PORTAS DO TEMPO
Viagem no Tempo
Alto Minho 4D
ARCOS DE VALDEVEZ
8 dez | DoBarroco
CONFERÊNCIA
11:00 Casa das Artes
VISITA-PERFORMATIVA
15:00 Igreja Matriz
P COURA
12 JAN |Da Arquitetura Tradicional
VN CERVEIRA
9 FEV |Do Contemporâneo ao Futuro
Este é um programa da CIM Alto Minho: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira.
Tomamos o Alto Minho como território para múltiplas viagens no tempo. Contemplamos o território como um atlas que continuamente se vai desvanecendo e redesenhando em frente aos nossos olhos. Em cada município, uma porta de entrada: Do Megalitismo e Arte Rupestre, em Caminha; Dos Castros, em Monção; Do Romano, em Ponte de Lima; Do Românico, em Ponte da Barca; Dos Castelos e Fortalezas, em Valença; Dos Mosteiros, em Melgaço; Dos Descobrimentos, em Viana do Castelo; Do Barroco, em Arcos de Valdevez; Da Arquitetura Tradicional, em Paredes de Coura; Da Contemporaneidade e Futuro, em Vila Nova de Cerveira. A cada porta, a possibilidade de cruzamento de caminhos variados, porque a história é porosa e intrincada: «o passado nunca morre, nem sequer é passado» (W. Faulkner), e cada geração, cada época, constrói‑se sobre as anteriores, em camadas sucessivas e finas como folhas de papel. Numa organização conjunta do Teatro do Noroeste – CDV e das Comédias do Minho, e numa co‑programação entre estas estruturas e os coletivos Talkie–Walkie e ondamarela, propõe‑se um programa de Visitas Performativas, em estreita relação com os temas das diferentes Portas do Tempo. Estas Visitas Performativas juntarão artistas e cientistas, desde a conceção à materialização. Movem‑nos as palavras de José Mattoso: «as linguagens poéticas e científicas são interpretações diversas da mesma partitura».
No caso, o património do Alto Minho que nos serve de ponto de partida para uma viagem temporal e de desenvolvimento cultural e turístico.
CONFERÊNCIA
Celebramos nesta Sessão de Arcos de Valdevez o Barroco. Para a expressão do Barroco nas artes e arquitetura espalhadas por Portugal e, especialmente, pelo Alto Minho, contribuíram o propósito de manifestar a magnificente fé católica, numa socioculturalidade complexa. Mas a sua exuberância se deve, também, à disponibilidade de recursos, sejam eles humanos ou materiais.
Entre igrejas, santuários e a organização de espaços de fruição e celebração, temos a exuberância e dinâmica dos materiais trabalhados, o ouro das talhas e uma nova busca do clássico, para o colocar ao serviço de uma nova ideia de mundo. Neste património é-nos legado a síntese de alguns dos sentimentos mais caros às comunidades desta região: o poder da fé, a grandiosidade das celebrações, o fascínio das formas.
VISITA-PERFORMATIVA
Fruto maduro do processo de Contra-Reforma, o barroco teve particular expressão no profundamente católico Reino de Portugal. No jogo de influências europeias permanentes, os portugueses conseguiram criar linguagens próprias que se tornaram identificadoras e parte inamovível da sua matriz arquitetónica, entre as quais se destacam o azulejo, a talha, a cenografia, a espacialidade e um profundo rigor urbanístico. Arcos de Valdevez é uma jóia barroca primorosa, onde alguns dos melhores artistas deste período deixaram marcas indeléveis e moldaram o carácter único de uma vila de encanto.
ENTIDADE PROMOTORA
CIM Alto Minho
ORGANIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO
Centro Cultural do Alto Minho
Comuédias do Minho
Teatro do Noroeste – CDV
CO-PROGRAMAÇÃO
ondamarela
Talkie-Walkie
INVESTIGAÇÃO
Raul Pereira
CURADORIA DAS CONFERÊNCIAS
Álvaro Campelo
CONFERENCISTAS
Eduardo Pires de Oliveira
Manuel Joaquim Rocha
VISITA-PERFORMATIVA
ESPECIALISTA
Manuel Joaquim Rocha
EQUIPA ARTÍSTICA
Helena Oliveira
Miguel Ramos
COM A PARTICIPAÇÃO DA
Comunidade Local