17 MAIO
MELGAÇO CASA DA CULTURA

21:00 Abertura do 9º FITAVALE

21:30 A PATA SELVAGEM a partir de “O Pato Selvagem” de H. Ibsen 
Grupo de Teatro de Amadores CTJV, Monção

Partimos do texto “O Pato Selvagem”, de Ibsen, e das relações entre as suas personagens para logo criarmos outras e assim contarmos uma outra história. O Teatro tem esse poder, ao estar vivo cola e cose, põe e repõe, leva e traz. Neste caso, trouxe uma pata selvagem que metaforiza relações, trouxe uma festa para mostrar e um rescaldo que mete o dedo na ferida. O que acontece quando tiramos um animal do seu habitat, o que nos aconteceria se o mesmo nos sucedesse? Veremos! 
Mas por enquanto, somos todos convidados da festa de Hermínia Werle! 

DRAMATURGIA E ENCENAÇÃO Sílvia Barbosa
INTERPRETAÇÃO Amélia Ferreira, Celine Gonçalves, Cláudia Afonso, Diogo Pontes, Eduarda Pereira, Inácia Bartolomeu, José Luís Dias, Maria de Lurdes Gonçalves, Maria José Lourenço, Paula Gomes, Paulo Lobato, Piedade Coelho, Regina Além, Renato Pereira, Rosário Antunes, Sara Malheiro, Sylvie Rodrigues e Teresa Santos.  
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO João Palhares

18 MAIO

VN CERVEIRA CINETEATRO

15:30 VIÚVA, PORÉM HONESTA de Nelson Rodrigues
Os Simples, Melgaço

Com uma habilidade genial para ironizar e satirizar os desvios comportamentais da sociedade, o dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues criou um teatro único e universal, apresentando-nos personagens tão corruptas quanto carismáticas. Viúva, porém honesta, é uma “farsa irresponsável” e é considerada uma das obras essenciais do autor. Nesta adaptação, cruza-se o universo da farsa com o da telenovela. Somos atores e telespectadores do seguinte enredo: 
Depois da morte do marido, Ivonete resolve tornar-se uma mulher “honesta”, mantendo-se fiel ao falecido. Uma das estranhas decisões da sua nova conduta é nunca mais se sentar. Muito preocupado, o pai da jovem convoca especialistas conceituados para solucionar o problema da filha: o psicanalista, o otorrino, a ex-cocote e até o diabo. 

TEXTO Nelson Rodrigues
ENCENAÇÃO Joana Magalhães
INTERPRETAÇÃO Ana Freitas, Cristina Vilas, Humberto Sousa, Inês Ribeiro, Jorge Filipe Dias, José Pereira, Juliana Pires, Lídia Sousa, Maria Clara Araújo, Maria Domingues, Maria José Rocha, Maria José Silva, Maria Taboas, Olívia Lima, Patrícia Cunha e São Taboas
APOIO À CENOGRAFIA Raul Cardoso
DESENHO DE LUZ E SOM Vasco Ferreira

MONÇÃO CINE TEATRO JOÃO VERDE

21:30 MENINA JÚLIA de August Strindberg
VerdeVejo, Valença

Esta é a história de uma jovem aristocrata (Júlia) que se apaixona por um empregado da sua quinta. Toda a peça decorre ao longo da noite de S. João em que as personagens se envolvem, levando a sucessivos confrontos sociais e de classes entre o casal e uma terceira personagem (namorada de João, Cristina). Os jogos de poder vão oscilando enquanto a retórica narrativa do autor nos vai levando a refletir sobre temas como a igualdade de género e a separação de classes, que são tão atuais agora como o eram à data da criação desta obra (1888). 
Partimos também da obra O Idiota, de Fiódor Dostoiévski, para construir o ambiente de festa da noite de S. João.

INTERPRETAÇÃO Anabela Neves, Andreia Gomes, Augusta Salvador, Conceição Torres, Diana Exposto, Júlia Ferreira, Julieta Borges, Manuel Esteves, Ricardo Silva e Xavier Rodrigues
MÚSICA Manuel Esteves
ENCENAÇÃO Luís Filipe Silva 

19 MAIO

P COURA CAIXA DE MÚSICA

15:30 ¡RINOCERONTE¡ Comédia absurda, a partir da obra de Eugène Ionesco de 1959, mais diálogos adicionais de 2019

Retrato contemporâneo mais velho que a velha senhora ou selfie dos tempos vindouros ou tourada em que todos somos … (adivinhe, só lhe digo que rima.)
E se todos os habitantes apanhassem ‘rinocerontite‘? E se a ‘rinocerontite‘ fosse uma doença contagiosa, propagada pelo ‘Totalitarismo + Carneirismo’? Ou será pelo ‘Conformismo + Político-Corretismo’? Ou pela Hipersensibilidade? Certamente que o espectador, não se revendo nestas categorias, já se sentirá imune à ‘rinocerontite’. Mas será, realmente? Que expressam essas suas rugas?… Ui! Não se enerve, que se lhe rebenta a veia, vai-lhe inchar o focinho todo. Ui! Talvez tenha ido longe demais… mas não corra atrás, pode ser um caminho sem retorno. Por falar em retorno, haverá antídoto à ‘rinocerontite’ ou não? Retorcido será certamente o corno da questão. Calma! Quem sou eu para comentar o que lhe cresce na fronte ou chamar-lhe rinoceronte? Sossegue e veja pelos seus próprios olhos. Bom espetáculo (isto conseguimos garantir) e boa vida (infelizmente, isto fica por sua conta). 

DIREÇÃO, ADAPTAÇÃO E DIÁLOGOS ADICIONAIS Rui Mendonça
INTERPRETAÇÃO Cândido Malheiro, Cristina Silva, Ema Costa, Eurico Conde, Irene Cristina da Costa, Leandro Freitas, Luís Miguel Brito, Manuel Pereira, Margarida Barbosa, Nuno Miguel, Rafael Costa, Rafaela Rodrigues, Sónia Almeida, Tiago Purificação e Vanessa Dias
APOIO AO MOVIMENTO Sónia Almeida
DESENHO DE LUZ Vasco Ferreira
APOIO À PRODUÇÃO Irene Cristina da Costa
PRODUÇÃO Outra Cena, Comédias do Minho e Câmara Municipal de Cerveira 

VALENÇA AUDITÓRIO DE VERDOEJO

19:00 CEREJAL de Anton Tchekhov
+TAC, Paredes de Coura

“As florestas embelezam a terra, ensinam os homens a compreender a beleza e inspiram emoções mais puras.” Anton Tchekhov

ENCENAÇÃO Tânia Almeida
AUTOR Anton Tchekhov
INTERPRETAÇÃO Afonso Reis, Alfredina Vargas, Aurora Teixeira, Cátia Sousa, Isabel Cunha, José Vargas, Rafael Pereira e Sofia Brito
MÚSICA E ESPAÇO SONORO Ruben Silva