Rua dos Heróis do Ultramar
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Aqui aprende-se através de aproximações diversas e valoriza-se o encontro individual com a arte e com o conhecimento. Também aqui nem sempre somos capazes de aferir no imediato o que aprendemos ou a importância do que aprendemos. As sementes germinam na invisibilidade. Tomamos a imagem da colmeia. Move-nos a necessidade de reforçar o alcance do processo de polinização que, tão ou mais importante que a produção de mel (produção esta visível e quantificável), é difícil ou até impossível de medir sendo, no entanto, determinante para o equilíbrio e sobrevivência da natureza, da sobrevivência humana.
Acreditamos, pois, que a experiência da arte, e das múltiplas formas de conhecimento, age ao nível mais íntimo de cada um e, tal como no processo de polinização, em tempos e de modos imprevisíveis, mas imprescindíveis à construção, consolidação e manutenção dos valores humanos. Tal como a polinização não impede as catástrofes naturais, também a arte e o conhecimento não impedem a barbárie humana, mas sem a polinização e sem a arte e o conhecimento o mundo seria certamente um lugar pior.
Orienta-nos ainda a afirmação do escultor Rui Chafes: “Não sei o que a arte pode mas sei o que deve. A arte deve manter as perguntas acesas.”
Muito desejamos que este seja um lugar de perguntas acesas.
Este ano andaremos em torno da ideia de justiça.
As aproximações ao tema fazem-se, umas vezes de forma mais concreta e outras de forma mais abstrata, através de abordagens teóricas (encontros e conversas), de espetáculos, filmes e livros. As opções são várias para que cada um, em função dos seus interesses, formações, idade e até disponibilidade de tempo, possa escolher.
Este é um dos momentos em que o território acolhe também espetáculos exteriores às Comédias do Minho.