Datas
Ano lectivo 2021-2022 · 1 vez por semana
Locais
Escola EB 2-3 Padre Himalaya, Arcos de Valdevez
Escola EB 2-3 + S Sidónio Pais, Caminha
Escola EB 2-3 + S de Melgaço
PAC . Cine Teatro João Verde, Monção
Escola EB 2-3 + S de Paredes de Coura
EPRALIMA, Ponte da Barca
Escola Secundária de Ponte de Lima
Escola EB 2-3 Muralhas do Minho, Valença
Escola EB 2-3 Carteado Mena, Viana do Castelo
Escola EB 2-3 Vila Nova de Cerveira
Criação e orientação
Dois artistas-educadores por município, no âmbito das artes performativas – teatro e dança – intercalam as oficinas, semanais, ao longo das 40 horas. No total, nove artistas integram as Oficinas de Continuidade.
Público-alvo
Adolescentes dos 12 aos 18 anos
Nº de participantes
Uma turma (contexto escolar) ou até 20 participantes.
Encontre-nos nas redes sociais: @projetomutantes
MUTANTES – OFICINAS DE CONTINUIDADE
OFICINAS ARTÍSTICAS SEMANAIS AO LONGO DO ANO LETIVO 2021-22
10 OFICINAS | 10 MUNICÍPIOS DO ALTO MINHO
Ao longo de um ano letivo, através do teatro e da dança, exploramos o “eu”, o “outro” e o “nós”. Percebemos que estamos em permanente construção. Somos mutantes.
São muitos os ingredientes de que somos feitos. Não decidimos os ingredientes originais, mas podemos decidir o que fazer com eles e que outros escolher. Podemos imaginar e criar o presente e o futuro.
Cada pessoa é única. Ninguém tem uma história igual, mas todos conhecemos a tristeza, a alegria e o medo. Todos nós, em algum momento, nos sentimos sozinhos no que pensamos e sentimos, mas “o medo e a solidão a dividir por todos dá menos a cada um”.
Aqui, todos somos protagonistas e o que cada um, uma, sente e pensa importa.
Aqui, juntos, erramos porque errar é uma forma de aprender.
Esta modalidade de oficinas artísticas prevê a realização, em cada um dos 10 concelhos do Alto Minho, ao longo do ano letivo 2021 / 2022 de sessões de trabalho em regime de continuidade. Poderão ser desenvolvidas em contexto escolar, de turma, de clube de expressões artísticas, em estreita colaboração com as escolas, ou ainda articuladas diretamente com as dinâmicas que os serviços educativos já desenvolvam nos respetivos municípios.
Cada Oficina de Continuidade será orientada por artistas educadores que vão desenvolver vários tipos de atividades com os destinatários das ações e que os levam a trabalhar competências por via das artes.
FORMADORES TEATRO
João Miguel Mota estudou no curso de Teatro/interpretação na ESMAE que concluiu em 1999. A sua estreia profissional foi com a peça Noite de Reis de William Shakespeare, encenação de Ricardo Pais no Teatro Nacional São João em 1998. Desde aí tem trabalhado com várias companhias das quais destaca: TEP ; Seiva Trupe ; Teatro Plástico ; Teatro Nacional D.Maria II ; Teatro Nova Europa ; Teatro Infantil de Lisboa ; Teatro Mundial ; Cine Teatro Constantino Nery ; Propositário Azul ; Ritual de Domingo. Dos encenadores que trabalhou destaca: Norberto Barroca ; Gabriel Vilela ; Almeno Gonçalves ; Álvaro correia ; Fernando Gomes ; António Durães ; Claudio Hochman ; Nuno Nunes ; Luísa Pinto ; Gonçalo Amorim ; Sónia Barbosa. Trabalhou diversos autores dos quais destaca: William Shakespeare ; Samuel Beckett ; Harold Pinter ; Rainer Werner Fassbinder ; António José da Silva ; Chico Buarque ; Carlos T. ; Ionesco ; Abel Neves ; Jean Paul Satre ; Arthur Miller.; Jonh Whiting ; Bertol Brecht ; Rui Pina Coelho ; Eça de Queirós ; Fiodor Dostoievski. Em 2019 fez a sua primeira criação: A Cara da Morte Estava Viva, com dramaturgia de Raquel S., direcção de actores de Romeu Costa e com a produção do TEP. É professor de interpretação desde 2015 no conservatório de Voz, comunicação e artes performativas do Porto. Desde 2017 que tem dado regularmente formações de dobragem para animação na VOCARE. .Em 2020 começa a lecionar o módulo de Direção de actores na Licenciatura de Som e Imagem na Universidade Católica Portuguesa do Porto. Foi monitor nas oficinas de teatro da Simbiose para o CIM/Autarquia de Felgueiras em 2021.
