DATAS
20, 21 e 22 de dezembro 2021
Oficinas Artísticas participantes dos 12 aos 18 anos
Horário 10:00/12:30 . 14:00/16h:30
Inscrições gratuitas até 13 de dezembro
AQUI ou nos locais indicados:
Arcos de Valdevez | MÚSICA | Rita Campos Costa | Inscrição na Casa das Artes
Caminha | TEATRO | Diana Sá | Inscrição na Biblioteca Municipal
Melgaço | DANÇA | Marco da Silva Ferreira | Inscrição na Casa da Cultura
Monção | DANÇA |João dos Santos Martins | Inscrição na Biblioteca Municipal
Paredes de Coura | TEATRO | Eduardo Frazão | Inscrição na Loja Rural
Ponte da Barca | TEATRO | Adriana Campos | Inscrição no Serviço de Ação Social e Saúde
Ponte de Lima | MÚSICA | Ricardo Baptista | Inscrição na Biblioteca Municipal
Valença | TEATRO | Mauro Hermínio | Inscrição na Biblioteca Municipal
Viana do Castelo | TEATRO | Margarida Mestre | EB 2/3 Carteado Mena
Vila Nova de Cerveira | TEATRO | Nuno Preto | Inscrição nos SMIS
Férias Mutantes | Oficinas Sazonais
As Férias Mutantes constituem momentos de trabalho coletivo imersivo, através das práticas artísticas, que permitem o cruzamento de experiências e conhecimentos variados e um forte envolvimento dos participantes. Exploramos o “eu”, o “outro”, o “nós” e percebemos a identidade como um processo em permanente construção. Cada grupo é orientado por um artista educador.
CLICA AQUI PARA ACEDER AO FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
Estamos em permanente mudança, mesmo que invisível aos olhos. Desde que nascemos, estamos em construção. Somos mutantes. Cada pessoa é única. Cada uma tem uma história só sua. Ninguém tem uma história igual, e todas importam. Que aborrecido seria o mundo se todas as histórias fossem iguais.
Somos feitos de muitos ingredientes. Alguns fazem parte de nós antes mesmo de nascermos. Não pudemos decidir sobre esses ingredientes originais, mas depende de nós o que fazemos com eles, bem como a escolha de outros.
Através de diferentes linguagens artísticas, exploramos o “eu”, o “outro” e o “nós” e percebemos que todos, em algum momento, nos sentimos sozinhos no que pensamos e sentimos. Mas “a solidão a dividir por todos dá menos a cada um”…
Aqui, não queremos ter medo de errar porque errar é uma forma de aprender. Houve até um filósofo que disse: “Se as pessoas não fizessem por vezes coisas disparatadas, nada de inteligente alguma vez se faria”.
Encontra-nos nas redes sociais: @projetomutantes
FORMADORES E OFICINAS
Arcos de Valdevez | MÚSICA | Rita Campos Costa
Sinopse
E se olhássemos pela janela e a paisagem nos entrasse pelos ouvidos?
Se olhássemos o outro e tudo o que víssemos fosse som – organizado? o caos? mansinho?
É que as conversas podem ser substituídas por música, assim como as ideias, as emoções e as sensações. Que som te diz o vermelho? E que paisagem sonora tem este poema? E agora dança-la?
A arte, com a música como forma de expressão, será́ um meio e um fim, um elo de ligação entre nós e o mundo. E é neste equilíbrio entre a leveza do ser, a seriedade do pensar, e a liberdade do fazer, que surge a mudança. Então o desafio será́ descobrir como nos expressarmos em pequenas peças experimentais, traduzindo as expressões artísticas umas nas outras, e criar uma bolha de exploração de texturas, formas, estruturas, escrita criativa e movimento.
Nota Biográfica
Rita Campos Costa (1988), com vincada educação artística na música e no teatro, e especializada no Direito à Educação, trabalha em campo como artista-pedagoga utilizando a prática artística coletiva posta em relação como uma forma de juntar pessoas, ideias e mundos. Demarca-se pela transversalidade de público que alcança, dos bebés de colo, aos doentes com Alzheimer, do projeto em campo de refugiados ao trabalho em casas de acolhimento.
É mentora e coordenadora artística e pedagógica do Frenesim, que utiliza a arte como motor de mudança, trabalho pessoal e criação de comunidade fértil.
