DATAS
11 a 15 de julho de 2022
16 de julho: apresentação final
Oficinas Artísticas participantes dos 12 aos 18 anos
Horário 10:00/12:30 . 14:00/16h:30
Inscrições gratuitas de 22 de junho a 4 de julho
AQUI ou nos locais indicados:
Arcos de Valdevez | Inscrição na Casa das Artes
Caminha| Inscrição na Biblioteca Municipal
Melgaço | Inscrição na Casa da Cultura
Monção | Inscrição na Biblioteca Municipal
Paredes de Coura | Inscrição na Loja Rural
Ponte da Barca | Inscrição nos Serviços de Saúde e Ação Social
Ponte de Lima | Inscrição na Biblioteca Municipal
Valença | Inscrição na Biblioteca Municipal
Viana do Castelo | Inscrição na EB2,3 Carteado Mena
Vila Nova de Cerveira | Inscrição na Biblioteca Municipal
Férias Mutantes | Oficinas Sazonais
As Férias Mutantes constituem momentos de trabalho coletivo imersivo, através das práticas artísticas, que permitem o cruzamento de experiências e de conhecimentos variados e um forte envolvimento dos participantes. Exploramos o “eu”, o “outro”, o “nós” e percebemos a identidade como um processo em permanente construção. Cada grupo é orientado por um artista educador.
INSCREVE-TE AQUI ATÉ 4 DE JULHO
Estamos em permanente mudança, mesmo que invisível aos olhos. Desde que nascemos, estamos em construção. Somos mutantes. Cada pessoa é única. Cada uma tem uma história só sua. Ninguém tem uma história igual, e todas importam. Que aborrecido seria o mundo se todas as histórias fossem iguais.
Somos feitos de muitos ingredientes. Alguns fazem parte de nós antes mesmo de nascermos. Não pudemos decidir sobre esses ingredientes originais, mas depende de nós o que fazemos com eles, bem como a escolha de outros.
Através de diferentes linguagens artísticas, exploramos o “eu”, o “outro” e o “nós” e percebemos que todos, em algum momento, nos sentimos sozinhos no que pensamos e sentimos. Mas “a solidão a dividir por todos dá menos a cada um”…
Aqui, não queremos ter medo de errar porque errar é uma forma de aprender. Houve até um filósofo que disse: “Se as pessoas não fizessem por vezes coisas disparatadas, nada de inteligente alguma vez se faria”.
Encontra-nos nas redes sociais: @projetomutantes
FORMADORES E OFICINAS
Arcos de Valdevez | Casa das Artes | DANÇA | Yola Pinto
Sinopse
Tudo em nós é, e acontece, em movimento.
Desde que surgimos, assistimos à dança imparável das nossas células, que se inspiram no ar à nossa volta, mas também nos céus que surgem aos nossos olhos, nas palavras dos nossos livros preferidos ou até mesmo nas músicas que nos ficam no ouvido e que gostamos de ouvir dez vezes quando as descobrimos.
Nesta semana, vamos explorar, através da dança, essas mutações que tantas vezes começam em passinhos silenciosos e dar-lhes espaço para brincar com microvariações de nós próprios. Perseguimos uma ideia de escuta que parte do nosso próprio corpo e se estende em diálogo com os outros e com o espaço que ocupamos, como se fosse um espelho de constantes ligações.
O corpo humano e a sua capacidade infindável de movimento serão os ingredientes principais desta pesquisa, onde os gestos vão parar também ao papel. Um corpo de multirreflexos em constante transformação que, utilizando estas duas formas de expressão, inventa novas formas de “mutancriar”!
Biografia
Licenciada em Arquitetura pela FAUL. Conclui formação em estudos do Corpo no CEM, ingressando na Amsterdam University of the Arts/Dança (2001). Apresenta, desde 2005, o seu trabalho como coreógrafa, sublinhando Continuos me, Novo_Título Provisório, Poeira de Estrelas, FIT (in), bem como a parceria com o músico Simão Costa, através de espetáculos e instalações que exploram os processos físicos do som e da sinestesia.
Desenvolve com regularidade cruzamento entre território e comunidades, para públicos de todas as idades, utilizando muitas vezes o desenho como ferramenta paralela.
É professora residente do CEM desde 2003 e, pontualmente, professora adjunta convidada da Escola Superior de Dança/Lisboa.
O seu trabalho foi apresentado de norte a sul do país, Brasil, Holanda, Itália, Espanha e Hungria.
Fotografia © João Catarino
Caminha | Teatro Valadares | TEATRO | Tiago Araújo
Sinopse
Costuma dizer-se que a Identidade se constrói do interior para o exterior, do pessoal/privado em direção ao espaço público.
