Oficinas artísticas para professores, mediadores e outros interessados
Horário (10:00/12:30 · 14:00/16:30)
18-09-21 . Valença – Polivalente E.B.2-3 | TEATRO – Maria Gil
30-10-21 . Ponte de Lima – Auditório da Academia de Música Fernandes Fão | FILOSOFIA – Dina Mendonça
27-11-21 . Monção – Auditório da Biblioteca Municipal| MÚSICA – Ricardo Baptista
26-02-22 . Viana do Castelo – Sala Couto Viana, Biblioteca Municipal | DANÇA – Joana Castro
26-03-22 . Ponte da Barca – Auditório da Escola Profissional | TEATRO – Susana Madeira
23-04-22 . Vila Nova de Cerveira – Salão da Junta de Freguesia de Lovelhe | MÚSICA – Artur Carvalho
24-09-22 . Paredes de Coura – Casa do Conhecimento | MEDIAÇÃO – Margarida Botelho
08-10-22 . Arcos de Valdevez – Paço de Giela | DANÇA – Cristina Planas Leitão
ROTA MUTANTE | Oficinas de Capacitação
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Este programa de oficinas propõe uma viagem acompanhada e estimulada por múltiplas linguagens, sobretudo, artísticas.
Cada paragem (oficina) é orientada por um artista-educador que trará ferramentas variadas para que, juntos, possamos diversificar instrumentos e ampliar janelas para o mundo. Para o “eu”, o “outro” e o “nós”.
Através das práticas artísticas, exploramos a atenção, exercitamos aproximações a múltiplos lugares, juntamos o sentir e o pensar e lembramos que estamos em permanente transformação. Experimentamos.
Experimentamos dentro e fora de nós. Espantamo-nos.
A rota no espaço e no tempo está definida, percorre o Alto Minho ao longo de 10 meses, mas quer-se mutante no seu potencial de transformação no encontro com cada participante, viajante. Idealmente, o percurso deve ser feito na sua totalidade.
Ainda assim, esta rota foi desenhada tendo em conta a possibilidade de ser percorrida total ou parcialmente.
Para podermos fazer esta viagem, precisamos apenas de “desejo, necessidade e vontade”, como canta Maria Bethânia.
A viagem não tem exatamente princípio, meio ou fim e tem tantos caminhos dentro quantas as pessoas que fizerem parte dela.
O objetivo estratégico destas oficinas é capacitar professores e educadores formais e não formais, artistas e mediadores, desenvolvendo conceitos, práticas, processos criativos e pedagógicos que promovam a criatividade e o pensamento crítico.
Neste contexto serão realizadas, ao longo do período de execução do projeto, 10 Oficinas de capacitação. Uma oficina por município com uma duração de 5 horas cada.
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ARTISTAS-FORMADORES E OFICINAS
18-09-21. TEATRO_Maria Gil | Valença, Polivalente da E.B.2-3
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Sinopse
Partindo do conceito de fabulação especulativa da filósofa Donna Haraway vamos pensar juntos em processos educativos sustentáveis e colaborativos que desestabilizam as fronteiras eu/outro ou humano/não humano. Que novas narrativas podemos construir reciclando histórias antigas? Que outros protagonistas humanos e não-humanos podem fazer parte das novas histórias? Esta é uma formação essencialmente prática, que utiliza jogos e exercícios de teatro e de escrita para criar pensamento em ação. Durante a formação haverá momentos de apresentação para os outros participantes. Aconselha-se roupa larga e calçado confortável.
Nota biográfica
Maria Gil (Lisboa, 1978) cria espetáculos despojados e fundados na palavra, estabelecendo uma relação direta e próxima com os espectadores; as suas dramaturgias têm como ponto de partida premissas autobiográficas e histórias de pessoas e de lugares, que recolhe, cruza e ficciona, para construir uma poética do quotidiano. Os seus trabalhos evocam a periferia e a margem, mas também pessoas e lugares em desaparecimento. Colabora regularmente com criadores de várias áreas artísticas, nomeadamente da dança, da música, das artes visuais e do cinema. Trabalha com várias instituições públicas e privadas, concebendo, desenvolvendo, e realizando atividades e estratégias educativas que articulam a imaginação e o pensamento. Faz parte do Teatro do Silêncio.