Integra o ensemble feminino acapela Sopa de Pedra, do qual é cofundadora. Sonha que os dias possam ter 48 horas para que tudo seja possível.
Caminha | TEATRO | Diana Sá
Sinopse
Durante estes três dias propomos exercícios e jogos teatrais que promovam a valorização das valências e especificidades individuais, e técnicas para a sua utilização como mais-valia na construção conjunta de um objecto teatral. Através do jogo iremos procurar, de forma também lúdica, a forma como nos vemos, como vemos o outro e o mundo. Questionaremos através da expressão dramática a forma como nos relacionamos com o que nos rodeia. O que é comum e o que é único. Dessas descobertas surgirão os materiais que serão utilizados para a construção de um pequeno exercício onde o objecto final será a partilha das descobertas feitas.
Nota Biográfica
Diana Sá nasceu em Matosinhos, em 1978. Licenciou-se em Estudos Teatrais – Interpretação na Escola Superior de música e das artes do Espectáculo. Em 2001 começou a trabalhar como actriz e formadora. Numa primeira fase trabalhou, como actriz, sobre Teatro Físico que complementou depois com Teatro de Reportório e dramaturgias contemporâneas. Paralelamente lecionou em grupos informais e profissionais as disciplinas de Interpretação e Voz Falada e dirigiu espectáculos com grupos informais. Mais recentemente lançou-se como criadora tendo como mote a democratização da cultura promovendo espectáculos que facilitem o acesso ao espectador, apostando em textos inéditos de dramaturgos contemporâneos e repensando os espaços de apresentações.
Melgaço | DANÇA | Marco da Silva Ferreira
Sinopse
Wtv dance (whatever dance) é um workshop que pretende preparar o corpo para um dia de trabalho e usar isso como método de criação. Maioritariamente baseada em improvisações guiadas, usaremos o movimento como força motriz de formas, calor, velocidade e disponibilidade (física e imaginativa). Progressivamente, cada corpo constrói rampas de activação que são suportadas por uma energia colectiva. Ao longo dos 3 dias será explorado um exercício coreográfico que cruze a improvisação feita com o universo autoral de Marco da Silva Ferreira.
Nota Biográfica
Marco da Silva Ferreira tem formação em fisioterapia, mas é intérprete de dança desde 2008. Trabalhou com coreógrafos como André Mesquita, Hofesh Shechter, Sylvia Rijmer, Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes, Paulo Ribeiro, Jefta Van Dinther. Como coreógrafo, estreou-se com Hu(r)mano (2015) recebeu o prémio Jovem Criador Português 2015. Em 2017, estreou o seu espetáculo Brother, no âmbito do 85º Aniversário do Teatro Rivoli. Actualmente prepara digressões com as novas criações Bisonte (2019) e SIRI (2020). Foi artista associado do Teatro Municipal do Porto para as temporadas 17/18 e 18/19 e do Centre Choregraphique National CCN- Caen en Normandie entre 2019 e 2021.
Monção | DANÇA |João dos Santos Martins
Sinopse
Nesta oficina vamos explorar e experienciar diferentes construções de dança. Seja através de jogos, de partituras, de regras estabelecidas ou inventadas, a ideia passa por ativar relações entre corpos, objetos e o espaço. Nesse trajecto vamos observando formas de dependência, independência e interdependência, que se tornam presentes pelo toque, pela gravidade, por conexões invisíveis, pelo olhar…
Nota Biográfica
João dos Santos Martins (Santarém, 1989) é um artista cujo trabalho abrange várias formas como a coreografia, a exposição e a edição. Desde 2008, tem articulado a sua prática entre a produção de peças e a colaboração como bailarino com outros autores como Ana Rita Teodoro, Eszter Salamon, Moriah Evans e Xavier Le Roy. As suas peças são geralmente desenvolvidas em conjunto com outros artistas como em Antropocenas (2017), com Rita Natálio, e Onde Está o Casaco? (2018), com Cyriaque Villemaux e Ana Jotta. O seu interesse pelas genealogias da história da dança, processos de transmissão e a aliança entre prática e discurso, levo-o a criar, com Ana Bigotte Vieira, um dispositivo para o mapeamento colectivo da dança em Portugal — Para Uma Timeline a Haver; e a fundar um jornal semestral — Coreia — dedicado às artes e aos artistas.