Mas quanta da nossa informação identitária se vai pensando e construindo de fora para dentro? Quanta informação visual, musical, tecnológica, fashionista, que nunca paramos de adquirir, tem a capacidade de moldar e construir o nosso desejo, tornar-se motor operativo da nossa performatividade e da forma como experimentamos o mundo?
Nesta oficina trabalhamos com as nossas influências e as nossas vozes falam e cantam através delas!
Biografia
Tiago Araújo nasceu em 1990, no Porto. Estudou Interpretação na ACE – Academia Contemporânea do Espetáculo (2006-2009). Em 2018, frequentou o programa de formação Recurso, criado pela Estrutura, em parceria com a mala voadora e José Maria Vieira Mendes.
É membro do coletivo artístico Silent Party, onde desenvolve trabalho de criação, consultoria dramatúrgica, sonoplastia e escrita.
Foi recentemente financiado pelo TMPorto, no âmbito do programa de investigação artística Reclamar Tempo, com o projeto JUKEBOX (2022).
Além de ator, performer, criador, cantor, DJ, beatboxer, é também dobrador de séries de desenhos animados, imagem real, documentários e conteúdos escolares nos estúdios Cinemágica, Som Norte e Porto Editora. Desde 2017 que é a voz de continuidade do canal Cartoon Network Portugal.
MELGAÇO | Casa da Cultura | MÚSICA | ARTUR CARVALHO
Sinopse
Nesta oficina será usada a música como ferramenta principal de expressão.
Corpo, percussão, voz, instrumentos formais e não convencionais, serão explorados de forma prática com a intenção de conduzir as experiências individuais dos participantes a criações colectivas.
Biografia
Artur Carvalho formou-se em Engenharia Civil no Instituto Superior de Engenharia do Porto. O seu envolvimento e paixão pela música levou-o a abandonar a profissão de engenheiro para realizar projetos de arte comunitária, tendo sempre como objetivo promover o desenvolvimento humano. De 2009 a 2020, colaborou com o Serviço Educativo da Casa da Música, como responsável pela criação e dinamização de Workshops e no desenvolvimento de trabalhos musicais com comunidades.
Participou como performer e coautor em espetáculos produzidos pela Casa da Música direcionados a crianças, famílias e público em geral, em alguns casos com projeção internacional.
De 2007 a 2014, dirigiu a área socioeducativa da Batucada Radical juntando, através da música, jovens em risco, pessoas sem abrigo, alunos universitários e apaixonados pela percussão. Desde 2016, é Diretor Artístico do projeto TUM TUM TUM, no âmbito do programa PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social da Fundação Calouste Gulbenkian – , com o objetivo de desenvolver competências sociais e de empregabilidade em jovens desempregados, através da música. Desde 2019 colabora com o serviço educativo da Braga Media Arts – Theatro Circo, dinamizando Workshops para a comunidade escolar e lecionando em formações.
Monção | Cine Teatro João Verde | TEATRO | Sandra Barros
Sinopse
Imaginar, experimentar, expressar o que pensamos, o que sentimos, as formas como vemos o mundo e nos vemos no mundo. Rir, respirar, pensar e, com o teatro, brincar… E ainda que cheguemos a assuntos sérios, fá-lo-emos com um sorriso e com o prazer da liberdade.
Biografia
Licenciada em Estudos Teatrais pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE). Profissionalmente desenvolveu trabalho em diferentes áreas teatrais – interpretação, encenação, dramaturgia, produção. Docente do curso de Teatro da ESMAE entre 2006 e 2012. Elemento da equipa do Serviço Educativo d’A Oficina entre 2012 e 2018. Desenvolveu diferentes formações teatrais para públicos distintos – crianças, jovens e adultos. Desde 2018, com o coletivo Burilar, tem desenvolvido diferentes projetos de cruzamento artístico, oficinas teatrais para diferentes públicos e apresentado leituras encenadas dirigidas a crianças e jovens.
Fotografia © João Roldão
Paredes de Coura | Centro Cultural | TEATRO | Catarina Aidos
Sinopse
Olhos Limpos Para Ver
A intermedialidade entre teatro e vídeo para treinar o olhar sobre o mundo.
Uma oficina que é um lugar seguro e de experimentação onde se debatem visões sobre o mundo e sobre cada um de nós. O confronto e o diálogo permanente connosco próprios e com o Outro. Procuraremos responder à pergunta: o que faço eu aqui?
Fixando a proposta artística entre os registos documental, biográfico e ficção, durante uma semana exploraremos a fabulação como ferramenta de transformação pessoal e coletiva. “Ser o Outro do Outro” é o maior desafio a que nos podemos propor e o Teatro abre caminho a essa consciência para chegarmos a um objeto artístico singular, único, intransmissível. “Eu sou um corpo que diz eu” é o mote desta oficina mas que, por absurdo que possa parecer (e que bom é explorar o absurdo também!), nada tem de trabalho individualista e autocentrado. Pelo contrário, partimos de cada um para chegar ao mundo, a uma hipótese de mundo.