30-10-21. FILOSOFIA_Dina Mendonça | Ponte de Lima, Auditório da Academia de Música Fernandes Fão
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Sinopse
Como Questionar, Dialogar e Pensar com outros sobre Identidades
A capacidade de pensar com outros aumenta a capacidade de diálogo e contribui para a identidade concebida como um processo em permanente construção. Sessões de Filosofia sobre o tema mostram que ao promover o questionamento e ao problematizar os assuntos em grupo é criado um ambiente de comunidade que permite identificar a densidade e várias camadas dos nossos processos de identidade. A formação entrelaça teoria e prática mostrando que as estratégias pedagógicas apresentadas ao longo da sessão de trabalho podem ser utilizadas em vários contextos lúdico-pedagógicos e, ao mesmo tempo, promover a capacidade de cada um de nós de pensar e dialogar em comunidade.
Nota biográfica
Dina Mendonça é membro da equipa de investigação do Instituto de Filosofia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, desenvolve trabalho de investigação sobre Filosofia das Emoções e Filosofia para Crianças. Desenvolve investigação em Filosofia das Emoções desenvolvendo uma Abordagem Situada às Emoções que toma as emoções como ocorrências situadas, dinâmicas e ativas esclarecendo problemas e vantagens de diferentes abordagens metodológicas e filosóficas ao estudo da emoção. Tem participado e desenvolvido vários projetos na área da Filosofia para Crianças trabalhando na divulgação, formação (Projeto Escola Criativa do Serviço Cultural e Educativo do Centro Cultural de Cascais 2005-2014; Escola de Verão da Universidade Nova de Lisboa) conceção e experimentação de material pedagógico original (“Brincar a Pensar? Manual de Filosofia para Crianças” Plátano, 2011), e tem colaborado em vários projetos criativos (A Preguiça Ataca? (2007), Projeto Respira (Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projeto Respira, de Paula Varanda, Caleidoscópio, 2012), A Nova Bailarina (2011) e As linhas de Newton (2014) de Aldara Bizarro; Escola Criativa com Serviço Cultural e Educativo de Câmara de Cascais (2006-2014); Projeto Pedagógico 10×10 da Fundação Calouste Gulbenkian (2012-2019), Poemas para Bocas Pequenas de Margarida Mestre e António-Pedro (livro CD Poemas para Bocas Pequenas, Boca –Palavras que Alimentam 2015), e CCB – Festa de desaniversário (2021-2022). É Investigadora principal do projeto P4C-AIM. Filosofia para Crianças e a Aurora da Intuição Moral: Valores e razões na Racionalidade e Razoabilidade financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
27-11-21. MÚSICA_Ricardo Baptista | Monção, Auditório da Biblioteca Municipal
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Sinopse
Nesta oficina trabalhar-se-á a construção colaborativa de objetos artísticos a partir de ferramentas musicais. Como se constrói o “sentimento de nós”? Como se faz arte com o dia-a-dia? Como é que o som pode ser o veículo da ação artística?
E a música, o que nos convoca em torno do seu poder? Vejamos de que forma Ritmo, Harmonia, Timbre, Altura podem ser construídos colaborativamente, em ações de criação coletiva.
Nota biográfica
Ricardo Batista é músico especializado em conceber e desenvolver trabalho com comunidades. Concebeu e foi o diretor do programa “GuimarãesPlay” da Guimarães2012, Capital Europeia da Cultura. Concebeu e/ou coordenou eventos musicais de grande escala com comunidades, como a “Operação BigBang” (Guimarães, 2012), a “Orquestra da Bida Airada” (Ílhavo, 2014-2020) “Ode to Joy – a citizens orchestra” (Presidência do Conselho Europeu – Malta2017), “Mewga Muzika” (Valletta2018 – European Capital of Culture) e “Genau!” – Festival Der Regionen (Áustria, 2019). No Festival Tremor, concebeu e coordenou o “SomSimZero”- 2018 e a abertura do Festival em 2019.
Foi facilitador, coordenador ou diretor artístico de projetos do Serviço Educativo da Casa da Música do Porto e do Circuito – serviço educativo da Braga Media Arts. Concebeu e coordenou workshops e performances na École de Musique de la Ville d’Echternach, e centro de acolhimento de refugiados Konterbont Weilerbach (Luxemburgo, 2010, 2013, 2017, 2018) e no programa Aldeburgh Young Musicians (Inglaterra, 2017). Foi artista em residência no West Way Lab 2014, e compôs e apresentou música para a performance/filme/poesia “Smoke Signals”, de Glen Calleja. Compôs o espaço sonoro das peças de teatro “[Estávamos] para lá do tempo” das Comédias do Minho, “Sementes” – Comédias do Minho/Amarelo Silvestre, “Engolir Sapos” e “FluxoDrama” da Amarelo Silvestre. Ganhou em 2015 o prémio literário “Maria Rosa Colaço”.