Paredes de Coura | TEATRO | Eduardo Frazão
Sublimando o real
Ao individuo solicita-se capacidade de inovação, recriação e flexibilidade de forma a dar resposta às mudanças da sociedade, que continuamente se transforma. A criatividade como caminho para a afirmação da autonomia do pensamento e da acção, encontra lugar na expressão artística, espaço da transformação. Através da descoberta da nossa personagem, vamos encontrar também o protagonista da nossa história e de que forma sabemos ser secundários nas histórias de outros. Através desta relação dialética entre o eu e o outro, no espaço do todo, no momento presente vamos descobrir a nossa identidade. Explorar quem somos no espaço e no tempo, aqui e agora, antes e depois, eternamente. É no sentido de abrir estes caminhos da criatividade, de encontrar respostas dentro da partilha, motivação, amizade e encontro, que se propõe este Momento Teatral – Sublimando o real -, nas Férias Mutantes.
Nota Biográfica
Eduardo Manuel Pires Guerra Frazão nasceu em 22/11/1977. Mestrado em Teatro na área de especialização Ator/Encenador com nota final de 17 e licenciado em Estudos Teatrais – ramo ensino, Eduardo Frazão desenvolve trabalho como actor profissional desde 1998 e como formador desde 1999. Como actor trabalha regularmente em Teatro, Cinema, televisão, Dobragens, Locução e já coescreveu duas peças de Teatro e dois argumentos para cinema. Como formador começou a sua experiência no Bairro da Cruz da Picada em Évora através do projecto MUS-E. Professor e formador certificado pelo Centro de Acreditação de Braga, tem desenvolvido actividade como professor no Ensino Público, como formador de professores e através de workshops e formações pontuais na área do Teatro. A sua mais recente experiência foi como professor do #Estudo Em Casa.
Ponte da Barca | TEATRO | Adriana Campos
Perdidas e Achadas
A partir da história do homem que não fazia ideia de como haveria de dirigir-se a si próprio, esta é uma oficina-viagem pelo corpo, pelas palavras e pela alma que corre atrasada, atrás de cada um de nós.
Se alguém de facto pudesse olhar para nós lá do alto, veria que o mundo está repleto de pessoas com almas que correm atrasadas, atrás de si?
Inspirados na belíssima Alma Perdida de Olha Tokarczuk e nas poéticas imagens de Joanna Concejo, encontraremos almas perdidas e achadas, por perder e por achar, que se acharão e se voltarão a perder, num exercício que se repete ao longo de todos os invernos das nossas vidas.
Nota Biográfica
Adriana Campos escolhe o curso de Teatro e Educação depois de uma professora de história do secundário a afastar de estudar a preceito cronologias, artefactos e pessoas antigas. Tropeça na dança sem contar e descobre que afinal, o corpo também conta. Desdobra-se a imaginar desde então: no teatro2em1, em espectáculos-oficina para crianças onde experimentar conta tanto como contar, no projecto Vamos comprar um poeta que espalha manifestos pelas bibliotecas, no ProjectoEstúdio, na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra onde o lema é para contar não interessa o jeito, na formação para educadores e professores Expressão Dramática na sala de aula, em que o interessa é (a)riscar e ainda, no Teatro Amador de Brasfemes, em que contar é para toda a gente!
Ponte de Lima | MÚSICA | Ricardo Baptista
Sinopse
Nesta oficina convocaremos o som e a música para construirmos algo todos juntos. De que é feito o som? Como nos toca, como o usamos, prestamos-lhe mesmo atenção? E a música, o que tem dentro dela?