Biografia
Catarina Aidos, 34 anos, é licenciada em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra. No percurso académico participou no European Network of Research and Documentation of Performances of Ancient Greek Drama (Epidauros, Grécia) e frequentou a licenciatura em Teatro da Masarykova Universitá e em Formação de Actor na JAMU (República Checa) assim como o Mestrado em Artes Performativas – Teatro, na Escola Superior de Teatro e Cinema.
Além do seu percurso como atriz, tem-se dedicado desde 2009 a construir e desenvolver projetos de práticas artísticas para a inclusão social, inicialmente enquanto Coordenadora do Departamento Educativo do Teatro IBISCO e, mais recentemente, enquanto Diretora Artística da Cusca Cultura e Comunidade em projetos como Mare Liberum, prática teatral com jovens a cumprir medida tutelar educativa em Centros Educativos da DGRSP.
Ponte da Barca | Casa da Cultura | TEATRO | Maria Gil
Sinopse
Vamos fazer vários exercícios de teatro e de dança que nos permitem conhecermo-nos melhor a nós mesmos e conhecer/compreender melhor o mundo que nos rodeia. A apresentação pública final será o resultado da miscelânea das experiências vividas ao longo da formação.
Biografia
Maria Gil nasceu em 1978 e não sabe quando vai morrer, embora tenha intuições. Faz teatro, escreve e ensina. Estuda, lê e caminha. Feminista e abolicionista penal. Vive em Sintra.
Ponte de Lima | Escola António Feijó| TEATRO | Raquel André
Sinopse
Um pouco por todo o mundo assistimos a movimentos políticos impulsionados por adolescentes, discursos que nos emocionam, manifestações que nos convidam a gritar com eles, formas de expressão com criatividade e energia, que muitas vezes nos deixam sem resposta.
Acreditando na voz d_s adolescentes como força de uma geração que tomará conta do nosso futuro mais próximo, a palavra é del_s, os manifestos são escritos por el_s. A Liberdade, a Sociedade, o Amor, o Tempo, a Democracia, … é questionada por ele_s.
Através de uma metodologia de criação que parte de biografias pessoais, objetos pessoais e muita ficção, este workshop tem como objetivo aproximar _s jovens às novas linguagens teatrais. Através de exercícios de composição cénica, pretende-se que percebam como as breves narrativas quotidianas podem originar histórias e composições teatrais.
Biografia
Raquel André é colecionadora, formadora, performer e criadora. Doutoranda bolseira
no Centro de Estudos de Teatro da FLUP e Mestre pela Uni. Federal do Rio de Janeiro em Artes da Cena, com investigação em Coleccionismo nas Artes Performativas. O seu trabalho tem sido apresentado em vários países da Europa, América do Sul e do Norte. No Rio de
Janeiro colaborou com Bel Garcia, César Augusto, Marco Nanini e Fernando Libonati, em criações da Cia dos Atores e projetos no Galpão Gamboa. Trabalhou com adolescentes no projeto Kcena no TNDMII e no projeto Labor no Teatro LU.CA. O projecto de 10 anos – Coleção de Pessoas – é uma marca indelével no seu percurso e pensamento nas artes performativas. Uma colecção vasta, multidisciplinar e irrepetível, que reúne 4 projectos: Coleção de Amantes, Coleção de Colecionadores, Coleção de Artistas e Coleção de Espectador_s. Todos as colecções têm como foco a interacção e encontro com os habitantes de um determinado território. A partir de encontros um para um, Raquel faz espectáculos, performances, conferências, livros e exposições para criar um arquivo do efémero.
Fotografia © Afonso Sousa
Valença | Auditório da Biblioteca Municipal | DANÇA | Henrique Furtado
Sinopse
Será importante saber quem eu sou? Porquê? E se eu não souber, o que vão achar os outros de mim? O que acho que os outros acham de mim? O que os outros acham de mim tem um efeito em quem eu sou? A opinião que os outros têm de mim, determina-me e configura a minha identidade? Altera e define o meu estar?
Será possível ser-se como uma folha em branco, imune a julgamentos e preconceitos? Mas, se eu fosse como uma folha em branco, mover-me-ia? Ou alguém me faria mover? O que me faz mover? O que é que dentro de mim me faz agir e dançar? O que é que fora de mim me faz agir e dançar? E quando estou parado, esses impulsos adormecem? Será possível que a minha identidade entre em hibernação? Será que são as minhas intenções intrínsecas que me colocam em movimento no mundo ou será o confronto com o mundo que provoca em mim intenções de movimento?