26-02-22. DANÇA_Joana Castro | Viana do Castelo, Biblioteca Municipal – Sala Couto Viana
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Sinopse
Nesta oficina irei partilhar ferramentas que utilizo em processos criativos com adolescentes, como exercícios de escrita, de reflexão e discussão, improvisação e composição em torno da identidade, das relações humanas, da relação do corpo com o espaço que habitamos ou nos propomos a habitar, na descoberta e na valorização de cada individualidade e no respeito pela diversidade, sem encerrar ramificações que surjam pelo caminho, e permitindo que jovens a partir da sua singularidade possam contribuir para um lugar coletivo.
Construções várias surgirão a partir do corpo, da voz, do som, do desenho, e outras, como forma de acedermos às mais variadas potencialidades criativas e relacionais com o nosso e outros mundos.
Nota biográfica
Joana Castro (1988, Porto) desenvolve o seu trabalho entre a dança, a performance e o som, tendo apresentado algumas das suas obras em Portugal, França, Bélgica e Alemanha.
Iniciou os seus estudos no curso de dança no Balleteatro Escola Profissional em 2003, frequentou o curso PEPCC (Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica) no Fórum Dança em 2008, foi bolseira do NEC em 2009, em 2013 participa no DanceWeb Schoolarship Programme do Festival Impulstanz, em Vienna e em 2016/17 frequenta a pós-graduação de especialização em performance na Faculdade de Belas Artes do Porto.
Colaborou enquanto performer com Carlota Lagido, Joclécio Azevedo, Victor Hugo Pontes, Ana Borralho e João Galante, Né Barros, Joana Providência, Juliana Snapper, entre outras.
Atualmente encontra-se em criação de and STILL we MOVE em colaboração com Maurícia | Neves a estrear em Outubro na BoCA. É artista associada do Visões Úteis.
26-03-22. TEATRO_Susana Madeira | Ponte da Barca, Auditório da Escola Profissional
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Sinopse
O Teatro-fórum insere-se nas técnicas da Metodologia do Teatro do Oprimido desenvolvidas por Augusto Boal e seus colaboradores, de forma a promover a participação ativa nas questões sociais e políticas que afetam a população a nível geral e individual. Esta técnica pretende ativar a consciência social dos indivíduos, confrontando-os com histórias reais e disponibilizando meios que permitam ensaiar soluções possíveis para diferentes questões.
Aquando da apresentação de um Teatro-fórum, promove-se uma discussão com a plateia, fomentando a participação do público na alteração da história. Este processo é acompanhado por um facilitador (curinga), que promove o diálogo entre atores e público, catalisando a participação ativa do mesmo, originando uma dramaturgia em simultâneo e possibilitando ao público um outro papel – ser espectador.
Nota biográfica
Susana Madeira (Porto, 1980) licenciou-se em Estudos Teatrais na ESMAE em 2006, desde então trabalhou como atriz em projetos de Diogo Dória, Nuno Preto, Inês Vicente, Rosário Costa, Miguel Seabra, Natália Luíza, Catarina Lacerda, Patrick Murys, Gonçalo Amorim, Rui M. Silva, José Carretas, Madalena Vitorino, Hugo Cruz, Rodrigo Malvar e Ricardo Neves-Neves; fez assistência de encenação a Miguel Seabra, Natália Luíza, Hugo Cruz e Rodrigo Malvar; na televisão participou na série “Dentro” do realizador Henrique Oliveira; coopera com a Associação PELE em vários projetos, sendo o último de Teatro Comunitário, partilhando a direção com Hugo Cruz; é membro do NTO –Porto, colaborando em diversos projetos de Teatro-fórum; dá formação de Expressão Dramática a diferentes grupos; é colaboradora da NÓMADA Art & Public Space.
23-04-22. MÚSICA_Artur Carvalho | Vila Nova de Cerveira, Salão da Junta de Freguesia de Lovelhe
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Sinopse
Partindo da música como ferramenta serão abordadas um conjunto de técnicas de mediação que facilitam as relações entre participantes e ferramentas musicais, a criação coletiva o planeamento de processos nas suas diferentes fases, dinâmicas de jogos de grupo adaptadas a diferentes idades, jogos de criação para processos colaborativos, passando pela importância da comunicação na condução de grupos.