Nota Biográfica
Músico especializado em conceber e desenvolver trabalho com comunidades. Concebeu e dirigiu o programa “GuimarãesPlay” da Guimarães2012. Concebeu e/ou coordenou vários eventos musicais de grande escala com comunidades, como a “Orquestra da Bida Airada” (Ílhavo, 2014-20) e “Genau!” (Áustria, 2019). No Festival Tremor, concebeu e coordenou o “SomSimZero” 2018 e a abertura do Festival (2019). Foi facilitador, coordenador ou diretor artístico de projetos do Serv. Educ. da Casa da Música do Porto e do Circuito (Braga Media Arts). Concebeu e coordenou workshops e performances na École de Musique de la Ville d’Echternach, e centro de acolhimento de refugiados Konterbont Weilerbach (Luxemburgo). Foi artista em residência no West Way Lab 2014, e compôs e apresentou música para a “Smoke Signals”, de Glen Calleja. Compôs o espaço sonoro das peças de teatro “[Estávamos] para lá do tempo” das Comédias do Minho, “Sementes” – Comédias do Minho/Amarelo Silvestre, “Engolir Sapos” e “FluxoDrama” da Amarelo Silvestre. Ganhou em 2015 o prémio literário “Maria Rosa Colaço”.
Valença | TEATRO | Mauro Hermínio
Eu, Quem?
Perguntar quem sou eu? é muito mais complexo e fundo do que simplesmente dizermos o nosso nome, falarmos da nossa família, ou da nossa nacionalidade. Perguntar quem sou eu? é uma viagem sem fim a um mundo de descobertas que raramente, no meio de tanto ruído e tantas imagens, tantos tags e fotografias de perfil on-line, temos o tempo e as ferramentas para fazer. E ainda menos estamos habituados a ouvir as respostas. É que para baralhar ainda mais as coisas os outros também são “eus”, e também fazem poucas vezes a pergunta profunda sobre si. Vamos aprender a perguntar, pelo menos um bocadinho melhor, sobre nós. Porque fazer perguntas também é uma técnica, como aprender a dançar break ou fazer bolos de chocolate.
Nota Biográfica
Há 35 anos nasceu, e há 13 que se dedica à exploração. Diria que se vê como um astronauta, e assim ninguém o levaria a sério. Então não o diz. Trabalha ativamente, enquanto ator, professor, criador de projetos: COMICALATE (audiovisual), companhia do sítio (teatro).
É um ser cocriativo.
Em teatro, Invocação ao Meu Corpo, escrito e encenado por Guilherme Gomes, Teatro da Cidade. Fake News: naked fews, escrito e encenado por Ricardo Cabaça, 33 ânimos. UNSPOKEN, adaptado e encenado por Matilde Jalles e Mauro Hermínio, companhia do sítio.
Viana do Castelo | TEATRO | Margarida Mestre
Sinopse
Tudo está ainda por ser encontrado, porém temos tudo já dentro de nós. Esta oficina abre um espaço de liberdade para entrar nessa aventura de descobrir aquilo que sai de dentro através do corpo e da voz e a partir dos estímulos que damos à nossa imaginação. Serão conversas com os corpos no espaço. Será construção ao vivo daquilo que inventarmos juntos. Seremos inteiros. Com a voz à flor da pele.
Nota Biográfica
Tem formação em pedagogia, dança, som/música e performance, desenvolve um trabalho de criação artística em redor dos elementos corpo e voz, poesia e cena, escrita e musicalidade, cuidando dos elementos em doses intuitivamente certas de modo a escrever dramaturgias que conjugam diferentes linguagens artísticas para a cena, que ora interpreta, ora orienta outros a fazê-lo. Tem uma predileção por trabalho de CORO e por inventar formas contemporâneas de dizer o antigo. Desde o início do seu percurso que trabalha e experimenta projectos que intersectam Arte e Educação. É Mestre em Artes Performativas – Teatro do Movimento.
Vila Nova de Cerveira | TEATRO | Nuno Preto
Sinopse
A oficina que propomos faz do corpo e da palavra um lugar de experimentação e de encontro. Vamos fazer o pino para ler um mundo ao contrário, ou simplesmente viramos o mundo ao contrário. Seja como for… quando é que foi a última vez que fizeste uma coisa pela primeira vez? Disseram-me esta frase e desde então repito-a como se fosse a primeira vez.
Nota Biográfica
Nuno Preto é actor de formação, mas o seu trabalho tem sido tão diverso quanto a sua inquietação. Tem feito da música, da palavra e do corpo os seus lugares de tradução do mundo. Criou com Daniela Cruz o colectivo ESPAÇO INVISÍVEL, com o objectivo de mapear as relações do invisível com os territórios, através de projectos e programas de criação e mediação. Ler as palavras soltas dos territórios para fazer delas um texto novo.