E se eu fosse o único ser humano no planeta, mover-me-ia?
E se eu perdesse a memória, sobraria alguma parte de mim que dissesse que eu existo?
E se eu perdesse os sentidos todos, que parte de mim restaria para dizer que existo?
Nesta oficina, vamos explorar estas questões, e outras. Vamos perguntar quem somos mas também perguntar para que serve perguntar quem somos, e porque o fazemos. Por um lado, recorrendo a ferramentas coreográficas, vocais e da escrita; por outro lado, acolhendo as inquietações, vivências e experiências pessoais de cada um dos participantes como pontos de vista a partir dos quais criar, formular e experimentar teorias.
Biografia
Formado em engenharia de energia e meio ambiente, efectuou a sua formação artística em várias instituições francesas (INSA Lyon, CDC Toulouse, Royaumont…).
Desenvolve a sua prática artística principalmente entre a criação coreográfica e a colaboração como bailarino / performer com vários artistas tais como Bleuène Madelaine, Eric Languet, Aurélien Richard, Céline Cartillier, Tino Sehgal, Salomé Lamas, André Uerba, Sofia Dias & Vítor Roriz, Ana Polónia, Vera Mantero, Tania Soubry e Boris Charmatz. Dedica-se também à investigação, à pedagogia e à escrita em relação com a dança. Tem estado envolvido como dramaturgista nas coreografias de Nicolas Hubert e Giulia Arduca.
Nos seus trabalhos destaca-se a sobreposição de géneros, a presença vocal e o(s) espaço(s) da imaginação.
Viana do Castelo | EB 2,3 Carteado Mena | TEATRO | Marco Paiva
Sinopse
“Corta e Cola – Ou uma outra maneira de escrever a História do Teatro” – O desafio não é fácil. Durante uma semana assumimos o compromisso de escrever uma outra Historia do Teatro. Trocamos a Grécia Antiga por Viana do Castelo e, rodeados de alguns dos textos mais emblemáticos da dramaturgia Mundial, fazemos com que o Hamlet tenha uma conversa muita séria com a Medeia e juntos decidam reorganizar a paisagem da cidade. Enquanto descobrimos o que o Teatro já fixou na história, olhamos para nós e para o nosso território e encontramos o futuro que desejamos. Exploramos a nossa imaginação, redescobrimos os limites do nosso movimento, aprendemos a gritar alto e a fechar os olhos sem medo. Cortamos e colamos o que desejamos na paisagem.
Biografia
Marco é licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema e detém o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral École Des Maîtres. Tem vindo a colaborar como actor e encenador em diversas estruturas e assume a coordenação artística do projeto Crinabel Teatro.
Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas inclusivas.
Colaborou com a Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Lusófona, IADE, Escola Superior de Educação e Escola profissional de Imagem, nas áreas do teatro, da educação pela arte e da mediação cultural.
Vila Nova de Cerveira | Cineteatro | MÚSICA | Ricardo Baptista
Sinopse
Nesta oficina convocaremos o som e a música para construirmos algo todos juntos. De que é feito o som? Como nos toca, como o usamos, prestamos-lhe mesmo atenção?
E a música, o que tem dentro dela?
Biografia
Ricardo Batista é músico especializado em conceber e desenvolver trabalho com comunidades. Concebeu e foi o diretor do programa “GuimarãesPlay” da Guimarães2012. Concebeu e/ou coordenou eventos musicais de grande escala com comunidades, como a “Operação BigBang”, a “Orquestra da Bida Airada”, “Ode to Joy – a citizens orchestra”, “Mewga Muzika” e “Genau!” – Festival Der Regionen . No Festival Tremor, concebeu e coordenou o “SomSimZero” e a abertura do Festival em 2019.
Foi facilitador, coordenador ou diretor artístico de projetos do Serviço Educativo da Casa da Música do Porto e do Circuito – serviço educativo da Braga Media Arts. Concebeu e coordenou workshops e performances na École de Musique de la Ville d’Echternach, e centro de acolhimento de refugiados Konterbont Weilerbach e no programa Aldeburgh Young Musicians. Foi artista em residência no West Way Lab 2014, e compôs e apresentou música para a performance/filme/poesia “Smoke Signals”, de Glen Calleja. Compôs o espaço sonoro das peças de teatro “[Estávamos] para lá do tempo”, das Comédias do Minho, “Sementes” – Comédias do Minho/Amarelo Silvestre, “Engolir Sapos” e “FluxoDrama”, da Amarelo Silvestre. Ganhou, em 2015, o prémio literário “Maria Rosa Colaço”.