, conhecido ou anónimo, cujo peso nos ancilosa os membros, levou-nos a uma composição de danças feita a partir da nossa memória. O intervalo de tempo que separa os modelos que reproduzimos supõe uma forma de narrativa cujos efeitos procurámos não exagerar. Não se trata pois de uma enésima história da dança posta em cena mas de uma prática de estúdio trazida para fora do aquário para ser asfixiada de uma vez por todas. No mínimo.” João dos Santos Martins e Cyriaque Villemaux
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