Foto: © Hugo Rodrigues – Katalyst
Escola EB 2-3 + S de Paredes de Coura
Escola Secundária de Ponte de Lima
César Estrela, 1977
Desde 2009, Artista Cénico, com tónica na conceção plástica e no espaço, e Artista Educador pelo teatro e pela performance. Polivalente, com percurso interdisciplinar. Começou com formação e atividade profissional em eletrónica e programação e, posteriormente, transitou para as artes. Licenciou-se em Teatro, Variante de Produção e Design – Ramo Cenografia, Porto. Com formações complementares em teatro físico, teatro sensorial e marionetas. Co-criou com a bailarina Ana D’Andrea e o músico Tilike Coelho (2009-12). Co-criou com a artista plástica Sandra Pimenta, a partir do pensamento e proposta sobre Matéria Animada – variante ou extensão do conceito de Forma Animada (2010-16). Com Adrian Ciglenean, trabalhou a linguagem sensorial (2013/14). Fez instalação em espaço público, vídeo e art-work. Lecionou a disciplina de efeitos cénicos/ cenotécnia do Curso Profissional de Artes do Espetáculo – Técnico de Luz, Som e Efeitos Cénicos, Famalicão (2011-14). Mais recentemente, foi monitor de oficinas de teatro/ performance do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar, da CIM Tâmega e Sousa (2019-21). Desenhou e construiu a cenografia de “a mais longa Sinopse” da Companhia do Jogo, para o Festival dos Canais 2020 e de “Vinil” de David Valente, da companhia Quando Sais à Rua (2021). Está a colaborar com o projecto de criação e fusão musical O Tempo Não Parou, na conceção plástica e realização de vídeo-concertos – “1875” (2021), “Canções da Aurora” de Pedro Emanuel Pereira e “O Tempo Não Parou Convida Maria João” (em criação). Está a colaborar com o Teatro da Didascália, como artista convidado para o Momento Imagem e Som do projeto Interferências, inclusão cultural e artística da Divisão da Cultura de São João da Madeira. Co-criador com Samuel Martins Coelho de Estranhofone – Objectos Falantes.
Escola EB 2-3 Carteado Mena, Viana do Castelo
Escola EB 2-3 Padre Himalaya, Arcos de Valdevez
Escola EB 2-3 + S de Melgaço
PAC . Cine Teatro João Verde, Monção
Escola EB 2-3 + S Sidónio Pais, Caminha
Sílvia Barbosa fez o seu primeiro workshop de teatro nas Comédias do Minho em 2004 e depois de terminada a licenciatura em Filosofia – Estética e Artes, lançou-se no curso Teatro – Interpretação pela ESMAE. Desenvolve trabalhos como criadora e atriz, e também como encenadora de grupos de teatro amador.
Interessada na área educacional, está atualmente a frequentar o mestrado em Educação Artística na ESE-IPVC, onde investiga as potencialidades do cruzamento entre a Arte e a Educação para a Cidadania.