Nota biográfica
Artur Carvalho formou-se em Engenharia Civil no Instituto Superior de Engenharia do Porto. O seu envolvimento e paixão pela música levou-o a abandonar a profissão de engenheiro para realizar projetos de arte comunitária, tendo sempre como objetivo promover o desenvolvimento humano. De 2009 a 2020 colaborou com o Serviço Educativo da Casa da Música, responsável pela criação e dinamização de Workshops e no desenvolvimento de trabalhos musicais com comunidades.
Participou como performer e coautor em espetáculos produzidos pela Casa da Música direcionados a crianças, famílias e público em geral, em alguns casos com projeção internacional.
De 2007 a 2014 dirigiu a área socioeducativa da Batucada Radical juntando, através da música, jovens em risco, pessoas sem abrigo, alunos universitários e apaixonados pela percussão. Desde 2016 Diretor Artístico do projeto TUM TUM TUM no âmbito do programa PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social da Fundação Calouste Gulbenkian, com o objetivo de desenvolver competências sociais e de empregabilidade em jovens desempregados através da música. Desde 2019 colabora com o serviço educativo da Braga Media Arts – Theatro Circo, dinamizando Workshops para a comunidade escolar e lecionando em formações.
24-09-22. MEDIAÇÃO_Margarida Botelho | Paredes de Coura, Casa do Conhecimento
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Sinopse
Mediação com histórias: “Fazer Junto”
As transformações da natureza surpreendem-nos na chegada de cada estação. A mudança é uma constante que nos traz renovação, vitalidade e espanto! Nesta formação de mediação com criação de histórias e ilustração ao vivo, vamos convocar os elementos naturais; minerais e vegetais. Teremos formas, texturas, cores, cheiros, sabores, temperaturas, densidades recolhidos da paisagem que nos rodeia. Serão os elementos naturais, as sementes da criação. De espanto em espanto, de respiração em respiração, germinando a partir do encontro com o outro entre palavra e imagem, vamos inventar mini-mundos juntos, que abrigarão narrativas da imaginação.
Nota Biográfica
Margarida Botelho (Almada, 1979) é licenciada em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa e Mestre em Sequential Design/Ilustration pela Universidade de Brighton, desde 2005 que publica livros para o público infanto-juvenil onde constrói as palavras e as imagens dessas casas/livros. Como acredita no compromisso entre arte, educação e mundo social desenvolve experiências criativas com várias comunidades em diferentes contextos. Idealiza e realiza projetos artístico-educativos em bibliotecas, escolas, centros culturais e sociais, museus em Portugal e noutros países. Criou com Mário Rainha Campos, o projeto ENCONTROS e a coleção de livros POKA POKANI, em Moçambique, no Brasil, na Índia, em Timor-Leste e em Cabo Verde. Em 2015 foi nomeada pela DGLB candidata ao Prémio ALMA – Astrid Lindgren Memorial Award com o projeto ENCONTROS. Em 2020 publicou o livro Big Bang Boom! sobre o projeto das oficinas de ilustração com bebés.
08-10-22. DANÇA_Cristina Planas Leitão | Arcos de Valdevez, Paço de Giela
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Sinopse
Suavidade Radical
Nesta oficina, a partir de dinâmicas simples de movimento e de jogos no espaço que desafiam a atenção e consciência dos participantes, iremos explorar como chegar a uma dinâmica de grupo em rede, sem líderes nem seguidores, onde todos assumem a mesma importância e o mesmo papel. Os participantes serão desafiados a explorar todas as possibilidades, dentro das regras base que serão implementadas e a perceber sub-textos e sub-ações individuais, dentro do coletivo. Desta forma, e através de percursos pelo espaço exploraremos diferentes sistemas de estarmos juntos.
Nota biográfica
Cristina Planas Leitão (Porto, 1983) é coreógrafa, intérprete e professora. Atualmente integra a equipa de programação do Teatro Municipal do Porto / DDD – Festival Dias da Dança / CAMPUS Paulo Cunha e Silva desde 2019. Licenciada em Dance Performance pela ArtEZ, Arnhem (NL) – 2006. Trabalhou como intérprete para Gabriella Maiorino/ Dansmakers Amsterdam (NL), Isabelle Schad (DE), Flávio Rodrigues / BCN (PT), Vloeistof (NL), Catarina Miranda (PT) e Marco da Silva Ferreira na peça Brother, que continua em digressão, bem como, ensaiadora para Hofesh Shechter (2012-2014) e Gregory Maqoma (2015) para a Companhia Instável. Já no Porto, foi uma das iniciadoras dos “encontros desNORTE” (2011-2017) e criou o projeto Conquering the studio: a time for research para o BCN e Companhia Instável (PT).
Em 2010 é uma das 50 artistas escolhidas por David Zambrano para os 50 days of Flying Low and Passing Through in Costa Rica, sendo parte do único grupo certificado para ensinar e desenvolver as técnicas, que tem, desde então, lecionado internacionalmente. Das suas criações para palco, destaca The very delicious piece e The Very Boring Piece, em co-criação com Jasmina Krizaj, o solo bear me, FM [featuring mortuum] e UM [unimal] – selecionado pelos jornais Expresso e Jornal de Notícias como uma das melhores peças de 2018. O seu corpo de trabalho está documentado na série Portugal que Dança / RTP2, onde cada episódio retrata o trabalho da geração mais vibrante da dança Portuguesa.
29-10-22. TEATRO_Adriana Campos | Caminha, Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora
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Sinopse
Comemorações inventadas: uma oficina para comemorar uma coisa pequena
A oficina Comemorações inventadas pode comemorar invenções, inventar comemorações, fazer invenções de comemorar ou comemorar desinvenções… Certo é que o próximo ano servirá para essa coisa desútil de festejar uma coisa pequena: o espanto de um raio de sol, a felicidade de um passeio, a angústia de uma boa pergunta, a inquietação dos ponteiros de um relógio e transformar essa coisa pequena num dia feriado, num museu internacional urgente ou num manifesto das boas lutas. Tudo isso em conjunto! Preparados para comemorar? Não, para inventar… Ufa! As duas coisas, pronto!
Nota biográfica
Adriana Campos integra o curso de Teatro e Educação depois de uma professora de história do secundário a afastar do seu sonho de ser historiadora. As aulas enfadonhas e repetitivas afastam-na da sua tentativa de estudar a preceito cronologias, artefactos e pessoas antigas. Opta por contar histórias de outra maneira e inscreve-se no curso de Teatro e Educação. Tropeça na dança sem contar, (re)descobrindo que o corpo conta mais do que mil palavras.
Fez parte e ajudou a fundar companhias mas só há pouco mais de um ano descobriu que a sua história afinal era outra e por isso, desdobra-se a imaginar por aqui e por ali: no teatro2em1, onde experimentar conta tanto como contar (em espetáculos-oficina dirigidos a crianças propositadamente pensados para salas de aula), no espetáculo Vamos comprar um poeta (para o qual conseguiu juntar um conjunto de parceiros e ainda um financiamento da Fundação GDA) que espalha manifestos pelas bibliotecas da região centro desde 2018, no Projeto Estúdio onde o lema é para contar não interessa o jeito (na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra), na formação para educadores e professores Expressão Dramática na sala de aula, em que o interessa é (a)riscar e ainda, no Teatro Amador de Brasfemes, em que contar é para toda a gente!
Conta com uma Menção Honrosa do Prémio Literário Afonso Lopes Vieira (2019) pelo texto Coisas que não são, escrito em co-autoria com Ana Sofia Neves e contou parte das suas experiências nos artigos e/ou comunicações Loja temporária de vender poetas, Expressão dramática na sala de aula – um caderno repleto de espaços vazios, Cem Linhas – Arte e Educação por um fio e Trouxe o faz de conta consigo, hoje? – uma pergunta para todos os dias.
26-11-22. TEATRO_Marco Paiva | Melgaço, Casa da Cultura
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Sinopse
Construir espaços coletivos implica um compromisso com um profundo sentido de escuta. Numa relação de permanente troca de experiências e saberes, abordaremos metodologias participativas que fomentem a representatividade, construindo geografias de ação e pensamento que respondam à diversidade de necessidades e expectativas de públicos e organizações.
Nota biográfica
Marco Paiva (Covilhã, 1980) é licenciado em Teatro – Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Concluiu em 2008 o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral École Des Meítres, dirigido pelo encenador brasileiro Enrique Diaz (CIA dos Atores). É ator convidado da companhia mala voadora desde 2010. Tem vindo a colaborar como ator e encenador em diversas estruturas. Colabora com o projeto Crinabel Teatro desde 2000, assumindo as responsabilidades da coordenação artística em 2008.
Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas inclusivas. Colaborou com a Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Lusófona, IADE, Escola Superior de Educação e Escola profissional de Imagem, nas áreas do teatro, da educação pela arte e da mediação cultural.