Escola EB 2-3 Vila Nova de Cerveira
Maria Leonor da Fonte
Nasceu em 1997, no Porto, cidade na qual estudou e onde agora trabalha. Inicia o seu percurso teatral ao ingressar no curso profissionalizante na área de Interpretação da Academia Contemporânea do Espectáculo, concluindo-o em 2012. Segue os estudos na mesma área teatral, na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, terminando a licenciatura em Teatro – Variante Interpretação em 2018. Desde então, trabalha na sua área, tendo vindo a dedicar-se à idealização e produção de espectáculos, bem como à escrita dos mesmos sob pseudónimo de Quitéria Silva. Em paralelo, dedica-se, igualmente, à formação para público de faixa etária variável nas áreas do Teatro e da Dança. Trabalhou com artistas/entidades como Teatro do Vestido, Paulo Calatré, Claudio Hochman, Pedro Fiúza, Teatro D.
Foto: © Ana Esteves Brandão
Escola EB 2-3 Muralhas do Minho, Valença
FORMADORES DANÇA
Diana Carneiro, 33 anos, bailarina e artista-educadora.
Acredita que mentes livres transformam corpos livres, e que a curiosidade e a criatividade são a base de uma sociedade mais justa e empática. Formada em dança pelo Balleteatro e licenciada em Animação e Produção Cultural pela ESAP, tendo realizado estágio curricular nos Serviços Educativos de Serralves. Pós-graduação em Gestão das Artes pela Universidade Católica. Realizou várias formações em dança e movimento em Portugal, Londres, Bruxelas e Berlim. Realizou diversas formações da metodologia Forest School e Educação pela Arte. Criadora e coordenadora do projeto MD5 (danças históricas), desde 2003, com uma forte ligação às comunidades e honrando o compromisso entre história, arte e pessoas.
De 2016 a 2021 foi professora de dança contemporânea e criativa em diversas academias e escolas. Co-criadora dos Projetos artístico-educativos Mikini- Playgroup Brincar para Ser e Máquina – Laboratório de Inteligência Emocional e Consciência Social.
Foto: © Joana Rodrigues
EPRALIMA, Ponte da Barca
Helena Oliveira nasceu em 1980, em Vila Nova de Gaia.
Frequentou o Mestrado de Programação Cultural Arte e Intervenção Social da Universidade Fernando Pessoa no Porto. Licenciou-se em Educação Física e Desporto Pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Completou os cursos de Pesquisa e Criação Coreográfica e de Dança na Comunidade do Fórum Dança. Fez formações em Portugal e no estrangeiro com Lisa Nelson, Vânia Gala, Pippo Delbono, Vitor Hugo Pontes, Mafalda Deville, Bruno Dizien, Shai Faran, Cristina Planas Leitão, Pedro Carvalho, Vera Mantero, Madalena Vitorino, Emmanuelle Huyn, João Fiadeiro, Margarida Bettencourt, Marina Kaptijn. Colaborou como coreógrafa com o projeto escolhas em movimento, promovido pelo Instituto Profissional do Terço e com a Associação Pele, no projeto Ecoar, no estabelecimento prisional da Santa Cruz do Bispo e no projeto Partis apoiado pela Gulbenkian, onde o trabalho refletia as ilhas do Porto que culminou numa peça, com os habitantes dessas mesmas ilhas, intitulada “Call”. Formadora de dança e coreógrafa dos grupos Poesia no corpo, Corpo na Poesia da cooperativa Casa dos Choupos em Santa Maria da Feira, Ecos Urbanos e Habitus em São João da Madeira. Estes grupos participaram em festivais de arte comunitária e teatro de Rua como o MEXE-encontro internacional de arte e comunidade e o Imaginarius – Festival internacional de teatro de rua. Colabora com frequência nos projectos comunitários da Ondamarela, destacam-se os Dias de Património a Norte, em Miranda do Douro; as Portas do Tempo em Arcos de Valdevez, a Braga Cultura 2030, onde a inspiração foi António Variações e a peça “Língua” criada para o Tremor, festival de música em São Miguel.
Escola EB 2-3 Carteado Mena, Viana do Castelo
Escola EB 2-3 Padre Himalaya, Arcos de Valdevez
Escola EB 2-3 Vila Nova de Cerveira
Catarina Luís nasceu a 14 de Setembro de 1992 na cidade do Porto. A sua formação começa na ACE – Academia Contemporânea do Espectáculo, no curso profissional de Interpretação em 2008. Após terminar o curso, frequentou um ano a Escola Superior de Teatro e Cinema e seguidamente frequentou a Licenciatura na Escola Superior de Dança, onde acabou por concluir os estudos em 2015. Decide terminar a sua primeira licenciatura, terminando a Escola Superior de Teatro e cinema, Ramo Actores, em 2018. Na sua formação trabalha com Barbara Griggi, Amélia Bentes, Ruth Silk, Vítor Garcia, Patrícia Henriques, Howard Sonenklar, Álvaro Correia, Rui Pina Coelho, David Antunes, Maria João Vicente, Joana Providência, António Capelo, Zeferino Mota, Jean-Paul Bucchieri, Lucca Aprea. Durante dois anos trabalhou com a coreógrafa Amélia Bentes em peças como “Sem Chão, Sem Fim”. Participa em vários festivais com um colectivo criado pela mesma em 2016, Colectivo Neutro/Espaço Neutro, criações que a levaram a festivais como o Festival Furies, em Chalons-en-Champanhe, França, com a peça “Habita-me” de Maria Inês Silva. Trabalhou, em 2012, em Guimarães, capital europeia da cultura, com a companhia Fura Del Baus e com a companhia Footsbarn Travelling Theatre. Em 2015, faz a peça “Peça Romântica para um Teatro Fechado” texto de Tiago Rodrigues com estreia no Teatro do Bairro. Em 2015 tem também a sua primeira experiência no cinema, com a longa-metragem “Zeus” de Paulo Filipe Monteiro. Tem trabalhado com companhias como os Auéééu, Teatro do Bolhão, Colectivo 84, Teatro da Cidade. Trabalhou em alguns projetos com músicos, através dos laboratórios de jovens compositores, orientado pelo Luís Tinoco, nos estúdios Victor Cordón.
Foto: © Vitorino Coragem
Escola EB 2-3 + S de Paredes de Coura
Escola EB 2-3 + S de Melgaço
Escola EB 2-3 + S Sidónio Pais, Caminha
Escola EB 2-3 Muralhas do Minho, Valença
PAC . Cine Teatro João Verde, Monção
Inês Alves
Inês Alves, natural de Viana do Castelo, iniciou os seus estudos de Ballet Clássico aos 3 anos, tendo realizado os exames da Royal Academy of Dance – RAD.
Professora certificada pela IDTA, conta no seu currículo diversas formações com vários professores de renome nacional e internacional. Para além do seu percurso profissional ligado à dança, é ainda Licenciada em Design Gráfico, pela ESD – Escola Superior de Design.
A destacar:
Em 2017 o Curso de preparação física, com o professor Miguel Martinez.
Em 2018, a Formação de Professores do Método Classical Dance Australia – Preparatory Syllabus for Vocational Students, com a formadora Gillian Anthony.
E ainda nesse ano o Curso Intensivo de Progressive Ballet Technique – PBT, tornando-se assim professora certificada do método com a formadora Callie Sant.
Em 2019, termina a Formação Intensiva de Técnica de Pontas com Maria Luísa Carles, assim como a Formação de Modern Jazz, da IDTA com a formadora Shani Mitcher.
Ainda nesse ano termina a sua Pós graduação em Dança Contemporânea pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo . Onde conclui e apresenta a sua peça REDOMA, no Teatro Helena Sá e Costa, no Porto.
Atualmente é diretora pedagógica e professora na Academia de Dança En Avant – Paredes de Coura.